Mariliz Pereira Jorge > Homens, fechem as pernas Voltar
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Daqui a pouco homem não poderá mais pegar transporte público, andar de metrô, ônibus... Deixará tudo para as alecrins douradas... Mas tbm não poderão mais ser motorista dos ônibus e metrô, não poderão trabalhar na manutenção, oficina e segurança dos transportes. Deixa tudo na mão delas... Será que vai dar certo? Vamos ter mais empatia com o público masculino, estão tendo uma intolerância absurda. Tudo é culpa do homem. Isso está passando dos limites. Não cansam de atacar o público masculino.
Lendo os comentários lembro daquele dito popular “se a carapuça serviu, vista-a”. Muitos comentários vindos de homens que não se ofenderam, revelam que resta uma esperança.
Falta de educação não depende do gênero.
Podemos aprender, campanhas ja o homem pode ser educado.
Nem todos os homens são assim. Cuidado pra não agredir os sensibilizados com generalizações, pois isso desestimula: "O homem tem certeza de que pode ocupar..." Por favor, atenção às revoltas e preconceitos.
Certa época viajando da Europa para cá, um cara se encostou em mim. Fingi que dormia e lhe dei cotovelada. Agora me dou o prazer e luxo de viajar na Executiva.Busão?Que história é essa da sptrans? Não sei! Ontem mesmo peguei o busão na Paulista para descer em Higienópolis. Não vi nada de anormal.Era jovem, e linda, embora não soubesse, encostavam em mim. A última vez, no bus zoológico e iria descer na avenida Cursino, pouco antes, levantei e dei um pisão para quebrar o pé.Na próxima quebro.
Espera, vocês conseguem lugar para sentar? Eu adoraria participar da discussão, mas sempre fico com o papel de ficar em pé a viagem inteira. Mas faço votos para uma nova campanha da SPTrans: queridas senhoras idosas, durante a viagem, por favor, não falem da vida de vocês como se fosse um livro aberto e um privilégio aos que estão em volta.
Lendo seu comentário, lembrei-me daquela frase: "Divido a humanidade em dois tipos de pessoas. Evite ambos."
Sou idosa, quase com os pés no ParaÃso, embora meus ossos vão para o cemitério da Vila Mariana: não gosto de conversar com ninguém. Falo bom dia, boa tarde, Deus te abençoe. Fora daÃ? Nem se o tal de Brad Pit passasse por mim, nem se a Mariliz Jorge falasse oi, responderia. Não perco meu tempo com Ser humano quando tenho um livro para ler.
Joao Gabriel lendo seu comentário desrespeitoso sobre mulheres idosas considero uma sorte que você viaje sempre de pé. Certamente sentado faria parte do seleto grupo de homens que escancaram as pernas constrangendo as mulheres sentadas ao seu lado.
Comentario desnecessário e deselgante.
No transporte público há várias formas de desrespeito mas para a maioria das mulheres que tem um homem sentado ao seu lado o problema é sempre o mesmo. O homem escancara as pernas e as mulheres se encolhem para o outro lado. Penso que as mulheres devem reagir. Ou sentar em outro lugar. A reação pode desencadear uma contra reação agressiva. É um risco a ser avaliado.
O apoio de braço, quando ocupado plenamente pelo Alecrim, encosta o cotovelo dele na altura do meu seio. Eu jogo meu braço para o lado oposto do sujeito, apoiando a mão no meu joelho. A coxa do sujeito encosta na minha de cima a baixo. Ai me espremo para fugir e aguentar. O que tá em pé encosta as partes dele no nosso ombro e na cabeça, dependendo do tamanho, apoiado em cima da gente. Foram tantas e tantas e tantas
Se fechar as pernas, machuca os feijões! Uma questão de anatomia.
Questão de anatomia coisa nenhuma! É grosseria e falta de noção mesmo.
Beatriz: quem tem azuqui abre para demonstrar que é jalo.
Exatamente abrem as pernas para demonstrar que o feijão é jalo, mas, não passa de azuqui.Que tem jalo não precisa demonstrar para a mulher num transporte público.
Valdeci.
Sugiro uma consulta médica. Sua resposta revela algum problema de saúde.
