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Antonio Carlos dos Reis
Ótima série, com roteiro redondinho e questões bem pertinentes, mas o jogo, no qual a série é baseada, tem um impacto ainda maior, pois é você que executa as ações e toma as decisões.
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Wlander Kwasniewski
Muito bom o texto. Vale acrescentar que a dramaturgia é abordada pela estrutura de "road movie", na qual as personagens evoluem a medida que fazem uma jornada de busca de um objetivo de salvação (pessoal e, neste caso, da própria humanidade). Não são estáticos, interagem com os que estão no caminho, e trazendo cada um deles sua história traumática (perdas, frustações, impotência). A substituição assumida pelos personagens em relação a suas carências (filha, pai) determina as decisões que tomam.
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WELLINGTON SILVA DE MIRANDA
Irretocavel.
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Carlos Telles
Excelente texto.
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Carlos Telles
No livro Eros e Civilização, Marcuse já dá uma ideia do que você falou.
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Nilton Silva
O emocionalmente frágil nos dias de hoje não tem sido privilégio das crianças. Muito pelo contrário, diga-se de passagem.
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D Monteiro
Cara Vera, muitissimo grato pelo teu texto. Apenas um detalhe que gostava de ressaltar: que apocalipse trata-se de um gênero literário, e apocalíptica trata-se de uma mentalidade, uma forma de pensar específica, cuja expressão se dá por diversas formas literárias. Bem haja.
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Marcos Benassi
Aliás, relendo seu texto, percebi que comentei em artigo excelente do José Eli, desta mesma folha, exatamente sobre "salvar-nos de nós mesmos", em contexto mais amplo, mas correlato. A quem se interesse por uma crítica *fina* ao Luloverno, texto vale a leitura: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2023/04/inquietante-mancada.shtml
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Marcos Benassi
Putz, Vera, caríssima, que bela dica contraintuitiva: também não gosto, na média, desses blás de catástrofe, tudo pasteurizado, e não iria assistir nemfú, não fôra esse seu cutucão. Há anos, eu, que não sou cinéfilo nem tenho grandes reflexões sobre a arte, sou um rigoroso espectador de roteiros: pisou na bola, eu vazo. Ontem mesmo, re-espiei Blindspot e Blacklist e, decididamente, não passo da onde abandonei 2anos atrás: que monotonia... Gratíssimo! Bom ver reflexão útil e atriz jovem talentosa
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paulo rogerio alves pacheco
Vera, você considera saudável para uma menina - de verdade- em torno de 13 anos,interpretar um papel destes. Sempre me pergunto isso, vale dizer, se certos papéis interpretados em filmes, novelas etc por crianças são saudáveis para os seus próprios desenvolvimentos como crianças que são, ou seja, não lhes roubama infância. Gostaria de vê-la escrever sobre isso!
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Marcos Benassi
É, Paulo, não somente porque sua infância lhe é "roubada", mas também porque expostas às agruras - tá, também a certas delícias - do estrelato. É questão que vem desde Shirley Temple, né? Hoje, potencializada.
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Andrea Rebouças Barbosa
A atriz tem 19 anos.
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vera iaconelli
No caso, Bella Ramsey tem 19 anos. Mas acho que a questão é boa.
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ROSANGELA SILVESTRIN
Muito bom. Para onde está sociedade ocidental está rumando? Aqui estou rodeada, 75%, dos habitantes tem certeza que a solução para os casos tipo os das escolas é colocar um ente em cada porta. Oh! Coitados.
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Tadeu Humberto Scarparo Cunha
Cara Vera notável seu artigo,pergunta que não cala, haverá retorno nesta freeway para o desastre?
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Ailton Costa
Sensacional. Sobre as séries do tipo penso que são, como diversão e, na melhor das hipóteses, um lixo. Talvez sejam superadas na sua inutilidade e insignificância por "reality shows". Penso também que hoje as crianças já vivem o pior do ser humano desde há muito tempo, e entendo que a nossa falha, é deixar que isso seja entendido como normal para o estágio de (in)volução da humanidade. Mas essa é só uma opinião...
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ENNIO BALDUR HAMMES SCHNEIDER
Ailton, também concordo com a tua opinião. Seguramente!
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C iacute cero Jos eacute Assad Pereira
Concordo com você, Ailton. O advento das redes sociais sem regulação efetiva alguma nos remete a tempos de autofagia social grave. Um "oceano de ignorância" transmitido continuamente pelas plataformas digitais e pulverizado de forma celular, nos encurrala para a distopia social completa. Difícil prognosticar, neste quadro, evolução com tempos de paz.
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C iacute cero Jos eacute Assad Pereira
Concordo com você, Ailton. O advento das redes sociais sem regulação efetiva alguma nos remete a tempos de autofagia social grave. Um "oceano de ignorância" transmitido continuamente pelas plataformas digitais e pulverizado de forma celular, nos encurrala para a distopia social completa. Difícil prognosticar, neste quadro, evolução com tempos de paz.
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Adriana Duarte
Excelente texto.
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