Opinião > De novo, a boiada Voltar
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Nenhuma objeção, por certo, ao alerta muito pertinente contra a mineração em áreas indÃgenas ou protegidas. Como agricultor, porém, não posso deixar de notar o q parece preconceito ou falta de conhecimento em torno de questões elementares. Não há agricultura sem potássio. Intensiva, extensiva, familiar, agronegócio. Podem rotular como quiserem, com o viés que possuam (e claramente os há). Não se cultiva nada (soja, milho, trigo ou qualquer cereal) sem o mineral indispensável.
Interesses estaduais devem ser freados frente aos do coletivo federal.
Será fundamental que o governo Lula ouça as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos IndÃgenas) antes de tomar qualquer decisão a respeito!
A mineração é cada vez mais estratégica e é preciso que seja feita com muita responsabilidade ambiental e social, especialmente em terras indÃgenas. Mas precisamos de propostas, não de impedimentos inegociáveis. Agilidade no licenciamento socioambiental mas acompanhado de um grande reforço em fiscalização e punição severa aos desvios.
Leio as notÃcias de garimpo de ouro e outras semelhantes e fico me perguntando se nossas leis, Código de Mineração e Nacional de Meio Ambiente foram extintas. A época em que trabalhei com licenciamento de jazidas de argila para a indústria cerâmica, o licenciamento de uma jazida era um processo muito criterioso e exigente, sempre com o Ministério Público muito atento.
Não passou passou "desapercebida" (cruz credo), a equivalência do potássio com "pó de rocha" usada pela autora sem dizer do que se trata. Certamente não se referia à rocha fostatada, pois não?
Eita, dona Marijane, causo serÃssimo: com a Embrapa à mão, empresa genial, desenvolvida e custeada por nós; com os efeitos deletérios da mineração, que a senhora tão bem expôs; com os impactos do uso dos fertilizantes minerais no solo e cursos d'água; com o custo financeiro deste modelo; com o agravante de servir essencialmente à monocultura extensiva; com a evidência de que a *agricultura de comida*, dos pequenos e médios, vira-se bem com adubos distintos (e orgânicos). Idéia de jerico!
quando bem usado e por governantes sérios, honestos e comprometidos com o seu povo a exploração mineral dá bons frutos, vejam o caso da Noruega
Bem, Paulo, prezado, a Noruega é um cocozinho de poucos milhões de habitantes, onde é fácil se controlar a barbárie na exploração. E, essencialmente, produz riqueza mineral com petróleo e gás, exploração bastante focalizada. E, quando fora de seu território, também faz umas barbaridades. É bastante "e", não?
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