Ótimo artigo Mariliz , sempre tocando o dedo nas nossas mazelas .A coisa é difÃcil mesmo , aliás , homem deveria fechar tudo qdo estiver em transporte público : fechar as pernas , as calças, os braços e principalmente a boca .
Não era mais fácil ter conversado com o homem? Por que nossa imprensa gosta tanto de termos em inglês? Acha moderno? (Abner Nazaré Cândido)
Realmente sem noção esta reportagem, da mesma forma que mulheres sofrem com suas partes, nós homens também sofremos ao sentar, então não é caso de ser folgado ou coisa parecida é questão da estética masculina. Mulheres, respeitem os homens.
Sofremos ao sentar por uma "questão de estética masculina"? Toma tento, rapaz.
Explique seu sofrimento ao sentar, Antonio. Quanto às mulheres, elas não sofrem com suas partes mas com a falta de respeito dos homens que sentam ao seu lado.
Para variar, falta absoluta de assunto.
assunto super importante para nós mullheres
não é não, quem usa transporte coletivo passa por isso todos os dias. Gente folgada, mal educada, sem limites.
Já sofri tanto com isso. Desenvolvi até uma estratégia: colocava minha bolsa entre a perna abertona do sujeito e a minha, para delimitar territórios. Recentemente o cara era um daqueles fortões cheios de anabolizantes que invadiu a parte de cima da minha poltrona no avião. Pior é que alguns desses viajam de regata...
essa da regata eu já vi, que nojo. Fiquei torcendo para ele passar reto - e passou. A bolsa ou a mochila servem para isso também. Colocar limites em quem não tem.
Mulheres não falem sobre homens, vcs não tem testosterona, pênis e nem bolas.
olha q conheço muita q têm hein, e elas sabem se comportar, se não consegue fechar as perninhas fique em pé
Galo que muito canta bota ovo.
Comentário estú pido. Tenho testosterona, pênis e bolas e posso atestar que isso não impõe nenhuma necessidade de abrir as pernas. É pura grosseria e falta de noção mesmo.
IncrÃvel só ter comentários favoráveis de mulheres! Sou homem, tenho testÃculos, mas também educação, que é, na verdade, o que falta aos brasileiros. Aliás, muito machão por aà adora ficar encostando em outros machos no transporte público. Sai fora!
Falamos sobre o comportamento dos homens. Assim como os homens falam, da aparência, comportamento e tudo mais que tiverem vontade, das mulheres. Aliás, será que eles sentam assim por causa do espaço que esses órgãos ocupam? Duvido... Falta de educação mesmo.
Fia, aponte o dedo na cara dele, olhe dentro dos olhos e fala o que tem de falar.
Aconselhou quem dá o exemplo.
É falta de educação mesmo. Eu me sinto constrangido quando outras pessoas, usualmente homens, invadem meu espaço no metrô. Mas a falta de educação não se restringe a isso, as pessoas não cedem seus lugares para os mais necessitados sentarem e isso não distingue o gênero.
OK, o sem noção do voo era mal educado, mas experimentou conversar com o cara? Os latifundiários, homens e mulheres, incomodam todo mundo e, apesar de mais raro, nem só de homens vive o MST. Incomoda, mas conversar costuma resolver a questão na boa maioria dos casos. Para o restante, comissária de bordo. No transporte público, claro, não há a quem apelar.
José, desculpe se não entendeu, mas não projete suas limitações nos outros.
Um prodÃgio: nunca vi tanto preconceito e raciocÃnio torto em tão pouco espaço!
Ivandete, não se deve confundir dominância com falta de educação. Sejam homem, mulheres, crianças ou invasores do espaço alheio subsidiados pelo governo, existem aqueles com e sem educação. Muito provavelmente o grosseirão é um ômega recalcado. O alfa devia estar sossegado na primeira classe.
O MST tem homens, mulheres e crianças. Já os folgados machos alfa têm em todo lugar.
Puxão de orelha necessário. Não é modismo importado, não. Enquanto formos folgados e tóxicos, campanhas assim serão imprescindÃveis.
Totalmente certa, alguns homens incomodam todos, são pessoas com péssima educação, normalmente fedorentas e não escovam os dentes.
