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Nelson Oliveira
Em complemento ao meu primeiro comentário: My Heart Belongs to Daddy é uma canção escrita por Cole Porter para o musical de 1938 Leave It to Me!, que estreou em 9 de novembro de 1938. Foi originalmente interpretada por Mary Martin, que interpretou Dolly Winslow, a jovem "protegida" de um rico editor de jornal. A canção foi interpretada também por Marilyn Monroe no filme Let's make love! ela que teve vários daddies.
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Mirian Goldenberg
Adorei a interpretação
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Marcos Barbosa
Será que a dor é somente apanhar ,ou sentir e ver a amante do pai ? Vivi isso ,sei como você se sente ,é a mesma dor que carrego comigo . Meu pai no geral não era violento ,mas bebia e vivia brigando com minha mãe ,se separaram trocentas vezes e ele voltava às trocentas vezes e minha mãe aceitava . Isso foi a muitos anos ,mas nunca me esqueci ,e talvez nunca esqueça .
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Mirian Goldenberg
A maior dor foi testemunhar impotente a dor da minha mãe
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Mauricio Rios Caputo
Parabéns pela coragem. Seu relato serve para que outras pessoas não se sintam tão sozinhas em suas tragédias. É uma catarse. Também tive uma infância extremamente sofrida, com violência inenarrável. Foram duas tentativas de suicídio, felizmente fracassadas. Uma mistura de Os Miseráveis, Crime e Castigo e Personagens de Charles Dickens. Sobrevivi. Superei. Tenho um bom emprego, uma filha inteligente e bem sucedida. Sou bibliófilo. Filósofo. Hoje aos 56 anos sou uma pessoa feliz com cicatrizes.
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Marenildes Pacheco da Silva
Parabéns a você também, pela filha e pela superação. Lendo esses relatos muitos, vejo com o quanto nós que não vivemos esses dramas, reclamamos da vida, sem problemas efetivos. Digamos que somos felizes e não percebemos.
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Mirian Goldenberg
Feliz com cicatrizes. Linda descrição
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Nelson Oliveira
Pasmo com o grau de violência relatado. A gente vê isso em filmes e acha que é mais cinematográfico. Que bom que vc sobreviveu e fez disso objeto de estudos. Quanto ao sonho, o nome Daddy é bem característico da relação de homens mais velhos com mulheres mais novas. Talvez fosse o papel de seu pai na vida da secretária.
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Mirian Goldenberg
Verdade
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NEMESIO BARBOSA
O seu relato é sobre viver! E demonstrou que viver não é para principiantes. A citada amante está vivissima, assim como seu pai, sua mãe, seu irmão do meio. Esse é o espírito que perdura após a morte porque é o resultado de nosso relacionamento com os outros. Não é imortal mas não morre enquanto os "outros" não se livrarem do que lhes causamos. Dores , alegrias, encantamento, admiração, amor ou ódio... Espero que você consiga. A amante estará viva enquanto você viver. Se morreu não importa.
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Mirian Goldenberg
Sobre viver e sobreviver
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Marenildes Pacheco da Silva
Não sei quem sofreu mais, vocês filhos ou os retirantes, pais vítimas do holocausto. Parece que a trágica convivência familiar lhe tornou uma pessoa cruel.
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Marenildes Pacheco da Silva
Nossa chocada! Que terror! Tive uma infância difícil de pobreza, mas graças a Deus, sem violência grave, a não ser as surras que tomávamos. Familia nem sempre é ninho, algumas são nó.
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Mirian Goldenberg
A violência mora nas nossas casas
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Regina Célia Baldin
Felizmente, esse patriarcalismo embutido de crueldades de todos os tipos e tamanhos está sendo visto, observado e finalmente, penalizados. A barbárie masculina deve ser impedida dentro do "lar", em que muitas vezes é tolerada e até estimulada pelos machos de plantão...
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Jocimar Bruno dos Santos
História terrível! Lamento, de verdade. Mas, analisando friamente, parece haver um sentimento de vingança em relação... Sei lá... A amante, não?! Tudo indica que essa senhora ainda esteja viva, muito viva. Não é troça, mas tá parecendo Netflix: o filme termina sempre com uma incógnita e aí ninguém sabe se haverá novos episódios. A ver!
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José Felipe Ledur
Desde que leio tua coluna, passei a te admirar e, vez ou outra, comento teus artigos com minha terapeuta. Também presenciei violência de pais contra filhos no âmbito familiar. E a repetição por gerações. Cenas que não esqueço. Obrigado por compartilhar.
