Joel Pinheiro da Fonseca > Sem objetividade, jornalismo e ciência não existiriam Voltar
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todo candidato ao poder adora a imprensa e a usa como justificativa de seus assaltos. depois no poder, os agora candidatos a tiranos insanos, odeiam e atacam a imprensa. mas ela resiste sempre.
O ombudsman tem opinião diferente do Joel. Muitos na Folha se aproveitam de sua posição para direcionar entendimentos mesmo em artigos que não são de opinião. Aà vale a máxima: "Para ser respeitada a pessoa deve se dar ao respeito." Editorial da Folha dizendo que o bolsonarismo poderia dar uma lufada de renovação na polÃtica brasileira é absurdo...
Joel, será objetividade a independência de pensamento? Afinal, o que vale é a mistura não tão fina da história oficial, variedade dos fatos, militâncias diversas, forças sociais, graus da realidade da pós verdade, distinções dos campos polÃticos, distorções e pasteurizações ideológicas e a mata fechada dos signos do discurso de ódio. (Claudia F.)
Pedro Cardoso mandou lembranças! Lendo esse artigo quase esqueci dos tristes capÃtulos do jornalismo profissional, especialmente na cobertura do: golpe 2016, Lava-jato,reforma trabalhista e previdenciária (sem debates de ideias, só massacre unidimensional), eleições 2018, privatizações, elogio à gestão de morte do Paulo Guedes, elogio à PPI dos combustÃveis como única saÃda para os preços, ignorante 70 anos de prática alternativa, apelido para a PEC da transição, crÃtica do presidente ao dólar.
Belas palavras. Pena q, quando confrontado com o Pedro Cardoso sobre isso, ficou na defensiva. Por que não aceita q questionem sua objetividade, senhor Fonseca?
Jove, fazendo a pergunta certa, qualquer um que fizer está correto. Imagina se fossemos querer que o Jove Bernardes provasse uma sumidade de conhecimento para ler os comentários dele?
Ah!, sim, Pedro Cardoso é uma sumidade em objetividade, equilÃbrio e sensatez, bom parâmetro.
Esclarecedor no ponto em que põe subjetividade e objetividade no seus respectivos lugares; a subjetividade no fim do processo, e a objetividade ao longo do processo. O que tira a coisa dos eixos, porém, é a linguagem corporal dos contendores. Em resumo: dá-se quando, ao longo do processo, quem ouve faz a exposição de fatos e provas já começa a julgar e faz muxoxos, revira olhos, dá sorrisinhos irônicos. A coisa degringola é aÃ, quando puxa-se a faca.
Bingo, excelente metáfora. Acrescente-se que, da "linguagem corporal" ao franco estrebucho convulsivo, é um pulim.
A esquerda sempre manteve sua crÃtica à mÃdia corporativa. A direita é que passou a se sentir atingida. A imprensa não está acima de tudo, criticar cobertura parcial, meias verdades e narrativa incorreta é parte da democracia. Grupo Folha já andou abraçado com a repressão, esqueceu??
Não ver que o jornalismo tb tem seu viés, apresentado uns fatos e omitindo outros, é ser ingênuo. É importante reconhecer essas opções editoriais nos veÃculos de imprensa, caso contrário pode-se tomar uma visão dominante como uma visão "natural" das coisas, a lógica, a única...e opiniões distintas taxadas de "mentiras", não baseadas nos fatos, ou simplesmente nem existentes. As vezes (quase) todas as visões de alinham...afinal, poucos idiotas defenderiam a não vacinação numa pandemia, rs.
Infelizmente, caro Joel, o tema objetividade na imprensa não é assim tão simples. De fato, a partir da pandemia houve por parte da chamada grande imprensa oposição clara a Bolsonaro. Antes disso, além de ajudar a elegê-lo, os grandes jornais apostaram suas fichas no liberal Guedes. Com Lula, o que se vê é uma oposição raivosa e desequilibrada em nome dos interesses das empresas de mÃdia. Na Folha, o dono-gestor é dono do Banco Seguro. O Estadao vive por investimentos do agro e do mercado.
há uma distancia abissal entre jornalismo de fatos e dados e narrativas construÃdas, em cima de meias verdades e filtros de dados, para defender um ponto de vista, sabe se lá com que interesse implÃcito. Narrativas, longe de fatos e dados, devem ser fortemente repudiadas, são a base do fakenews. A unica cienca nas narrativas construÃdas é o uso de sites de pesquisas e filtros e teses de manipulação de massas. Joseph Goebbels é o padrinho das narrativas construidas.
