Ilustrada > Alice Walker discute trauma da mutilação genital em novo livro Voltar
Comente este texto
Leia Mais
IncompreensÃvel porque a Folha entrega a uma antropóloga, relativista como o ofÃcio obriga, uma crÃtica literária. Nada contra desde que desse voz ao outro lado, aquelas que se erguem no mundo contra essa prática brutal, que não tem nada de circunscisão, mas de mutilação torturante, e também à s vÃtimas. Teria sido sensato engavetar esse texto, para publicá-lo junto com uma visão diferente da autora em questão. Ou essa história de "circuncisão" é visão da Folha?
Uma das crÃticas mais estú/pidas que já li em qq publicação. A relativização de uma prática em crianças e em mulheres que mutila (quando não as mata por infecções que podem ocorrer anos seguidos após o ritual (sic). E que visa a pureza (sic) das mulheres que não terão prazer ou tentações e portanto servirão a seus maridos. Frequentemente acompanhadas de venda pelos pais a homens mais velhos e que podem pagar pelas meninas sem qq voz ou escolha pelas próprias. Que absurdo!
O artigo trata do "trauma da mutilação genital", começa com uma tremenda passada de pano para essa prática de outras culturas (o que, segundo a articulista, é requisito para tomá-la por digna de compreensão e respeito) e, no quinto parágrafo, diz que "não cabe ousar propor a extinção da prática". Não sou mulher nem ginecologista ou antropólogo, mas este tema causa em mim o mesmo asco da mutilação de pés femininos da China, que com certeza se acabou devido ao olhar intrometido do Ocidente.
Eloisa Giancoli Tironi, você tem razão. Mea culpa! Essa prática hedionda é predominante nos meios islâmicos, mas também ocorre junto a cristãos do Egito, Sudão, Etiópia. A igreja copta já a condenou.
Júlio César, esta prática não é islâmica. Nas regiões onde é praticada vivem pessoas de várias religiões, inclusive cristãos que a usam. É um costume cultural, ligado ao patriacardo. A mulher deve ser só objeto sexual para o homem e servir para a reprodução. Lhes é negado oo prazer sexual. Trata-se principalmente disso. Uma mulher "digna" não deve ter estes sentimentos. Informe-se sobre os vários tipos de "circuncisão" feminina. É castração.
Para concluir: Não sejamos hipócritas nem idiotas, pois até o relativismo cultural tem limites.
Malditos ocidentais! Não sabem apreciar a beleza do pé feminino torcido, atrofiado, destruÃdo, que causa dores lancinantes à sua dona... Há uns 20 anos vi um documentário na TV sobre essa prática chinesa horrÃvel, fiquei chocado e quase chorei; depois tive um pesadelo em que minha filha era submetida à redução dos pés. Agora os gringos querem intervir de novo em outras culturas e proibir a mutilação genital. Que absurdo! Deixem os islamitas circuncidar suas mulheres em paz! (Contém ironia.)
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustrada > Alice Walker discute trauma da mutilação genital em novo livro Voltar
Comente este texto