Usuária de transporte coletivo por 14 snos , até me aposentar afirmo: a falta de educação não é exclusividade masculina, muita jovenzinha ocupando lugar de idosos e deficientes, a campanha poderia se estender a esse problema também!
Um problema é que as vezes pessoas desiguais são tratadas como iguais, o que é profundamente injusto. É dado à uma pessoa grande de 1,85, o mesmo espaço que um mignon de 1,50 com ossadura pequena. natural portanto que haja uma acomodação fÃsica natural. Nos aviões com viagem longa o ideal seria ter assentos maiores para pessoas maiores, distribuindo o espaço de forma mais justa ou aumentando para todos, garantindo o mÃnimo para os maiores. E ainda tem os que põe o banco para trás.
em vários vôos existe a possibilidade de comprar assentos mais espaçosos. Não tem nada mais de graça hoje. Mas o grandão não quer pagar e se espalha para os lados.
DifÃcil negar razão à colunista. Mas a questão da educação não é exclusividade do sexo masculino. Há mulheres mal educadas que também se apropriam dos assentos alheios. Nem sempre foi assim. A cortesia e gentileza já predominaram sobre o egoÃsmo e a competição. Outro aspecto fundamental é questionar porque os espaços se tornaram tão apertados que não comportam mais os corpos. Não poderiam ser mais generosos e civilizados?
Chave no bolso, celular no bolso, carteira no bolso (documentos, cartões) ocupam lugar. Chaves são pontudas, cartões não podem quebrar e por isso a carteira é consideravelmente dura, mesmo que não tenha moedas. Concordo completamente com o que se apresenta no artigo. Agora: chave e celular não dá pra levar na mão junto com a carteira. Entre homens o problema é outro: os ombros. Não cabemos com outro homem por causa dos ombros. É como estacionamento para veÃculos, há diferenças e semelhanças.
A gente tem que cruzar as pernas pro alecrim do lado sentar igual no sofá da casa da mãe dele! Pessoal que sugere q a a mulher pedisse para ele: concordo que seria o mais confortável. Mas pergunto: pra quem!? Pq a gente não sabe qual a reação do desconhecido. Vamos ficar algumas horas no voo e n sei se vai gerar consequências. Por fim, pq a responsabilidade é transferida para as mulheres?
Rosane, obrigada!! Exatamente!!
Ótimo comentário, Helena. Logo os que há poucos meses diziam que era culpa da mulher se ela era estuprada vêm dizer que temos que falar o óbvio para o alecrim e correr o risco de levar um soco.
A despeito das diferenças biológicas, todo abuso ou excesso costuma ser bem resolvido com uma mera manifestação de incômodo: não é preciso revolução ou neologismos. De fato, a sociedade, por vezes, parece que não tem temas mais importantes e desafiadores para lidar, do que identificar um comportamento incômodo, rotulá-lo com um label in English e desenvolver teorias sobre isso. Sem dúvidas o mundo seria infinitamente melhor se homens mantivessem as pernas fechadas como as mulheres... oxalá!
Eu teria medo de reclamar e ainda levar um sopapo.
Por isso eu disse que "costuma"...não dá nunca pra apostar todas as fichas na civilidade do povo brasileiro (ou de qualquer povo, mas sabemos que temos lugar no pódio da falta de urbanidade).
Bem resolvido? Pois tá. Vai dizer pra zinha que sentou o filho deficiente na poltrona alheia e ainda estapeou quando o assento foi reinvindicado pelo legÃtimo dono.
Mais uma importação dos EUA, e já veio duplamente rotulada: manspreading or man-sitting! Lembrei de uma campanha um tanto ridÃcula em que mulheres abriam exageradamente as pernas no metrô para "provar" que isso era incômodo. Parte dessas celeumas desnecessárias (e geralmente anódinas) é ignorar a natureza de uns e de outros: é preciso mesmo lembrar que homens têm colh0es entre as pernas e que, portanto, não deve(ria)m mantê-las tão fechadinhas?
Olha, fechar as pernas durante 2 horas é duro, viu. O desconforto é terrÃvel. Mais compreensão com os coitados.
sugiro q fique em pé
um pouco de treino e vão tirar de letra. Afinal, a gente faz isso desde sempre.