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Mirian Goldenberg
Muito muito obrigada José Felipe
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Luiz Paulo Barreto
Relato impactante e corajoso, mais da metade das famílias brasileiras vivem neste cenário e no silêncio do "lar". Depois da formação acadêmica, consegues identificar o que foi mais relevante na convivência do pai com a amante: A dependência econômica; alguma forma de contrapor ao autoritarismo ou a paixão? Penso que o pai não tenha mudado de comportamento.
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Mirian Goldenberg
A violência silenciosa que mata
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Isabela Linton
Muitas vezes não são pai e mãe que causam, são os irmãos com egos feridos, mal resolvidos, inseguros, controladores, cheios de vaidade e poucos valores que deixam tantas marcas e traumas que nos transformam em empregados deles.
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Mirian Goldenberg
Verdade
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Isabela Linton
Muitas vezes não são pai e mãe que causam, são os irmãos com egos feridos, mal resolvidos, inseguros, controladores, cheios de vaidade e poucos valores que deixam tantas marcas e traumas que nos transformam em empregados deles.
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Celia Moura
Você deve ser uma pessoa extraordinária! Manter a sanidade em meio a tudo isso...
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Mirian Goldenberg
Os livros me salvaram
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Iracema Rodrigues
Fala Homero Fonseca, marido da Iracema Rodrigues que aparece na assinatura dos comentários. Só pra dizer que seu livro A Outra é brilhante. Lição de antropologia e humanidade, sem ranço acadêmico.
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Mirian Goldenberg
Que bom saber que você gostou do livro, Homero
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Andréia Chaieb
Puxa Mirian, quantos traumas. Obrigada por compartilhar em tempos tão superficiais, onde as redes vendem apenas aparências felizes. Te acompanho há algum tempo e fico pensando que para saíres tão viva e lúcida de uma história tão sofrida e triste, deves ter tido uma fonte importante de amor, que te deu esperança de seguir em frente.
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Mirian Goldenberg
Andréia que lindo. Acho que ler e escrever me salvou
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Tiago Dias de Siqueira
Relato corajoso, forte e comovente, Mirian. Triste, porque sabemos que também é a história de muitas e muitas pessoas, que levam esta bagagem consigo por toda a vida. E pessoas como você são admiráveis, por conseguirem resistir e trilhar o próprio caminho de uma maneira - felizmente - muito diferente.
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Mirian Goldenberg
Verdade Tiago, a violência mora dentro das nossas casas
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Reinaldo Silveira
Obrigado, Mirian, pela franqueza em compartilhar uma história tao difícil. Sem dúvida é um alento para enfrentarmos nossas próprias agruras. Sinto muito por tudo o que tiveram que passar; e admiro a sua beleza interna em permanecer ao lado de quem tao pouco te deu.
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada pelo carinho Reinaldo
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Maria Lopes
Admiro sua coragem e a generosidade de cuidar das pessoas que foram tão violentas e cruéis. É tão difícil se proteger quando se tem a capacidade de ver a vítima em nossos algozes. Obrigada por compartilhar. Nos dá força para encarar nossas próprias tragédias familiares.
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Mirian Goldenberg
Ainda é difícil, até hoje
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LUCIANO FANTIN
Mirian, parabéns pelo seu texto. Você é uma vencedora. Não sei interpretar seu sonho, não tenho conhecimento para isso, mas me chamou a atenção a sua frase Sinto muita culpa e choro até hoje por não ter conseguido salvar a minha mãe daquele inferno. Sobre isso sim, eu acho que posso falar: era da sua mãe a responsabilidade de salvar você e os demais filhos das monstruosidades descritas. Essa culpa não pertence a você. Você era a criança. Fique bem.
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada pelo carinho
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Sergio Albuquerque
Apesar de triste, uma história linda e com todo conteúdo dramático e sofredor do povo judeu ao redor do seu mundo. Acho que você foi movida pela coragem até agora, ao expor passagens de família. Todo o meu respeito às pessoas que sofreram e que lutaram. E nesse momento, minha admiração por você. (que ainda tem a educação de responder aos comentários). Obrigado.
