Sérgio Rodrigues > Boris Fausto não viu o Brasil dar certo. Algum de nós verá? Voltar
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Além da componente geopolÃtica (muito importante na definição do futuro de um paÃs, vejam a destruição causada pelo egocêntrico e pelo ignorante subordinados a interesses externos), uma componente importante é a própria sociedade. Enquanto o povo não respeitar nada (sinal vermelho, a sua vez na fila) e cada um pensar individualmente (raiz do jeitinho brasileiro) o Brasil não irá ser grande. Podem passar 1.000 anos. A sociedade chinesa, o oposto, mostra os resultados.
Alguém como o Boris deveria viver uns 300 anos
Orra, Serjão, que tristeza, compadre de monólogos assÃncronos. O seu Boris, que pouco li, mas muito ouvi, era alguém que a gente observa com cuidado e carinho. Intelectual brilhante, mas com candura; embora pudesse ser profundo e cortante nas reflexões, tinha uma delicadeza de gentil-homem, um cavalheirismo extemporâneo e encantador. O que será de nós, órfãos destas Grandes Pessoas, que tornam o cotidiano menos amargo e mais compreensÃvel? Entristece pacaramba. Necessário a mais não poder.
Olá Marcos Benassi, obrigado pelo respaldo ao som mineiro. Me perdoem Sérgio e Benassi e todos(as) a indelicadeza de não ter tocado no nome de Boris em meu comentário. Como não o conhecia achei mais coerente não falar, e me ater a questão do Brasil dar certo. Mas Fausto por tudo que disseram parece ter feito jus ao sobrenome em sua história. Também é para isso que a gente deixa registros, para de alguma forma deixar um legado, ser lembrado... e estar vivo de algum modo, eu lembrarei de ler.
Faço minhas suas palavras, Rafael!
Caro Sebastião, diria Nando Reis a você que o mundo é Bão. Já que você gostou das minhas palavras, então cante minha canção. Sebastião, dá uma "moralzinha" e ouça meu álbum: "LeonÃdia... Um Sonho Dedicado". Procure por Rafael DiElos em todas as plataformas. "Fim da Raça" e "Semente", escrevi ainda em 1980. Brigadão irmão.
Caro Sérgio, depois de adulto eu não vi o Brasil - de todo - dar certo, mas também não vi o mundo... q continua não dando certo. Quando criança, com todas as privações porque passei em razão da pobreza, para mim estava tudo dando certo. Eu nem imaginava q tinha gente sendo torturada nos porões. Às vezes tinha café da manhã, às vezes tinha comida e só aos domingos (não todos) costumava ter frango. Também não tinha escola ginasial para todos e livros não era do PNLD. Os pobres tinham de comprar.
Veio a adolescência, e o ensino médio (2o grau) era para quem podia pagar. Fui trabalhar. Faculdade, era fora do meu belo horizonte, eu nem ouvia falar. Conheci Rosa que me deu a primeira estrela e me levou em meu primeiro comÃcio na praça, onde ouvi a canção: "Já foi lançada uma estrela / Pra quem souber enxergar / Pra quem quiser alcançar / E andar abraçado nela". Era 1980, abracei a estrela, vi muita coisa dar certo até 2013, até que a armação midiática-jurÃdica-moralista sabotou o paÃs. Sigo
E, meu caro, eu já vivi o orgulho de ser Brazuca - antes, já havia sentido o desprezo de outros por sê-lo, também. Falá procê que esse orgulho foi bom de viver. Quem sabe de novo, não?
Vieram as micaretas de junho de 2013 surfando nas ondas smartphonicas, caÃmos nas redes, depois o golpe de 2016, a armação midiática-jurÃdica para prisão da estrela e a eleição daquilo que durou eternos quatro anos. Mas como "Lo que brilla con luz propia nadie lo puede apagar", a estrela voltou a brilhar. Eu vi, o Brasil dando certo e você também. Calma que já vem saindo do túnel escuro "um trem riscando trilhos / Abrindo novos espaços / Acenando muitos braços". De alguns modos vai dar certo...
E Sérgio dá uma moralzinha e ouça meu álbum: "LeonÃdia... Um Sonho Dedicado". Procure por Rafael DiElos nas nuvens.
Êêê, som de mineiro, sô. Com belos arranjos.
Eu me sinto um analfabeto por conhecer de longa data esse intelectual e não ter lido sequer um livro dele.
Ah, essa é fácil: Santa Estante Virtual, que nos põe do ladinho d um mundo de sebos - não é tão bom quanto a buscaprosa local, mas...
O Brasil deu e está dando certo para uma minoria que dá as cartas. Todos os problemas centenários que nunca são ultrapassados são a rigor planejados e muito bem realizados pelos detentores de poder deste PaÃs.
Improvável que alguém vivo hoje veja o Brasil desenvolvido. Os elementos necessários para tornar nossa nação desenvolvida necessita de um esforço a qual não estamos exercitando de forma focada. Olhando para a nossa velocidade histórica, eu chutaria que precisaremos de cerca de 6 a 8 gerações (+- entre 100 a 150 anos), para termos padrões socioeconômicos de paÃs desenvolvido.
És um otimista...
O Brasil sempre foi um paÃs de graves dicotomias que são vistas muitas vezes apenas como multiplicidades que se aproximarão. É legal pensar assim; como eu gostaria que assim fosse e acontecesse. O que vemos com frequência é o aprofundamento dessas dicotomias. É um bálsamo quando pessoas tentam fazer sua parte, mas elas sabem, nós também sabemos, que estão esperando Godot.
Avaliação perfeita.
Lamento a morte de Bóris Fausto; é outra perda irreparável de nossa cultura. Vejo-me, porém, obrigado a concordar com Bob Fields: "O Brasil não corre o risco de dar certo". Infelizmente. Que desperdÃcio de material e de potencial!
no brasil de hoje tem 1000 k??? para 1 homem de carater
a folha censura a palavra canalha
Como tantas outras muito mais inocentes. Triplique a primeira letra, duplique a segunda: continua inteligÃvel e desce que nem um quiabo. Mmmeerda de sençura!
sempre há brasileiros bons e que fizeram sua parte, mas são muito poucos comparados aos maus Hoje na minha opinião os maldosos vencem de 1000 a 1, 1 homem de caráter para 1000 maldosos
pode esquecer, e nem tem mais esta do paus do futuro, estamos presos ao passado e ao atraso, e formamos cada vez mais maus brasileiros, nosso destino é o fundo do poço, igual ao que estamos agora e que já estávamos há tempo.
Não vai dar certo.
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