Uma análise inteligente e esclarecedora - porém reducionista e panfleteira. Julgar um personagem de romance é ridículo. Lolita é um dos grandes romances da língua inglesa - e deve ser lido como tal. A autora nega, mas tenta cancelar o romancista, um dos maiores autores modernos, que não tenta naturalizar a ação de HH. Se a colunista ler a Bíblia com essa visão, vai ter o que escrever nas próximas décadas. Humor, naturalmente.

Excelente e esclarecedor artigo. Parabéns à autora.

Políticas públicas que reconheçam o problema fundamental do patriarcado e da violência machista e misógina que grassa historicamente contra meninas e mulheres cobrariam uma sociedade mais afetiva, cuidadosa e educada em relação às pessoas, suas necessidades e as suas realidades. Um Estado que dispensa educação universal e crítica de qualidade habilita para as diversas formas de violência que a sociedade não está pronta para enfrentar com responsabilidade e eficiência. Parabéns pelo artigo!

Uma ideia seria mudar o nome do romance, ou ao menos dos filmes criados a paritr do livro, de "Lolita" para algo como "O padrasto pedófilo". Seria um fracasso de bilheteria, mas ao menos não romantizaria um assunto tão grave.

Plá, plá, plá. Parabéns. Artigo magistral.

Nossa sociedade decidiu abandonar sus crianças, não à própria sorte, mas ao azar dos algoritmos das redes sociais da Internet... Se não fizermos, urgentemente, algo como o que está sendo feito na Finlândia (e que não é difícil de fazer nem muito caro, na verdade), estaremos selando, com muito sofrimento, o futuro de nossas crianças e do próprio País como nação.

Somente como correção literária,lolita tem 12 anos.

Não tenho reparo ao texto , mas ressaltar a questão do que fazer para diminuir a exposição das crianças e jovens às redes sociais! A escola tem um papel fundamental! Escola em tempo integral com ensino, mas também arte, cultura, esporte, explorando as qualidades mais nobres dos humanos! Numa sociedade na qual os pais trabalham, e trabalham muito, escola tem que acolher mais até do que instruir!