Joel, prezado, excelente artigo - inda por cima, trouxe a referência ao do seu Martin, que eu não havia terminado e não encontrava novamente, grato por essa. Objetividade é utopia, é caminho que se percorre e não termina; isso posto, não dá pra abdicar de almejá-la. E, quanto a "tomar partido", veja, é uma situação em que a gente pode perceber claramente o bom Jornalismo: quem assume um ponto de vista, mas consegue dialogar com outros, sem ocultá-los ou desmerecê-los, faz ótimo trabalho.
uma coisa é atacar o jornalismo outra coisa é atacar narrativas construidas sobre meias verdades ou fatos desconexos, que ficou uma estratégia recorrente do jornalismo pro neoliberalismo. Assim quando se diz que ambas as partes devem cessar fogo, é lido como o direito de defesa de uma das partes seria retirado, quando na verdade se diz ambos devem cessar. Narrativas não tem nada a ver com jornalismo.
Armando, meu caro, "narrativa" é uma daquelas expressões que, embora utilÃssima, eu já nem uso mais: passou a significar tanta coisa, que peguei ojeriza. Na verdade, como qualquer palavra adotada como mote Bozofrênico, incomoda de origem... Acabei fugindo de seu bom comentário: de fato, é impreCionante como se atribui mais do que foi dito; sabendo disso, o Chefe do Luloverno podia ser mais cuidadoso, né não?
Concordo, Joel, mas não venha me dizer que o editorial da folha é objetivo.
Não é nem tem de ser, Carla. Editorial é opinião, é subjetividade, está no Manual de Redação de qualquer jornal. Objetividade é o resto.
Acredito que o termo correto nao seria objetividade, mas imparcialidade ou neutralidade.Pq a subjetividade é bem vinda em reportagens e torna o texto muito mais rico.
Acho que o colunista ou esteve seriamente hospitalizado ou em Marte nos últimos anos
Don't cry, Joel.
O colunista não é jornalista e nunca praticou jornalismo na vida, apenas ganha dinheiro escrevendo a opinião dele. AÃ, para criticar o governo cujo viés polÃtico não gosta e que ataca semana sim, semana também, vem apelar para um "jornalismo objetivo". Coisa que nunca praticou e nem sabe o que é. Acha que "objetividade" é dar sua sacrossanta e infalÃvel interpretação dos fatos, como se fosse verdade incontestável. Se a Folha quer jornalismo objetivo, demita colunistas e contrate jornalistas.
Não subestime a inteligência dos leitores da Folha expressa em suas mensagens, eles sabem o que são grandes profissionais, como Jânio de Freitas e Cristina Serra.
Objetividade e profissionalismo. Sério? Defender a extorção dos juros, defender aumento da gasolina e dividendos, defender privatizações a preço de banana, defender Moro e lava Jato, defender os interesses do patrão, bilionário e 11 mais rico do Brasil. Não tente se enganar, não é a esquerda papona, é o resultado da total perda de credibilidade, e outras coisas.
Joel é leitura obrigatória pela inteligência no desenvolvimento de temas espinhosos. Mas esse texto especÃfico, parece que o colunista não discorre sobre o tema que se propõe a ffiscorrer Diz que Lula e a esquerda atacam o jornalismo. Contudo, ao longo do texto, não cita elementos que embasam a sua tese.
Na ciência, a objetividade está na base da verificação de premissas, até que a tese possa ou não ser autenticada. O que, sabemos, não acontece no jornalismo.
Perfeito! Especialmente no jornalismo opinativo!
"Se não existe diferença entre jornalismo e os posts de um blogueiro que escreve para justificar seu patrão, então não precisamos perder tempo com jornalismo." Vixe, Joel! É o que temos visto muito na folha ultimamente: posts de blogueiro para justificar seu patrão.
Viva a liberdade no jornalismo, até mesmo pra sabermos do futuro do capiroto e dos capirotinhos. Alguém vai dizer que parece chantagem, mas o importante é a liberdade.
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