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Mirian Goldenberg
Como sempre me disse meu melhor amigo: Coragem, Mirian, tem que ter coragem. Você vai sim! Muito obrigada pelo carinho
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Mario Donizete Pelissaro
Sei bem do que voce está falando. A minha historia é bem parecida com a relatada por voce. A diferenca, prá pior, é q eramos muito pobres e meu pai nao tinha dinheiro p manter amante, secretaria e muito menos comprar fusca. Aceite minha solidariedade. Abracos
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada Mario
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Isabel de Miranda Santos
Me lembrei do Viktor Frankl: Diante do sofrimento é que reafirmamos nosso projeto de vida. Obrigada Miriam
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Mirian Goldenberg
É o meu livro de cabeceira, Isabel
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Alexandre Miquelino Levanteze
Miriam parabéns pela sua coragem em encarar a vida e em expô-la de forma tão carinhosa apesar de tudo o que viveu a sua doçura cobre toda esta narrativa, parabéns pelo texto.
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Alvaro Almeida
Mirian, conheci você no Sindicato dos Médicos do RJ, nos anos 80/90. Sempre te admirei e agora ,mais ainda. Felicidades.
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada pelo carinho Alvaro
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joão moreira
Que história de vida triste. Mas tenho a impressão que você deu um fim a um ciclo de dor física e moral que tinha tudo para se perpetuar. Você é uma fortaleza e um exemplo para todos nós.
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Mirian Goldenberg
Que lindo, João. Emocionada aqui
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José Gonçalves
Miriam, também sou de Santos, um pouco mais novo do que você. Meu pai e o seu pai se conheciam. Do tempo em que o seu foi contratado pelo meu para uma ação trabalhista coletiva da Femco (Fundação dos Empregados da Cosipa) contra a então estatal. Não sei que fim deu essa ação, o meu morreu antes, também de câncer no pâncreas, em 1983.
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Mirian Goldenberg
Triste
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Tadeu Humberto Scarparo Cunha
Cara Mirian já lhe admirava muito,agora digo,vc é a síntese perfeita da palavra vitoriosa.
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada Tadeu
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livia borba
Mirian, Te agradeço profundamente por contar sobre sua origem é assim, me dar a chance de ressignificar a minha.
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Mirian Goldenberg
Que lindo Livia
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Amarildo Caetano
Com todos estes problemas ,cara Mirian ,você jã é uma vencedora por ser quem é .
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada pelo carinho, Amarildo
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PATRICIA CARDIERI PELIZZER
Só sei que chorei , e muito. E te abracei . Obrigado por compartilhar. Sua história tb n9s liberta da nossa ... gratidão.
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Mirian Goldenberg
Que lindo Patricia. Também chorei muito para escrever
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Ana Paula Rusinas
Quem poderia imaginar que uma pessoa tão conhecida e importante como você tem uma história tão triste? Fiquei surpresa. Como vários disseram, você é uma sobrevivente. Conseguiu não repetir na sua vida o ciclo de violência de que foi vítima. As pessoas fazem escolhas ainda que inconscientes. Seu pai poderia ter saído do casamento e dado paz a família. Preferiu levar uma vida dupla e maltratar a todos. Para mim não tem perdão. Parabéns pela sua generosidade e resiliência.
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Mirian Goldenberg
Sempre me pergunto como consegui sobreviver. Minha resposta: escrevendo e lendo
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Karem Almeida
O dentista passando o cotovelo no seu seio me doeu demais! Mais ainda por não poder falar com ninguém sobre isso, sob pena de ser ferida por cima da ferida. Depois de grande falei com minha mãe de um abuso na primeira infância e ela me devolveu o mesmo desdém de décadas atrás, não adiantou nada falar. Hoje sou frágil, insegura e explosiva. Posso ser melhor? Posso. Seu texto me provou isso.
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Mirian Goldenberg
Karem, acredito, de verdade, que é possível transformar a tristeza em beleza, as vergonhas e culpas em propósitos de vida. É o que procuro fazer com meus traumas de infância
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Marco Aurelio Bilibio
Uau!!!
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Guilherme Menezes
Meu comentário saiu truncado, por isso, repito: É tarde para lhe oferecer solidariedade? De qualquer forma, ofereço admiração. Difícil alguém passar por tudo isso e manter tanta lucidez para escrever uma coluna sempre tão boa. E mais difícil ainda é falar desses episódios de família com tanta clareza. Você é foda!
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Mirian Goldenberg
Muito muito obrigada pelo abraço e carinho
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Guilherme Menezes
É tarde para lhe oferecer solidariedade? De qualquer forma, ofereço admiração. Difícil alguém passar por tudo isso e manter tanta lucidez qpara escrever uma coluna tão e a clareza
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Mirian Goldenberg
Recebo com todo o carinho
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Braulio Vidile
Será que a amante escapou da violência que parecia atingir a todos que rodeavam seu pai? Descobrir poderia trazer à tona um outro lado da personalidade dele.
