O articulista identifica com clareza os grandes impasses pelos quais a humanidade está passando, sociais, climáticos e políticos. Há necessidade clara de um entendimento entre as cinco potências presentes no Conselho de Segurança para ampliar o Conselho, e tornar a governança global viável. Sem este primeiro passo, não chegaremos lá. Mas no momento o que vemos é um conflito de interesses crescente, sobretudo, entre EUA e China, que é a maior pedra no meio desse caminho.

A maior barreira a esta mudança de postura são justamente dos "antiglobalistas", que inventam conspirações "marxisitas" por trás disso para defenderem um estilo de vida cômodo (para poucos), mas que não se sustenta mais. A tal da defesa dos "valores cristãos ocidentais" nada mais é do que essa defesa egoísta de privilégios, sem pensar em milhões de pessoas hoje e no futuro que não fazem parte disso. "Vou deixar de comprar minha Hilux a diesel porque aquela peste da Greta tá dando xilique!?"

A percepção de estarmos vivendo uma Urgência Climática (que pode ser derradeira para a humanidade), é pressuposto para compreender todo o âmbito de responsabilizações apontadas pelo Colunista. Sim, é necessário encontrar uma forma de governança global com um mínimo de eficiência, para proteger o nosso maior Bem Público Global: a continuidade da vida na Terra.