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  1. Hercilio Silva

    Muitos pais passaram os últimos anos nas redes de odio e mentiras, fica complicado dizer pro filho não fazer. Ele sabe que os pais desse mundo paralelo estão fazendo o mesmo. O que espanta esses pais é que a transposição do mundo paralelo para o real é simples e direta. Os filhos entendem que o mundo tá assim, que pode. Não adianta fugir do tema.

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  2. márcia corrêa

    Estou de acordo contigo, Vera! E pincelando um pouco de todos os comentários que li até aqui, acho sim, que as Redes devem se responsabilizar em bloquear conteúdos criminosos de incitação de práticas violentas, de ódio e segregação. Os riscos são enormes e já temos todos experiência suficiente para saber as consequências nefastas de uma "internet terra de ninguém". Não são apenas as crianças e os ditos "desajustados" os vulneráveis. Tem muuito adulto "de bem" fisgado por discursos criminosos.

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  3. Paloma Fonseca

    Acho louvável você descontruir a associação entre criminalidade e raça negra, especialmente do sexo masculino. O fato é que a estupidez está distribuída entre os sexos, os gêneros, as raças, as nacionalidades etc., não é exclusiva de tal ou qual condição humana, não temos condições de saber, de antemão, se uma pessoa está mal-intencionada, tem desvio de caráter ou é inescrupulosa. Olhar para um rapaz negro indefeso e atirar nele sem saber de suas intenções é de uma estupidez incomensurável.

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  4. irzair correa

    Apesar da coerência e grande sacada a internet é apenas uma ferramenta, a grande rede em si não nem boa nem má, nem arregimenta coisa nenhuma, quem faz isso são pessoas de má indole que utiliza os meios disponíveis para alcançar objetivos. Se o objetivo é ruim....Vejo a era informacional como carro, ou arma de fogo, depende de quem está no comando. A utilidade da internet é inegável, meu dog não morreu envenenado porque li na internet que deveria lavar sua boca com água. Salvou uma vida.

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    1. LUTHERO MAYNARD

      Concordo com você, a internet é uma ferramenta, nem boa, nem má. O problema é que a escória ética tem uma ação mais eficaz no meio, aglutinando seus iguais. Solução? A curto prazo não vejo. A longo prazo, a produção intensiva de materiais de boa qualidade em todos os setores e a denúncia sistemática das fake news e de tentativas de desestabilização do governo democrático. E não se esquecer que a canalha está sempre pronta para o que der e vier, não importa o malefício produzido.

    2. vera iaconelli

      Exatamente, não se dá carro e arma para crianças. É disso que trata o artigo.

  5. Rodrigo Ribeiro

    O Ghiraldelli vai encher o saco, com muita razão, mas acho que estamos chegando no ponto onde todas estas coisas se ligam. Porém, acho que não devemos perder a dimensão de que a internet é apenas uma ferramenta, que trabalha muito mal no capitalismo finaceirizado. Vide, Spotify.

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  6. Marcos Benassi

    Pô, caríssima, nas essa "peneira" depende, essencialmente, de uma reflexividade que não se encontra facilmente pelaí, né não? Autoritarismos, comportamentos discrepantes do discurso, omissão por limitações variadas - até preguiça - etc., são aspectos mais do que frequentes na parentalidade e que fazem com que essa peneira tenha furos dos mais diversos tamanhos. E as redes, que fazem "delivery" da barbárie no conforto do telefoninho, são impiedosas na eficácia: marcou, um abraço.

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    1. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Observando, lendo, de um modo geral o q percebo é q é muito difícil se deslocar de sua zona de conforto ou mesmo seu "lugar de fala" (q me perdôe Djamila se uso a expressão no "lugar" errado) para analisar com isenção e opinar com equilíbrio. Veja: Gleen veio do Intercept, q prestou grande serviço à sociedade mundial interceptando os abomináveis diálogos do ex-juiz. Feito fundamental para a volta à liberdade de um grande líder. Viu q tentei me deslocar do meu lugar de convicto distópico digital?

    2. RAFAEL VICENTE FERREIRA

      Benassi, Vera é da psicanálise / psicologia, então a meu ver fala com propriedade sobre as mazelas q as redes sociais (uma das "ferramentas" da internet) sem controle, vem causando à sociedade. Se hoje falamos das escolas, podemos voltar uma década para falar das manifestações de 2013 (q eu apelidei de micaretas de junho 2013). Q mal fez ao Brasil! Poderíamos lembrar a moça com transtornos mentais q foi arrastada por um bando de dementes, convencidos q estavam pelas redes, de q ela era bruxa.

  7. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Vera, tendo a concordar com você. Li o texto de Glenn Greenwald onde ele argumenta: "Acusar plataformas é mais fácil que implementar políticas para prevenir tiroteios em escolas". Entre as coisas ele diz que o problema é mental e preexistente nesses jovens. Ora, mas não seria - também - essas aberrações da internet que estariam afetando a mente destes jovens. Portanto é sobre isso: "A internet não cria nosso pior, mas ela o arregimenta de forma descomunal". Sigo...

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    1. Marcos Benassi

      Achei essa argumentação do Greenwald meio limitada demais, meu caro: ora, evidente que tem validade, ao menos parcial; todavia, não pode ser usada pra desmerecer o controle sobre as empresas, vorazes pacaramba. É algo análogo a dizer que, se um produto traz no rótulo que tem componentes tóxicos, pode ser vendido: como a escolarização é obrigatória no país, os consumidores que leiam o rótulo e se protejam. O produtor já cumpriu com sua responsa. Da pé não...

  8. RAFAEL VICENTE FERREIRA

    Gleen esquece-se q há um governo q acabou de assumir, e q no momento em q acontecem as tragédias (assim como em um incêndio), cabe tomar medidas emergenciais (como exigir q as redes sociais tenham compromisso com o monitoramento dos discursos), para claro, depois procurar implementar políticas estruturais q trarão resultados a médio longo prazos. Agora com o 5G "as más companhias" invadem os lares de forma mais "eficiente". Vale lembrar também como as redes foram usadas pelo desgoverno anterior!

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