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Mirian Goldenberg
Verdade
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André Melo Kirmayr
Ler sua história me fez lembrar de minha mãe (já falecida). Meu avô, ficou com a amante, largou minha vó e 4 filhos, isso que meu avô era rico, industrial e passou tudo para a amante. Resultado: todos ali, não passaram dos 60. Câncer, infartos etc. você é uma sobrevivente.
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Mirian Goldenberg
Sempre me senti uma sobrevivente
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Amabile Zavattini
Uff, queria dizer umas palavras bonitas pra acalentar sua alma, prezada, porém só consigo pensar que sua infância e adolescência foram barra pesada. Você ter transformado parte disso em livro é algo que traz admiração, parabéns. Agora, se vale a pena contato com a amante? Impossível dizer, mas se conseguir levar a cabo a ideia, com certeza terá muito a pensar a respeito.
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Mirian Goldenberg
Para conhecer um pai que nunca chegou nheci
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Maria Luiza Menten
Parabéns, Mirian, realmente você vc conseguiu contar sua história dramática sem dramas, ótimo texto. Importantíssimo relato sobre como pode ser uma família...
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada Maria Luiza
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Maria Luiza Menten
Parabéns, Mirian, realmente você vc conseguiu contar sua história dramática sem dramas, ótimo texto. Importantíssimo relato sobre como pode ser uma família...
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada
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ana pinho
Não desista de encontrá-la. Sua idéia de ouví-la pode fechar o círculo. Torço que encontre, torço também que depois escreva o que ouviu dela. Torço que eu possa ler
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Mirian Goldenberg
Também torço
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Marcela Martins
Essa mulher escreve muito
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada
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Gerson B Martins
Ah, como eu te admiro, cara Miriam ! Que grandeza de caráter e coração tão gracioso quanto misericordioso você demonstra, sobretudo ao perdoar o seu pai, cuidando dele, e citando a sua biblioteca, que tanto influenciou sua formação intelectual. Grato pela coraosa e tocante partilha ! Abraços, saúde !
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Mirian Goldenberg
Muito obrigada Gerson
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Carlos Telles
Miriam, meu pai também teve uma amante e outras mulheres. Acredito que a visão masculina disso pode ser uma surpresa se for relatada, pois fiquei do lado de minha mãe e depois fui acusado por meu pai de ter acabado com o casamento deles, que na minha visão hoje, já havia acabado há muito tempo, mas vai lá entender a cabeça das pessoas.
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max ribas
Muito obrigado por compartilhar sua história. Tenho certeza que escrever este artigo não foi uma tarefa fácil.
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Mirian Goldenberg
Chorei muito para conseguir escrever
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ERISTON CARLOS DA PAIXAO
Já que você teve a capacidade de analisar os fatos com tanta lucidez, encontrá-la poderia, sim, acrescentar novos ingredientes e reflexões.
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Mirian Goldenberg
Verdade
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FRANCISCO NETO
Nossa!
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thais ferraz
Cara Miriam que história triste! A minha família de origem viveu um drama parecido, meu pai tinha uma amante, teve um filho com ela, hoje este irmão tem a idade do meu filho mais novo. A minha mãe sofreu a vida inteira, uma tristeza sem fim. A princípio ela não sabia ou fingia não saber, um dia com muita raiva do meu pai eu contei, ela não quis acreditar, eles me chamaram de mentirosa e de outras coisas que não cabe aqui falar. Fiquei anos sem falar com meu pai, até que um dia a verdade se impos
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Mirian Goldenberg
Muito muito triste
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Diego Rodrigues
História contundente e comovente. Infelizmente um drama muito comum às famílias ditas tradicionais, e sempre com dedos masculinos como vetores. Nature ou nurture? Se serve de consolo, imagina que essa infância pesada forjou quem você eh, e que se você tem algo do que se orgulhar eh, de certa forma, por ter sido forjada nesse caldeirão de violência. Um forte abraço a todas as meninas que tem que sobreviver aos machos escrotos em suas vidas.
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Lucia de Fatima n de Queiroz
Diego, quero apenas lembrar que muitos dramas familiares não são causados por dedos masculinos, mas por mulheres narcisistas que têm filhos, e são igualmente tóxicas. Aliás, é dificil saber se não são, às vezes, até mais tóxicas, dado o papel a elas reservado nas sociedades judaico-cristãs. Acho que o mito da família como bastião do amor e do afeto é algo que precisa ser superado, assim como foi feito com a questão de gênero.
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Mirian Goldenberg
Serve sim, sempre busco olhar dessa forma
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