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Jaqueline Orda
Texto bom, mas com início questionável. A população em situação de rua possui, sim, grupos organizados, como o Movimento Nacional da PopRua e mutios movimentos estaduais. Além disso, possuem representações em conselhos municipais e do governo federal. Em SP, por exemplo, existe o Conselho da PopRua com eleição e tudo.
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Paulo Roberto Cugini
Professor, quem acredita nesses "nossos" políticos? Esses caras não tem a mínima noção de sociologia, antropologia, muito menos de psicologia social e, pior, não sabem nem como buscar os profissionais adequados para, ao menos, aliviar o sofrimento dessa população extremamente marginalizada, sofrida e maltratada. É uma pena! Até quando, né.
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Nilton Silva
Texto impecável. Só faltou sugerir alguma, apenas uma que fosse, solução para o complexo problema.
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Diego Rodrigues
Texto impecável. Não finjamos que a situação não é difícil para todos: autoridades, moradores, população em situação de rua, comerciantes, agentes de segurança, sistema de justiça - nenhum sabe exatamente o que fazer, exceto os tolos com suas soluções simplórias, mas o mínimo que se espera é que a lei balize as intervenções e que a sociedade se olhe no espelho e veja, enfim, que ali na imundice da rua está seu fracasso e o futuro de muitos mais sem uma guinada no modo de gerir a vida coletiva.
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Antonio Catigero Oliveira
A vida desse pessoal já é uma tragédia infernal, e o poder público colabora colocando gasolina no fogo deste inferno. Mas não está fácil para ninguém, fora os 1% que vivem como fidalgos ingleses. O pior é que os golpistas e o rebanho do gado ainda estão tramando; e tem muito jornalista botando fogo neste inferno também.
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Carlos Victor Muzzi Filho
O colunista poderia comprar imóveis localizados na Cracolândia. Evitaria que esses proprietários chatos, que ficam querendo usar seus imóveis, deles entrar ou sair, fiquem pressionando o governo municipal a fazer alguma coisa. O colunista compra os imóveis, paga IPTU e taxas, e não reclama de seus imóveis ficarem ali, inúteis.
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Diego Rodrigues
Donde inferistes que população de rua (objeto do texto) = viciados? Já sei, lhe convém acreditar que só vai para o submundo da rua aqueles que não puderam controlar seus desejos de prazer instantâneo e fizeram escolhas muito ruins e merecem amargar a subexistência, neh? Não lhe culpo, muitos de nós prefere pensar assim, é mais reconfortante do que nos imaginar ali, amanhã.
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gustavo henrique nardo
Tua fala prova que não entendeu nada do que foi dito. Releia, treine sua capacidade intelectual de interpretação de texto, te fará bem.
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Juliano Danilo
Que mania de querer individualizar a resolução de problemas que são de alçada pública! Lamentável.
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VALENTINA DENIZO
Parabéns pelo texto. Trabalhei muitos anos no centro e conviviamos com muitos moradores de rua. Muitos foram trabalhadores, que perderam emprego e acabaram na rua. Além de uma alternativa de moradia, higiene e alimentação, seria fundamental prever programas paralelos que lhes dessem empregabilidade para que pudessem se reenserir no convívio social. O poder público poderia lhes ofertar oportunidades de emprego.
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Luiz Candido Borges
Sempre que leio a respeito da "população de rua", fico com a impressão de que a proposta correta seria simplesmente deixar todo mundo na rua, mas prestando-lhes assistência - refeições, colchões, cobertores, tendas etc. É que nunca vi uma proposta, sempre é a crítica às abordagens oficiais e à sociedade injusta que levou as pessoas a tal condição. A sociedade brasileira é mesmo injusta, mas precisamos de soluções, não de acomodações
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Cecilia Gomes
Trabalho há quase 20 anos como voluntária e atuo com a população de rua. Não é verdade que na rua só tem pessoas viciadas. A grande maioria que está hoje nas ruas são pessoas que não tem renda, que não arranjam empregos e que foram parar na rua por dificuldades financeiras. Convido as pessoas que pensam diferente a ir para as ruas distribuir comida e conversas com as pessoas, talvez assim mudem suas percepções. Sobre os abrigos, a prefeitura tem 20 mil vagas, e a pop. de rua são mais de 50 mil.
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Luiz Candido Borges
Boa tarde, Cecília! Grato pela sua pronta resposta. A partir desta, vemos que o problema da "população de rua" é, me desculpe pelo lugar comum, a ponta do iceberg da nossa precariedade social. Levantar esta gente para que possam caminhar por conta própria é a solução óbvia, mas dificílima, haja vista os milhões em péssima situação, mas que não estão nas ruas. Mas não podemos naturalizar a ocupação das ruas, dos espaços públicos.
