Estou curioso com o empenho dessa coluna em dar espaço frequente para a choradeira das operadoras ao se aproximar o momento do reajuste anual dos planos.

O Brasil precisa repensar radicalmente o sistema de saúde. Aqui no Japão praticamente todos os hospitais e clínicas privadas aceitam o Seguro Saúde do governo (99,7%), que arca com 70% dos custos, ou seja, 30% é pago pelo paciente que tem livre escolha de local, profissional que queira ser atendido. Isso fortalece tremendamente a economia, gera empregos, renda, para milhões de pessoas. É claro que o Brasil teria que incrementar, também, a renda, pois aqui no Japão o salário-mínimo é R$ 40/hora

Esse universo das OPMEs faz a festa do superfaturamento de materiais requisitados, aprovados e não utilizados, tanto por especialistas como por prestadores hospitalares. Coitadas das operadoras. A glosa é paciente terminal.