Alguns comentários raivosos me deixaram tranquilo: o autor do texto tocou num ponto que merece discussão.

O texto foi removido a pedido do autor.

Seria mais proveitoso para a sociedade um equilíbrio medíocre ou expoentes de excelência que servirão de celeiros de produção científica?

Difícil acreditar que se queira socializar recursos sem considerar nenhum mérito intelectual, seria como abandonar toda e qualquer referência do pensamento acadêmico em prol de uma equivalência social, racial e economica. Viva o comunismo das ideias e pensamentos, viva a mediocridade! Chegamos ate aqui como?

Excelência na área política neste país é utopia . Exemplos de demagogia são incontáveis, basta ver aquela nomeação de uma senhora que ocupou o cargo máximo do país, ser nomeada para uma instituição financeira mantida pela a sigla BRICS. Será pelo mérito? Qual ?

Em algumas áreas a excelência deve prevalecer. Principalmente na investigação científica.

O mais belo exemplo disso é Wittgenstein. Por exigência de seus pares publicou uma grande obra super elaborada, mas a qual veio a negar totalmente e em caráter definitivo, passando a defender ideias radicalmente opostas. Assim, número de citações de seu trabalho lhe traziam o sentimento contrário ao dos que se vangloriam. Excelente artigo.

Seu Érico, instigante discussão, à qual faço duas observações: (a)A cientometria toma determinados indicadores como critério de excelência; por exemplo, número de publicações e citações. Evidentemente frágeis, fomentam o muito discutido e pouco modificado "produtivismo". (b)Considerar que "distúrbios psíquicos" podem deixar indivíduos pra trás é até gentil: uma pletora de loucuras, como o autoritarismo e a insociabilidade, impulsionam a alta produtividade científica, e são glorificadas.