Mirian Goldenberg > A amante do meu pai Voltar
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A culpa é uma inimiga que acorda ao nosso lado todo dia.
Miriam, não se culpe. Você é, não apenas uma sobrevivente, mas alguém que sabe fazer a diferença na vida de muita gente ... e isso tudo apesar de ter sido submetida à tanta toxicidade afetiva. Eu já te admirava e agora admiro muito mais.
Uma das piores
Oi Miriam, sinto muoto. Que coragem a sua, e que inteireza, contar tudo isso que você passou. É difÃcil. Não é incomum que pessoas que tenham passado por isso “criem” uma história diferente para que possam sobreviver à dor. Acredito que enfrentá-la pode nos tornar mais fortes. Por outro lado também acredito muito que todas as nossas fortalezas deveriam ser constituÃdas pela matéria do amor e nunca da violência. Seria ótimo se assim fosse. Minha solidariedade e carinho.
Que lindo Marga, emocionada aqui
Mais um exemplo que não existe famÃlia, mas sim familiaS. Um alerta aos conservadores, aqueles delirantes da Tradição, Familia e Propriedade. Idealizam ou idolatram a famÃlia, negando que existem vários tipos de famÃlias, talvez a maioria sem 'familidade'(laços afetivos, sadios). Eu e meu pai formávamos uma famÃlia (mãe foi embora), ainda bem que ele era um bom pai, velho, mas bom pai.
Verdade, famÃlias no plural
IncrÃvel que tenha sobrevivido tanta sensibilidade e lucidez nesse terreno árido.
Ler e escrever me salvaram
Nossa, sinto muito por tudo o que você passou, Mirian. Mas você sobreviveu, ficou forte para seguir em frente e ter coragem de contar. A culpa nunca é dos filhos!
Verdade Carla, sobrevivi
O alcoolismo é o pior membro da famÃlia.
Doença invisÃvel
OMG
Relato muito triste. Minha solidariedade à colunista. Admiração também, por ter-se tornado uma grande mulher em meio a esse horror. Seu irmão não foi capaz disso, e não se pode dizer que a culpa foi dele. A violência se reproduz em mais violência. É preciso quebrar os ciclos, nas famÃlias e na sociedade.
A violência mora dentro das nossas casas, invisÃvel
Lembra a frase acho q do tolstoi. As familias felizes sao sempre iguais. As infelizes cada uma à sua maneira.
Verdade
Pungente esse seu relato. Parabens pela coragem
Escrever é uma forma de compreender
Mirian, receba meu abraço solidário e minha admiração por não ter se tornado uma deles. Sinto muito por sua mãe, por seu pai, seus irmãos, sua famÃlia. E que possamos construir relações mais humanas.
Que lindo, Carla. Fiquei emocionada
Quanta dor, me pergunto se eu teria toda a sua força de viver, te admiro muito
Escrever foi a minha salvação
Amarguras do passado que não passam nunca, mesmo com o tempo passando. Minha mãe foi abandonada pelo meu pai grávida da minha única irmã desse enlace. Sofreu muito para criar a filha sozinha e trabalhando como empregada doméstica e em fábricas paulistanas. Eu, fui "abandonado" pelos dois no nordeste com minha avó recém nascido. Minha mãe morreu de câncer aos 63 anos de tanta tristeza. Meu pai, teve vários outros filhos com mulheres diferentes. Minha irmã e eu estamos bem. Abraços Mestra.
A dor compartilhada dói um pouco menos, João
Que história dura. A realidade às vezes é bem pesada. Nem todas as pessoas conseguem superar.
Realidade silenciada de muitas famÃlias
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