ficção ou realidade ?

Excelente texto, parabéns.

Não sei se vivemos, talvez meio que sonhemos com nós mesmos quando estamos acordados.

Voce e suas circunstâncias ! Como disse (acho) o filósofo espanhol O.y Gasset Filosofia de vida !

Obrigada por compartilhar. Obrigada por expor verdades ( a gente esconde tanto...).Obrigada pela articulista do real. E a beleza da superação. Acalmou meu dia

Nossa Mirian! Minha total solidariedade! Você é uma sobrevivente!!!

Somente uma intelectual do nível da Mirian Goldenberg seria capaz de narrar um drama familiar com tanta elegância e sabedoria. Parabéns Mirian.

Como seriam os seus avós paternos?

Ecce Femina !!

É preciso de licença para dirigir, para ser médico, advogado, engenheiro, psicólogo e tantas outras atividades, mas não é preciso de habilitação para ter filhos. O pai dessa articulista é o caso claro de uma pessoa que jamais poderia ter procriado.

Outro leitor voraz das suas colunas por aqui. Passei a acompanhá-las em razão de um (precoce) temor ao processo mais natural da vida: o passar do tempo. Embora ainda não tenha achado respostas que tornem a finitude da vida algo confortável – sequer sei se você as tem –, a sua honestidade e disposição de expor e refletir a sua história me encantam. Que a vida lhe retribua – com toda a saúde e felicidade – a disposição de refletir, em público, sobre seus próprios – e injustos – traumas. Obrigado!

Olá Myrian, leitor assíduo seu, talvez por quase octogenário, fiquei muito triste com sua história de juventude e adolescência, mesmo porque tanto meu pai como minha mae sempre me trataram com amor e.compreensão.

Mirian, a violência corrói a alma. Enquanto avançava em seu texto, várias cenas se passaram em minha mente. Corajosa, você deixou fluir sua generosidade cuidando de todos e de quem te maltratou. Ironicamente, foram os livros de seu pai que te salvaram para suportar a tragédia. Você me emociona. Não sei o que dizer.

Miriam, lamento pela dor que ainda existe em você. Espero que tantos comentários de solidariedade e carinho façam você se sentir abraçada e acolhida na sua fragilidade manifestada . Achei lindo esse acolhimento !Para mim , ser humano é isso : não dá pra racionalizar tudo e cada um lida com as suas dores de uma forma. A que você escolheu faz você, agora, estar cercada de amor. Obrigada pelo texto !

Uau , um golpe seco no estômago, que texto lindo. Tanta angústia e sofrimento convertidos em solidariedade na hora em que os familiares precisaram. Seu coração deve ser muito maior do que sua mágoa. Vc expõe sua estoria e isso nos conforta pq assim sabemos que nao estamos a sós na luta diaria contra aquilo que escondemos em nossas mídias : a realidade

Obrigado pela franqueza.

Que texto corajoso e verdadeiro! Trouxe a reflexão sobre minha própria infância e adolescência, também constituídas pela violência, sofrimento e as amantes do meu pai. Realmente a violência física, psicológica e verbal mora dentro das nossas casas.

Miriam, parabéns por ter conquistado seus objetivos e superado seus obstáculos. Seu relato me surpreendeu. A leitura, sua inteligência e seu temperamento de mulher guerreira a fizeram vitoriosa!!!

Ôôô, dona Mirian, caríssima, que tristeza que é a violência, que Herda. Não só a da surra, mas a violência da opressão, do infligir sofrimento tão agudo ao outro. Um dos motivos d'eu não ter filhos é minha ojeriza de ver, no(s) tampinha(s), a minha maluqueza: se malemá aguento o espelho, que dirá um serzinho vivo e sofrente diante de mim? Você, com sua farta e constante distribuição de afeto e compreensão, equilibra a balança: o pai, bateu no que viu; criou, tortuoso, o que não conseguia viver.

Maravilhoso texto. Você é uma pessoa vencedora, depois de tudo que passou na sua infância e adolescência, ser a profissional e mulher de hoje em dia, não é qualquer pessoa que consegue. Conseguiu cuidar das pessoas que tanto lhe causaram sofrimento no passado, só uma pessoa diferenciada como você. A minha admiração pelo ser humano, Mirian, aumentou depois de ler esse texto.

Míriam , você se salvou pela leitura. A leitura foi seu porto seguro, sua tábua de salvação. Você teve muita coragem ao escrever esse texto e isso mostra o quanto você resistiu ao horror que foi sua infância e adolescência. Fiquei muito emocionado com seu texto e matutando: quantas outras crianças não foram tragadas pela violência vivida na família?! Você sobreviveu! Fico muito feliz por você!

Miriam, me emocionei com o teu texto. Muitas vezes que está próximo ignora os sinais ou nem consegue imaginar o horror da situação. Sinto muito pelo sofrimento da tua família e fico feliz que você dê alguma forma tenha se libertado e feito do limão uma limonada. Sou teu fã!

Que texto, que coragem! E ainda tem a delicadeza de responder aos comentários!! Miriam, você é sensacional!!

Miriam, querida, lindo e corajoso depoimento! Nem consigo imaginar sua dor! Meu pai (judeu romeno, como o seu!) era carinhoso com os filhos, não posso me queixar da minha infância e adolescência! E além de tudo você teve a delicadeza de responder aos comentários. Sem palavras!!

