Mal comparando, foi o que fizeram no litoral norte de sp. Saiam nativos, agora quem manda somos nós! Um dos empreendedores é da família Marinho. Na tv, louvam a proteção ambiental.

Só para complementar, porque parece que já disseram tudo - estes empreendimentos também atrai com muita força a prostituição precária (dos nativos) e a de luxo. O MP, deve ficar de olho, porque esse negócio, nunca foi bom para os nativos do local. O exemplo estar ai, para todo mundo vê... Alguém já viu falar dos beach clubs de Jurerê ?

Lamentável ver um empreendimento desse porte, cheio da grana, não respeitando logo de início o conceito ESG. Se eles não levam a sério, quem leva?!

Cancún e Cozumel, além de Aruba, são exemplos de lugares onde tratores, muito dinheiro e cachoeiras de piscinas movidas por bombas d’água substituíram a Natureza para criar resorts. Se geram emprego e riqueza, por outro lado destróem o aspecto original da região. Em seguida virão os cassinos e mais gente e progresso, um processo difícil de dizer sim e também de dizer não.

Que os locais se defendam, porque os paraísos costeiros da Bahia estão se tornando cada vez mais ocupados por forasteiros endinheirados, que acabam por privatizar as praias de fato, uma vez que a envolvem com sua infraestrutura. Todo o trecho entre Cabrália e Belmonte está na mira, assim como mais ao sul entre Cumuruxatiba e Corumbau. Candidatos a virarem mais um Arraial d'Ajuda ou Trancoso.

Prefeitura só quer saber de arrecadação, meio ambiente que se exploda. Impressionante como o homem é ganancioso, todo dia se tem notícias por conta de desmatamento, fim de áreas protegidas e segue o baile. Gerações futuras vão sofrer muito. Progresso é muito bem vindo, mas, com critérios técnicos e em respeito a natureza e aos moradores, principalmente os nativos da região.

Defesa dos interesses econômicos travestida de devesa ambiental.