Opinião > Uma falsa controvérsia Voltar
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Ninguém precisa de artigo para saber que o Lula escolhe quem ele quiser, no que tange o que diz a constituição. Os autores precisam entender que o debate é outro, envolvendo somente a noção do que seria melhor para o paÃs. Não precisa de PhD para entender. Justo seria comparar alternativas, especialmente mulheres e negros, para um balanço que olhe para a corte que almejamos.
Depois do admitido no governo bolsonaro por puro medo acho que Lula tem que indicar quem ele quiser pois foi isto que bolsonaro fez brindado para todos , agora com o Lula fazem uma defesa da legalidade ou da coragem após a saúda do exercito do cenário.
O presidente indica quem ele quiser, e os argumentos dos três professores de SP para a nomeação do Zanin sustentam também as indicações do terrivelmente Mendonça e do Kássio com Ká, o que torna incontroverso o fato de que há algo errado no atual critério.
O Presidente tem o direito de escolher, mas é necessário “ganhar” os eleitores. Cabe ao Presidente da Comissão de justiça do Senado fazer jogo de cena para ganhar benesses, ou ele barra a indicação ou senta em cima do processo e não vai para votação. Depois de tudo acertado, comprado e pago, o sujeito é escolhido com maioria de votos. Durante todo o processo ninguém se importa sobre o caráter ou conhecimento jurÃdico do futuro juÃz . Temos exemplos claros e muita choradeira.
Um novo ministro do STF deve ser terrivelmente democrático e terrivelmente constitucionalista. O ex-ministro Ayres Brito como referência pessoal-profissional.
Texto bem elaborado, cheio de palavras bonitas e difÃceis, mas não discute o óbvio, como nossos governantes e classe polÃtica é facilmente cooptada pelo poder, essas indicações ao STF só levam em conta a certeza que o indicado quando assumir, vai defender seu indicador, a qualquer custo, não importando a situação. Quem defende a indicação do advogado particular do Lula ao STF, deve defender também as indicações das esposas dos polÃticos aos cargos no Tribunais de Contas.
Não basta não ser uma República de Bananas, tem que não parecer uma República de Bananas.
Escolher o próprio advogado para ministro do STF é critério subjetivo? O mesmo critério, subjetivo, é o que se usa para colocar esposas de polÃticos em Tribunais de Contas? Ah, para aà brother. Quer fazer caca faz, mas tem gente avisando.
A função de ministro, em si mesma, já impõe ao escolhido postura e compromisso com o cargo, independente do presidente q escolhe. Se ele tem algum viés polÃtico, todos têm, o q nao é problema. Nosso problema é a ampla competência do STF, q pode julgar tudo, com prejuÃzo à função mais necessária e rápida.
Senhores, PrezadÃssimos, não há dúvida sobre o fundamento de sua argumentação, formalista no melhor dos sentidos. O que me parece perfeitamente discutÃvel - e que pode ser altaneiramente ignorado pelo presidente, evidentemente - é se não caberia a escolha de uma mulher, de modo a caminhar à equidade de gênero no Supremo; e se não caberia a escolha de uma pessoa de pele preta, buscando simbolizar nosso caminho, ainda muitÃssimo incipiente, de igualdade étnica. O resto, é chacrinha.
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