A culpa é uma inimiga que acorda ao nosso lado todo dia.

Oi Miriam, sinto muoto. Que coragem a sua, e que inteireza, contar tudo isso que você passou. É difícil. Não é incomum que pessoas que tenham passado por isso “criem” uma história diferente para que possam sobreviver à dor. Acredito que enfrentá-la pode nos tornar mais fortes. Por outro lado também acredito muito que todas as nossas fortalezas deveriam ser constituídas pela matéria do amor e nunca da violência. Seria ótimo se assim fosse. Minha solidariedade e carinho.

Mais um exemplo que não existe família, mas sim familiaS. Um alerta aos conservadores, aqueles delirantes da Tradição, Familia e Propriedade. Idealizam ou idolatram a família, negando que existem vários tipos de famílias, talvez a maioria sem 'familidade'(laços afetivos, sadios). Eu e meu pai formávamos uma família (mãe foi embora), ainda bem que ele era um bom pai, velho, mas bom pai.

Incrível que tenha sobrevivido tanta sensibilidade e lucidez nesse terreno árido.

Nossa, sinto muito por tudo o que você passou, Mirian. Mas você sobreviveu, ficou forte para seguir em frente e ter coragem de contar. A culpa nunca é dos filhos!

O alcoolismo é o pior membro da família.

OMG

Relato muito triste. Minha solidariedade à colunista. Admiração também, por ter-se tornado uma grande mulher em meio a esse horror. Seu irmão não foi capaz disso, e não se pode dizer que a culpa foi dele. A violência se reproduz em mais violência. É preciso quebrar os ciclos, nas famílias e na sociedade.

Lembra a frase acho q do tolstoi. As familias felizes sao sempre iguais. As infelizes cada uma à sua maneira.

Pungente esse seu relato. Parabens pela coragem

Mirian, receba meu abraço solidário e minha admiração por não ter se tornado uma deles. Sinto muito por sua mãe, por seu pai, seus irmãos, sua família. E que possamos construir relações mais humanas.

Quanta dor, me pergunto se eu teria toda a sua força de viver, te admiro muito

Amarguras do passado que não passam nunca, mesmo com o tempo passando. Minha mãe foi abandonada pelo meu pai grávida da minha única irmã desse enlace. Sofreu muito para criar a filha sozinha e trabalhando como empregada doméstica e em fábricas paulistanas. Eu, fui "abandonado" pelos dois no nordeste com minha avó recém nascido. Minha mãe morreu de câncer aos 63 anos de tanta tristeza. Meu pai, teve vários outros filhos com mulheres diferentes. Minha irmã e eu estamos bem. Abraços Mestra.

Que história dura. A realidade às vezes é bem pesada. Nem todas as pessoas conseguem superar.