Excelentes e lúcidos comentários sobre o filme, seguidos de cuidadosa reflexão...

A partir do início do século 20 houve completa abertura e revolução do que era produzido na arte. Pintura e Escultura foram considerados meios limitados para representar o que o Homem quer deixar como sua manifestação livre do olhar e pensar. O cinema surge nesta época e não acompanha este processo, libertou-se da narrativa clássica nos anos 60 e de lá para cá muito mudou. Quando vamos ao museu não gostamos de tudo mas temos que olhar sem preconceitos. A arte é espelho do mundo.

Não consegui terminar de assistir. Achei péssimo. E pior ainda a não valorização do filme Afertsun pela academia.

Parei após 50 minutos. Retomei, assisti parecendo que nunca acabaria. Quase todo filme poderia ser transposto para um livro. Dados meus poucos conhecimentos literários, não me parece que algum escritor conseguisse fazer o mesmo com o filme em questão. Então se não posso contar a história em um livro me parece que é algo incompreensível. Imagino que em 3 ou 4 anos terá se transformado em cine trash, ao oposto de outros que se transformaram em cult.

O filme me fez lembrar do pastelão Kung-Fusão. Mas o que é a vida senão matar o tempo?

Achei difícil de assistir e tentei ter boa vontade com o filme, como o autor do texto. Algo se salva, mas realmente o visual e a narrativa cheiram a coisa barata e descuidada.

Filme chato e enfadonho.

Achei muito duro ter de ficar mais de duas horas assistindo a esse filme, que tem como pano de fundo uma pendência fiscal de uma lavanderia, negócio de família. Ao final, a pendência é sanada, há um desfecho favorável à empresa junto à Receita Federal. Afetivamente, apesar dos desentendimentos entre mãe e filha, ao término ambas reforçam laços no universo principal (real), o da lavanderia, na qual há uma existência fiscal e afetiva.

Ato falho na história do padeiro?

Exatamente sr.Cândido, me senti um idiota vendo esse filme louco. Mas vejo que não estou sozinho. Essa porcaria jamais deveria ter ganho o Oscar.

Meu caro, tenho 37 anos e me senti como vc e sua esposa. Depois da notícia do Oscar, propus ao meu companheiro assistirmos. Eu não aguentei e dormi. Ele que é seis anos mais novo que eu, adorou. Falou entusiasmado comigo no dia seguinte e reforçou que eu deveria "tentar de novo" rs.

Curiosa questão geracional. Muitos, em geral mais velhos, são incapazes de abstrair do esdrúxulo e do desconforto que o filme propõe. Não é ao acaso, dos muitos entendimentos sobre a maluquice do roteiro, pode-se pensar na relação mãe e filha como uma colisão filosófica sobre o mundo moderno: para a filha ninguém é, nada faz sentido aparente e continuar não vale a pena. A mãe não nega, mas a despeito de tudo, se resigna voluntária e conscientemente ao fado e ao prazer do seu próprio universo.

Obrigadão Candido pelo texto, pois eu já me contava com graves problemas cognitivos, tudo porque não consegui passar de 20minutos vendo este filme. Cansativo, bizarro, esquizo, prefiro ser um 'ninguém'.

Excelente texto. Nada como a capacidade de aprender, de escutar as diferenças e evoluir. Eh melhor pior filme que já assisti, brilhante e bizarro. Moderno e antiquado. Uma obra de arte única Critica desse mundo sem afetos onde esquecemos das pessoas e da vida na burocracia do dia a dia como se pudéssemos viver várias vidas ao mesmo tempo.Não podemos. Fazemos escolhas e vamos viver com elas. Se evoluirmos com elas ganhamos, como fez o autor (com quem já tive o prazer de estagiar no Creditanstalt

Parabéns Candido Bracher pelo excelente texto. Cada um faz suas escolhas. Penosamente eu e minha esposa conseguimos assistir 40 minutos do filme. Posteriormente, assisti até o final sozinho. Escolhi a fila nada a declarar. O filme não é a arte que aprecio.

Realmente, outros filmes já passaram essa mesma mensagem de forma muuuitooo mais artística. Ainda, por ter diversos fillmes que poderiam levar parte dessas estatuetas, unificadas nesse ano, os eleitores da academia fizeram sua propaganda de serem de vanguarda cult.

Uma outra forma de interpretar os mundos paralelos seria enxergá-los como os traumas e experiências que a vida causa em nossa mente e em como isso acaba abrindo realidades paralelas em nós e influenciando na forma como interpretamos o mundo. Por exemplo, se na sua infância alguém disse que você tinha pernas finas e esse comentário lhe deixou uma marca, um mundo paralelo se abriu em sua mente, e fez com que vc sempre sentisse vergonha de usar uma saia/short. Enfim, há várias formas de interpretar

Acho que envelheci. Assisti a esse filme, pensando que era um do J. Chan, sem roteiro. Gostei da atuação dos atores, mas não gostei daquela parafernália sem pé e sem cabeça. Depois da premiação fui rever, tem filme que após uma revisão a gente entende. Piorou. O cinema hoje está assim. Alguém precisou rever Casablanca para entender?

Por que serei submetido a avaliação antes de publicado ?

Pior filme que já vi, Igualando o escolhido por críticos como o melhor de todos até hoje. O mais preocupante até não são esses filmes fraquíssimos, mas a rasa inteligência permitida no meio dos críticos deles