Conrado Hübner Mendes > Programa Minha Rua, Minha Vida Voltar
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Texto bom, mas com inÃcio questionável. A população em situação de rua possui, sim, grupos organizados, como o Movimento Nacional da PopRua e mutios movimentos estaduais. Além disso, possuem representações em conselhos municipais e do governo federal. Em SP, por exemplo, existe o Conselho da PopRua com eleição e tudo.
Professor, quem acredita nesses "nossos" polÃticos? Esses caras não tem a mÃnima noção de sociologia, antropologia, muito menos de psicologia social e, pior, não sabem nem como buscar os profissionais adequados para, ao menos, aliviar o sofrimento dessa população extremamente marginalizada, sofrida e maltratada. É uma pena! Até quando, né.
Texto impecável. Só faltou sugerir alguma, apenas uma que fosse, solução para o complexo problema.
Texto impecável. Não finjamos que a situação não é difÃcil para todos: autoridades, moradores, população em situação de rua, comerciantes, agentes de segurança, sistema de justiça - nenhum sabe exatamente o que fazer, exceto os tolos com suas soluções simplórias, mas o mÃnimo que se espera é que a lei balize as intervenções e que a sociedade se olhe no espelho e veja, enfim, que ali na imundice da rua está seu fracasso e o futuro de muitos mais sem uma guinada no modo de gerir a vida coletiva.
A vida desse pessoal já é uma tragédia infernal, e o poder público colabora colocando gasolina no fogo deste inferno. Mas não está fácil para ninguém, fora os 1% que vivem como fidalgos ingleses. O pior é que os golpistas e o rebanho do gado ainda estão tramando; e tem muito jornalista botando fogo neste inferno também.
O colunista poderia comprar imóveis localizados na Cracolândia. Evitaria que esses proprietários chatos, que ficam querendo usar seus imóveis, deles entrar ou sair, fiquem pressionando o governo municipal a fazer alguma coisa. O colunista compra os imóveis, paga IPTU e taxas, e não reclama de seus imóveis ficarem ali, inúteis.
Donde inferistes que população de rua (objeto do texto) = viciados? Já sei, lhe convém acreditar que só vai para o submundo da rua aqueles que não puderam controlar seus desejos de prazer instantâneo e fizeram escolhas muito ruins e merecem amargar a subexistência, neh? Não lhe culpo, muitos de nós prefere pensar assim, é mais reconfortante do que nos imaginar ali, amanhã.
Tua fala prova que não entendeu nada do que foi dito. Releia, treine sua capacidade intelectual de interpretação de texto, te fará bem.
Que mania de querer individualizar a resolução de problemas que são de alçada pública! Lamentável.
Parabéns pelo texto. Trabalhei muitos anos no centro e conviviamos com muitos moradores de rua. Muitos foram trabalhadores, que perderam emprego e acabaram na rua. Além de uma alternativa de moradia, higiene e alimentação, seria fundamental prever programas paralelos que lhes dessem empregabilidade para que pudessem se reenserir no convÃvio social. O poder público poderia lhes ofertar oportunidades de emprego.
Sempre que leio a respeito da "população de rua", fico com a impressão de que a proposta correta seria simplesmente deixar todo mundo na rua, mas prestando-lhes assistência - refeições, colchões, cobertores, tendas etc. É que nunca vi uma proposta, sempre é a crÃtica à s abordagens oficiais e à sociedade injusta que levou as pessoas a tal condição. A sociedade brasileira é mesmo injusta, mas precisamos de soluções, não de acomodações
Trabalho há quase 20 anos como voluntária e atuo com a população de rua. Não é verdade que na rua só tem pessoas viciadas. A grande maioria que está hoje nas ruas são pessoas que não tem renda, que não arranjam empregos e que foram parar na rua por dificuldades financeiras. Convido as pessoas que pensam diferente a ir para as ruas distribuir comida e conversas com as pessoas, talvez assim mudem suas percepções. Sobre os abrigos, a prefeitura tem 20 mil vagas, e a pop. de rua são mais de 50 mil.
Boa tarde, CecÃlia! Grato pela sua pronta resposta. A partir desta, vemos que o problema da "população de rua" é, me desculpe pelo lugar comum, a ponta do iceberg da nossa precariedade social. Levantar esta gente para que possam caminhar por conta própria é a solução óbvia, mas dificÃlima, haja vista os milhões em péssima situação, mas que não estão nas ruas. Mas não podemos naturalizar a ocupação das ruas, dos espaços públicos.