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Cecilia Gomes
Respondendo a pergunta do Luiz. Oi Luiz, tudo bem? até onde eu tenho conhecimento os abrigos estão lotados e alguns têm problemas sérios de estrutura e higiene. A solução na minha visão não são apenas os abrigos, mas toda assistência para a pessoa conseguir se recolocar profissionalmente. Para dar um contexto, várias pessoas que atendemos semanalmente são pessoas que inclusive tem casa, mas que não tem dinheiro para comprar comida e por isso vão para a fila para receber alimento.
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Luiz Candido Borges
Cecília, me permita uma pergunta para alguém tão inteirado da situação: as vinte mil vagas dos abrigos estão ocupadas? Se houvesse cinquenta mil, o problema da população de rua estaria resolvido, ou quase? É que me parece que há muita gente que criou uma forma de viver na rua e que não pretende mudar. Que impressão você, que foi às ruas e conversou com estas pessoas, tem a respeito?
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Vinícius Novais
De fato uma das grandes mazelas sociais. O articulista é propositivo na sua crítica, pede respeito a parâmetros normativos e ações não violentas e acolhedoras do poder público. Sabemos que algumas coisas ia foram feitas e tentadas, sem êxito. A questão não é mesmo simples. Não nos esqueçamos na responsabilidade das famílias que abandonam seus entes com transtornos psíquicos (boa parte desse contingente, diga-se de passagem).
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Lucyla LANDIM
Eu morei em Sampa durante a gestão Erundina, era muito diferente a forma de Cuidar desta população e da cidade como um todo, os gestores desde então foram regredindo em respeito e dignidade, violação de direitos até chegarem ao ápice com os atuais prefeito e governador, um frio maior que o do inverno, mto triste.
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Lucyla LANDIM
Morei em Sampa durante a gestão Erundina, era muito diferente a forma de cuidar desta população e da cidade como um todo, os gestores desde então foram regredindo em respeito e dignidade, violação de direitos até chegarem ao ápice com os atuais prefeito e governador, um frio maior que o do inverno, mto triste.
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ROBERTO GENERALI BURGESS
Cadê a família dessas pessoas?
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Edgar Alves
Não querem trabalhar, não querem fazer tratamento contra dependência química ou alcoólica, não querem ficar nos albergues que a prefeitura disponibiliza.. Querem ficar na rua, bebendo, usando entorpecentes, praticando pequenos furtos... Por mais empatia que temos e vontade de vê-los em uma situação melhor a verdade é que muitos fazem disso um estilo de vida. Permitir isso sem controle tbm não é ideal. É uma situação muito delicada. Mas algo tem q ser feito, senão novas Cracolândias vão surgir.
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Edgar Alves
Deixa de ser estúpido Carlos. Já vem me atacando e ofendendo, mostra que o ignorante e preconceituoso é vc. Apresente um argumento decente pra me rebater , coisa de xucro atacar o argumentador ao invés dos argumentos.
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Carlos Fernando de Souza Braga
Mais um que nada entende desse grave e triste problema e apenas muge suas ignorâncias baseadas em seus preconceitos.
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Florentino Fernandes Junior
E nem respondeu o lenio
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Florentino Fernandes Junior
Obcecado pelo stf!
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Lucas Parente
Parabéns pelo texto, Conrado! Quem ousa erguer a voz pelos sem vez, sem voz, pelos "invisíveis"?
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FLAVIO ZOLETTI
No inverno são eles. Nas chuvas a população em áreas de risco, sem chuvas o povo do sertão. Yanomamis, garimpeiros. Nosso país é sórdido. De corpo e alma.
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SERGIO saraceni
Professor Conrado, sempre brilhante!!
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Jorge Luiz
É gravíssimo e urgente. E a onda bolsonarista, junto com a pandemia agravou ainda mais..Em se tratando de cidadãos do mais baixo degrau, a solução da extrema direita sempre será o extermínio. Onde vamos então parar se já existe, logo ali, uma Auschwitz ambulante e explícita, escancarada em nossas esquinas ??
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Marcos Benassi
Orra, caríssimo Conrado, tô até estranhando o silêncio aqui embaixo: há tanta gente que concorda com o higienismo Nunesco, que só posso atribuir o sossego aqui na Ágora às diversas outras Herdas presentes no meio e no ambiente inteiro. Mais: em sua maior parte, não tão urgentes, não relacionadas à vida e morte de concidadãos, provavelmente mais próximas de paixões que, no fim das contas, deixam-nos refratários à compaixão. É soda. Grato por essa luta, Humana e profundamente democrática.
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