Miriam, querida, lindo e corajoso depoimento! Nem consigo imaginar sua dor! Meu pai (judeu romeno, como o seu!) era carinhoso com os filhos, não posso me queixar da minha infância e adolescência! E além de tudo você teve a delicadeza de responder aos comentários. Sem palavras!!

Acho que existe mais algumas Mirian e irmão do meio por aí... Assim como secretárias amantes.

Querida Miriam. Lendo sua história tive duas certezas: você escolheu a luz em meio a tanta escuridão e certamente Ad'nai jamais a abandonou. Sinta-se abraçada e fique em paz. Você fez o seu melhor e este relato, tão forte e ao mesmo tempo doce, é prova disso. Shalom!

Miriam... que testemunho! É algo único e singular essas vividas páginas de sua vida. O pai, o que posso dizer? Figura heroica e antológica e ao mesmo tempo aterrorizante! E esse sonho? Significado ainda a ser mais detalhadamente interpretado! Você é única! Parabéns por proporcionar revelar um pouco dos porões de sua íntima memória passada :)

Para fazer um relato desses é preciso muita coragem. Mas é justamente olhar, falar, trazer à tona que permite a cura do trauma que vc viveu. Parabéns pela disposição de olhar pra isso de frente

A escrita da Miriam me causou um sentimento tão grande de empatia no sentido não de me colocar no lugar de Miriam , pois que , nunca vivi esse nível de violência, mas sim de me conectar aos sentimentos dela , a solidão , a revolta intima pelo autoritarismo, a forçada submissão , a impotência diante do abuso torpe a vivência com o pior da masculinidade toxica que habitava aquela casa...receba meu mais sincero e fraterno abraço...lindo e pungente texto.

Quando a violência vem de quem deveria nos proteger, a dor é bem maior. Mas você era filha, não tente se cobrar por um papel que não era seu.

Meu Deus! Mirian, eu queria ter sido seu irmão pra tentar aliviar essas aflições.

É tão triste, lamentável, que tantas milhares de famílias passem por situações como estas. Muitas vezes as mulheres são mortas pelos maridos ainda hoje. A violência não está restrita às periferias, mesmo que lá seja ainda mais presente. Sobreviver a isso é para fortes, realmente. Parabéns pela coragem de contar a sua história.

Meu pai era um gentleman, jamais gritou ou bateu em alguém, mas minha mãe me deu algumas surras memoráveis, talvez influenciada pelas surras que também recebeu do pai, um fazendeiro autocrata das antigas. Parabéns pela sua coragem em enfrentar seu sofrimento, você é uma vencedora…

Q Coragem hein ? Qto Enfrentamento?? Qtos choros e angustias ??? Com Coragem enfrentamos as mazelas de nossas Vidas . Cada qual com o seu qual ...

Não, você não tinha que ter livrado sua mãe do inferno. Ela é que deveria ter evitado que os filhos fossem torturados dentro de casa.

Sem palavras, Miriam. Queria poder te dar um abraço.

As vezes eu me sinto mais humano, o melhor do humano; Foi o que aconteceu agora, com a leitura de texto tão sensível. Sempre gostei da Mirian, agora gosto muito mais, se isso é possível. Estou emocionado, com lágrimas nos olhos, muito difícil sentir o que senti. Tenho cinco filhos e os criei com as dificuldades normais , com erros e acertos, ao ler o texto tive lembranças, boas e ruins ,me fez pensar em tanta coisa..... Abraço bem apertado Mirian, muito obrigado.

Texto corajoso.

É um desabafo, sensível e emocionante! Todo acolhimento pra vc!…

Como vc conseguiu?

Eu sentia admiração por você em tempos de escola secundária e agora nos livros que já li somado a este seu relato de vida me mostra o quanto Admirável você se tornou.

... 64 anos, tive a imensa sorte de jamais ter presenciado violência doméstica. Obrigado por seu comovente artigo. Eu, que já a admirava, passei a admirá-la mais ainda

Prezada Mirian. Não há dúvida que vc é uma mulher forte e corajosa, que superou sua infância e adolescência tão sofridas. Mesmo que tenham sobrado sequelas, o fato é que vc é um exemplo para todos. Minha mãe era judia e meus avós viviam uma relação muito bonita. Talvez ingenuamente, pensava que essa violência que descreveu não existia em lares judaicos, dada a religiosidade e o amor à cultura e à educação dos judeus. Como meus pais (ele havia sido coroinha de igreja!) também viveram felizes por

Nossa que depoimento corajoso e lindo. Vc é daquelas pessoas especiais......

Miriam , prova viva da força de uma mulher.

Como diz a letra daquela música que a Maria Rita canta: "....Miriam mais macho que muito homem..."

Mirian, adoro a forma como você escreve e a forma como você enxerga a vida. Te admiro muito.

Mirian, adoro a forma como você escreve e a forma como você enxerga a vida. Te admiro muito.

Foste corajosa ao descrever tua vida familiar. Tomara que tenhas resolvido tanto sofrimento dentro de ti. Muito fã do teu trabalho. Sempre leio tuas colunas. Muita luz em tua vida é o que desejo.