Ruy Castro > O biscoito fino Voltar
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Não entro na disputa; biscoito é biscoito, bolacha é bolacha. Aqui em MG, temos bolacha de Maizena e biscoito frito. Na padaria nunca me ofereceram bolacha frita como iguaria no café da manhã, e o dia que quiserem me vender biscoito de Maizena, declinarei. IndigerÃvel.
Ruy querido, quer saber de mais uma? Em Sampa sempre se comeu biscoito de polvilho e jamais bolacha de polvilho. Logo paulista ou paulistano que desconheça a palavra biscoito só pode estar de sacanagem:) Beijos cheios de bossa aqui da Austrália! Ju :)
Curiosa diferença entre os dois linguajares se dá no conserto do carro batido. No funileiro ou no lanterneiro?
Poizé. E a gente que não combina nem entre SP e RJ (e MG, deixa eu entrar no assunto), que dirá acordo ortográfico com a Terrinha. É demais que tenham querido nos impor tal patranha.
Se for uma bicicleta, será consertada pelo cicle ou pela bicicletaria?
Carioca da gema que mora há muitos anos em Ubatuba, é meu divertimento dizer a mesma coisa. Quando digo biscoito e querem corrigir peço que olhem as embalagens, além disso, bolacha é tapa na cara!
Troque por pipoca, dá para ler no Rio e em São Paulo.
Em sadomasoquês: molhar o biscoito com umas bolachas.
Hahahahah, a blague é boa, mais num funúncia, não...
A minha geração, anos 50 e 60, só comia biscoitos, aimoré, s luiz, duchen. Bolacha, só a maria, redonda e achatada. Havia também biscoito de água e sal. Por que e quando mudou, não sei
"cara de bolacha", redonda, achatada. "Vou te dar uma bolacha na cara" , tem de ser na cara, fora dela é tapa. Tem a bolacha que é de Maizena, de água e sal, mas tem o biscoito que é de polvilho...
Hahahahah, baixou espÃrito de Abujamra no Ruy: "provocações"! CarÃssimo, eu não gosto do sotaque de nenhuma das duas metrópoles, mas o do Rio é menos ruim. Descendo que se tiver que haver algum "oficial", que seja o de Pernambuco, de Recife. Isso posto, considerando que os vinis são chamados de "bolacha", historicidade por historicidade, as guloseimas achatadas assim também o sejam. As ideias do seu Oswald, parecem-me servidas em formato gorducho, o dos biscoitos Globo... Hahahahah!
Olá Marcos Benassi, obrigado pelos comentários e pela audiência. "Provocações" são lembranças, todas boas, mesmo aquelas mais difÃceis. Se em um sonho Abujamra me fizesse a clássica pergunta: "O que é a vida" Rafael? Eu responderia sem titubear: "Provocações" meu caro, e daria nele um abraço falsamente falso, ele saberia certamente, e fingiria não saber, que era verdadeiro.
E as, pendengas dessa natureza são uma Soda dupla, um bis-coito! Desculpaê... Hahah!
Paulistana e digo biscoito. Só quando é maisena. As receitas pedem bolachas maisena.
Voce nao e' do Rio, Ruyzao, voce e' mineiro, de Caratinga, meu amigo! :)
Biscoito finÃssimo, esse texto!!
nao se atenha a este editor que teve um lampejo de ignorância. convenhamos, biscoitos, biscoutos, eu vivo em JacareÃ, a 80 quilômetros de São Paulo e a cidade é conhecida como a terra do Biscoito, alguns ainda dizem Biscouto. dá logo uma bolacha, um tapa, neste papo e sigamos em frente. Agora se o sinal ou o farol fechou eu não sei. a diferença esta no sotaque.
Nem ao semáforo escapa dessa, Paul: nuns interiores mais caipiras, até ele, inequÃvoco, é chamado "semafóro"... Este é um paÃs polissêmico e policÃstico! Hahahah!
Nada além dos maneirismos locais que tendemos achar certo aquele que ouvimos desde cedo. Vou também pela embalagem dos biscoitos (?) onde não há algum que seja chamado de bolacha mas os amigos paulistas estão certo dentro de sua visão. O que importa é sermos felizes.
Nunca vou entender como o simplório pronome carioca 'isso', tão expressivo para indicar a coisa e onde se encontra, em São Paulo virou invariavelmente 'isso daÃ'... Não é só um vezo linguÃstico - deve ser resultado de algum... deixa pra lá!
Pois eu só comecei a implicar com isso "daÃ" quando o Bozo botou a expressão a serviço de sua indigência vocabular-linguÃstica, carÃssimo Ayer: enquanto não houve a apropriação caipiro-bozolóide, isso nunca me incomodou. E, não fosse o (bis)coito ao qual o alemão alzheimer submete meu célebro, lembraria tempestivamente de mais uns dois ou três maneirismos linguÃsticos horrorosos do Quadrúpede-ex-Chefe.
E foi assim que o biscoito (ou a bolacha) devolveu Oswald de Andrade ao centro do palco. Divertido!
Texto divertido, mas a nostalgia do primeiro parágrafo permaneceu. O empobrecimento do mercado de revistas foi uma perda enorme. E com um agravante: comprar tÃtulos digitais é pedir para se estressar, pois são deletados com o tempo. Perdi toda uma coleção de TIME e The Atlantic assim. Minha The New Yorker, depois disso, chega invariavelmente fÃsica. A Editora Abril, semelhantemente, deixou saudades da Mundo Estranho e das suas versões de Aventuras na História e Vida Simples.
Nossa, que bobagem, Ruy Castro! Que fixação nessa disputa boba, na mesma linha da discussão sobre a Semana da Arte Moderna. Parece coisa de criança.
Monica, como seria bom se as discussões, polêmicas fossem resumidas a biscoito/bolacha. O Brasil esta pesado demais, os quatro anos atrás foram só odio e os resquÃcios disso permanecem.
Como se chama um tapa na cara em sumpau
"Sabia que o sabiá sabia assobiar" ou "Sabia que o sabiá sabia assoviar"
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