Drauzio Varella > A saúde dos planos de saúde Voltar
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A mudança deve se iniciar por rever a relação planos de saúde - clÃnicas e hospitais. Você vai a um atendimento e é obrigado a assinar várias guias em branco e depois nem sabe o que foi anotado. Se não aceitar, não é atendido. Será que as operadoras de saúde não sabem que isso ocorre?
Vale lembrar que estamos navegando um dos piores momentos financeiros para a saúde suplementar, já que o prejuÃzo acumulado ultrapassa os R$ 15 bi, algo inédito na saúde brasileira, em que praticamente todas as operadoras com mais de 1 milhão de beneficiários operam no vermelho e com alta sinistralidade. Mesmo operadoras verticalizadas, que, teoricamente, possuem seus custos sob controle, estão navegando por águas turbulentas, vendendo seus ativos e pedido fôlego para os bancos.
Muito bom artigo. Lembro que apesar da crise os donos, ou acionistas, de muitas instituições de saúde continuam na lista dos mais ricos do Brasil... Se continuarmos com a fórmula cortar custos e repassar perdas para clientes, não sairemos do lugar... Perdem os usuários... Gestores, administradores, acionistas e donos precisam mudar a mentalidade....
O modelo estimula pedidos de exames e acomodação de médicos. É comum um médico não auscultar o coração e medir a pressão do paciente, coisas que são básicas. Sai do consultório com pedido de exames sem mal ser examinado. O exame pode não bater com a condição fÃsica.
A judicialização obriga a cobertura de serviços não incluÃdos nos cálculos das mensalidades. Comerciantes de próteses aliciando atores do processo. Excesso de exames. Prevenção inoperante. E a verticalização não tem respondido satisfatoriamente. E agora?
O artigo é lúcido e aborda pontos importantes para compreensão da crise. Mas omite o principal: intervencionismo governamental. Plano de Saúde é uma prestação de serviço calcada em contrato particular. Cada um compra o que pode pagar e o satisfaz minimamente. Quando a ANS impõe coberturas não previstas no contrato, encarece o serviço e desequilibra a sua viabilidade econômica.
Pois é Doutor. A saúde dos planos de saúde está na UTI, segundo entendi. Imaginemos os usuários. Minha mulher e eu tinhamos uma plano, cancelamos por não podermos pagar. Porém, até que para o pagamento farÃamos um esforço sobrenatural. Mas o atendimento não vale um tostão furado, então chegamos a conclusão, vamos correr atrás dos nossos direitos e vamos para o SUS, porque hoje ter plano significa apenas status, pagar caro para não ter direito quando precisa. Novo governo, novo SUS, esperança!!!
Os industriais da saúde continuam sendo as pessoas mais ricas do paÃs. As empresas se transformaram em complexos financeiros com faturamento absurdo. O caráter consumista é o que agrega o paciente à medicina suplementar. A hotelaria é carro chefe desse modelo. E a alta rotatividade de enfermagem a fórmula de manter um trabalho de semi-escravidão. Os valores sempre foram ajustados acima da inflação, sem uma justificativa plausÃvel para isso. O que está pegando é a espiral de faturamento aplainada
O link não permite a leitura do artigo da jornalista Beth Koike, no Valor Econômico; É um a pena pois parece-me que faz dados importantes sobre os Planos...
Muito bom.Obrigado.
Outra coisa que chama a minha atenção: alguns médicos adotam a terminologia "exames preventivos", onde já se viu isso? Prevenção é exercÃcio fÃsico moderado (as tais 150 horas semanais), é morar com saneamento básico, não fumar, não exagerar na bebida, ser vacinado, essas coisas básicas. Eu não quero ficar paranoica com doença, e a impressão que me dá é que o sistema de "saúde" é todo voltado para a doença, e não para a prevenção.
Não seriam 150 minutos semanais?
Enquanto os planos de saúde forem criados só pra lucros, o SUS pra pobres, e o Governo nada fazer,será assim sempre, se as Agências reguladoras não fossem polÃticas esse PaÃs não funcionará nem aqui nem alhures!!
Eu tenho esse seu livro, Drauzio, comprei logo depois que saiu, isso já tem nove anos. Ele me fez retardar em três anos meu ingresso na saúde suplementar, isso porque eu entraria naqueles 20% de pessoas que é "sorteada" para ter doenças, já que não fumo, não bebo, não sou obesa nem sedentária, sou vacinada, não estou na extrema pobreza (também meu pai, e daà minha revolta com sua perda em decorrência de doenças crônicas advindas do acaso e de forma hereditária; papai partiu aos 78, jovial).
O excesso de exames faz parte da propaganda dos planos de saúde particulares.
O que percebo é que muita gente da classe média adere aos planos de saúde porque teme ser internado no SUS (na verdade, um temor de não haver vaga ou de ficar jogado numa enfermaria tipo "campo de guerra"), ou ter de enfrentar as filas do SUS para fazer consultas, exames e procedimentos, e assim piorar seu quadro ou morrer no meio do caminho. Percebo que há um excesso de pedidos de exames na suplementar, uma coisa desnecessária no meu caso, tenho a impressão de haver uma "máfia dos exames".
Inflação baixa, já faz décadas.
O dia em que acabarem os planos de saúde o SUS melhora, pois a classe média o usará e exigirá melhorias. Enquanto só o pobre depender do sistema de saúde público, ele fica desse jeito. Para constatar isso é só ir em um médico que atenda aos dois sistemas para ver como ê o atendimento de cada um.
Uma coisa eu sei, pago uma grande fortuna para ter meu plano e pouco recebo em troca!
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Free for service ?? Anglodilmês !
Fee for service.
Com esse texto do Dr. (o qual respeito e admiro muito), fiquei até com pena da Sulamerica, Unimed, Bradesco saúde e companhia…. (Contém ironia)
Dr. Drauuzio, o seu artigo é sem simetria ao comparar todos os planos e todos médicos. Claro, a crise está clara e os planos estão aguardando para justificar a coparticipação. Ou seja, o cliente é que saberá o peso no seu bolso. Agora, uma pergunta simples. Os donos de plano de saúde não são mais ricos? o que dizer da famÃlia Pinheiro, proprietários do HAPVIDA? pai e 2 filhos entre os mais ricos. Por quê?
Dr Drauzio tem razão, é um desperdÃcio demasiado. Isso acaba resultando em grande perda financeira.
O médico criador da gripezinha.
Célia, pedir honestidade de um provável bolsominion... Não exija de alguém o que ela não tem pra dar!
Ele já se retratou sobre isso. Seja honesto.
Sem mencionar as fraudes, onde médicos solicitam cirurgias sem necessidade
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