Respondendo a pergunta do Luiz. Oi Luiz, tudo bem? até onde eu tenho conhecimento os abrigos estão lotados e alguns têm problemas sérios de estrutura e higiene. A solução na minha visão não são apenas os abrigos, mas toda assistência para a pessoa conseguir se recolocar profissionalmente. Para dar um contexto, várias pessoas que atendemos semanalmente são pessoas que inclusive tem casa, mas que não tem dinheiro para comprar comida e por isso vão para a fila para receber alimento.
CecÃlia, me permita uma pergunta para alguém tão inteirado da situação: as vinte mil vagas dos abrigos estão ocupadas? Se houvesse cinquenta mil, o problema da população de rua estaria resolvido, ou quase? É que me parece que há muita gente que criou uma forma de viver na rua e que não pretende mudar. Que impressão você, que foi à s ruas e conversou com estas pessoas, tem a respeito?
De fato uma das grandes mazelas sociais. O articulista é propositivo na sua crÃtica, pede respeito a parâmetros normativos e ações não violentas e acolhedoras do poder público. Sabemos que algumas coisas ia foram feitas e tentadas, sem êxito. A questão não é mesmo simples. Não nos esqueçamos na responsabilidade das famÃlias que abandonam seus entes com transtornos psÃquicos (boa parte desse contingente, diga-se de passagem).
Eu morei em Sampa durante a gestão Erundina, era muito diferente a forma de Cuidar desta população e da cidade como um todo, os gestores desde então foram regredindo em respeito e dignidade, violação de direitos até chegarem ao ápice com os atuais prefeito e governador, um frio maior que o do inverno, mto triste.
Morei em Sampa durante a gestão Erundina, era muito diferente a forma de cuidar desta população e da cidade como um todo, os gestores desde então foram regredindo em respeito e dignidade, violação de direitos até chegarem ao ápice com os atuais prefeito e governador, um frio maior que o do inverno, mto triste.
Cadê a famÃlia dessas pessoas?
Não querem trabalhar, não querem fazer tratamento contra dependência quÃmica ou alcoólica, não querem ficar nos albergues que a prefeitura disponibiliza.. Querem ficar na rua, bebendo, usando entorpecentes, praticando pequenos furtos... Por mais empatia que temos e vontade de vê-los em uma situação melhor a verdade é que muitos fazem disso um estilo de vida. Permitir isso sem controle tbm não é ideal. É uma situação muito delicada. Mas algo tem q ser feito, senão novas Cracolândias vão surgir.
Deixa de ser estúpido Carlos. Já vem me atacando e ofendendo, mostra que o ignorante e preconceituoso é vc. Apresente um argumento decente pra me rebater , coisa de xucro atacar o argumentador ao invés dos argumentos.
Mais um que nada entende desse grave e triste problema e apenas muge suas ignorâncias baseadas em seus preconceitos.
E nem respondeu o lenio
Obcecado pelo stf!
Parabéns pelo texto, Conrado! Quem ousa erguer a voz pelos sem vez, sem voz, pelos "invisÃveis"?
No inverno são eles. Nas chuvas a população em áreas de risco, sem chuvas o povo do sertão. Yanomamis, garimpeiros. Nosso paÃs é sórdido. De corpo e alma.
Professor Conrado, sempre brilhante!!
É gravÃssimo e urgente. E a onda bolsonarista, junto com a pandemia agravou ainda mais..Em se tratando de cidadãos do mais baixo degrau, a solução da extrema direita sempre será o extermÃnio. Onde vamos então parar se já existe, logo ali, uma Auschwitz ambulante e explÃcita, escancarada em nossas esquinas ??
Orra, carÃssimo Conrado, tô até estranhando o silêncio aqui embaixo: há tanta gente que concorda com o higienismo Nunesco, que só posso atribuir o sossego aqui na Ãgora à s diversas outras Herdas presentes no meio e no ambiente inteiro. Mais: em sua maior parte, não tão urgentes, não relacionadas à vida e morte de concidadãos, provavelmente mais próximas de paixões que, no fim das contas, deixam-nos refratários à compaixão. É soda. Grato por essa luta, Humana e profundamente democrática.
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