Posso atestar, na condição de homem, que não há nesse comportamento nenhuma necessidade de evitar "estran gulamento das partes Ãntimas" - é tosqueira e falta de educação mesmo. Correta a campanha, seja importada ou não. A propósito, se acontece ao meu lado, aponto imediatamente, exigindo meu espaço ou de quem esteja sendo invadido.
Feliz em perceber que a articulista voltou a se preocupar com as questões de gênero e com o nosso inadmissÃvel machismo. Semana passada passou pano para um machista, unicamente por discordância ideológica com a vÃtima. Uma pena.
isso acontece comigo quase q diariamente, num vôo para a cidade do México precisei chamar a aeromoça pra ela controlar o agroboy q estava do meu lado, ano passado um ómi se sentiu muito oprimido por mim quando pedi licença pra ele no metrô pois ele estava ocupando metade do meu lugar e partiu pra cima de mim fisicamente, tentou me agredir mesmo, minha sorte é q rapidamente surgiram 3 homens em minha defesa e jogaram o imundo pra fora do vagão. difÃcil.
Isso é tão fora da minha realidade, quando leio esses tipo de artigo como o de MarÃlia fico imaginando essa pessoa num ônibus público, quanto mais leio a Folha, mas consciência tenho que existir de fato dois "Brasis", há, vc está correta Mareliz no seu Brasil isso é um absurdo, no meu seria se conseguisse sentar.
Oxe gente, mulheres tbm fazem isso, viu!
tá
Apoiado, Mariliz!
Excelente artigo! Todas nos mulheres já experienciamos algo semelhante em espaços públicos!
Pra não incomodar ninguém eu já marco assento no corredor, porque quando o passageiro da frente baixa o encosto, tenho que jogar a perna pra fora pra não quebrar o joelho; aà é só ficar atento pro carrinho da barrinha de cereal não te atropelar :-)
O spreading ou folgadez não ocorre somente com as mulheres. Sou uma pessoa de 1,85 m e grande, inúmeras vezes tive que viajar espremido por conta de folgados que não respeitam os apoios de braço e nem o limite fÃsico de suas próprias poltronas. O limite dessas pessoas não é o fÃsico e sim a falta total de educação e de senso de vida em sociedade. Ultrapassam os limites da poltrona, avançam sinais, não respeitam pedestres, não respeitam filas, cospem na rua, arrotam e flatulam do seu lado...
Mariliz, minha cara, fazem isso também com homem ao lado, talvez menos frequentemente, mas fazem. É algo que merece alguma atenção, porque é questão de civilidade básica. Eu não havia sabido dessa campanha da SPTrans, mas gostei, bem incisiva. Educação é sempre bom, assim como cortesia.
Minha geração aprendia bons modos em casa. Não era necessário leis para ceder o lugar no transporte público, nem campanhas para mantermos as pernas fechadas.
não sei, conheci uma senhora de idade que há 40 anos (ela já tinha mais de 70), dizia para os homens ao lado dela no ônibus fecharem as pernas.
Concordo, apoio e pratico sempre que me dou conta, até internalizar a atitude. Pernas abertas é muita tosquera. Dou-me ao direito de abrir as pernas à vontade só quando estou em casa sozinho tomando meu mate.
Muito bem apanhado. Acredito que a oprimida ao lado tem que reagir ao desaforo. Vale pedir um copo d'água à aeromoça e despejá-lo no intruso?
Sorte que não servem mais café em vôo, Vera! (Bem, só frequento classe econômica, né?)
MarÃlia, vc falou por nós, os milhões de mulheres que passam por isso, em aviões, no cinema, em qq lugar. É horrÃvel! Mais um comportamento abusivo por parte dos homens. Raros os que têm noção e educação. Muito apreciamos quando temos a ocasião.
Tá vendo, Maria, que horror? O descorretor tá fazendo manwriting com você! E comigo: levou um bom tempo pra que o estúpido se convencesse de que a Txai não era um táxi! Hahahahah!
O correror não conhece vc ainda, Mariliz. Corrigido.
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Mariliz Pereira Jorge > Homens, fechem as pernas Voltar
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