Menos de 30 pessoas nesses exemplos. Acredito que a maioria dos alunos de pós saem felizes e realizadas por terem conseguido terminar um trabalho que as deixou minimamente sarisfeitas. Dificuldades existem sempre. A pós inclusive é um período para se amadurecer nesse sentido, ou seja, enfrentando as dificuldades e aprendendo com elas. Outra coisa: talvez boa parte das que reclamam usufruiram de bolsas de estudo. Ou seja, foram pagas para estudar. E agora estão reclamando?

Estou eu aqui neste feriadão procurando ânimo para retomar minha dissertação depois de terem tirado todo o meu ímpeto e tes... ão. Entre um café e outro dou de cara com esta matéria. E justamente no mesmo dia em que encontrei um colega de pós-graduação com quem desabafei sobre coisas muito parecidas. Eles não querem nem saber do objeto, do sentido. Querem saber das regras.

"É muito triste terminar o trabalho de uma década sentindo só alívio porque finalmente acabou. É muito triste mesmo a forma como tudo isso se internaliza em nós e como nos tornamos versões mais opacas do que éramos quando tudo começou. Eu realmente sinto que perdi meu brilho." [...] " 'É pra manter a humildade', dizem eles. Não fiquei mais humilde. Mas me tornei alguém que tem muito pouca estima por si mesma. Eu me acho qualquer coisa."

Esta última frase remete meu imaginário a cenas de treinamento militar no filme "Sniper Americano". Na verdade muitas humilhações a que seres humanos são submetidos não os transformam em pessoas humildes ou melhores, só os fazem reproduzir estas humilhações, ou os tornam até piores.

"Uma das coisas mais cruéis que a academia faz com a gente é a destruição da nossa capacidade de se empolgar e ficar feliz com as nossas conquistas." [...] "Sinceramente não sei o que sobrou de mim depois desses 10 anos. Eu sobrevivi, de certa forma até bem sucedida, mas não sinto nenhuma felicidade nas conquistas. Não sei se um dia vou conseguir superar a sensação de insuficiência que a academia me enfiou goela abaixo todos os dias." Nossa estas palavras parecem ecoar sentimento de muita gente!

Não vejo nada de adolescente, e sim de alguém que ainda sente vontade de voltar a ver sentido e sentir. Gente que quer sentir o pulso pulsar.

Tenho a impressão que os jovens são da época do mertiolate que não arde. Isso traz preguiça antes e decepção depois. Entretanto, o futuro cobrará o preço a todos nós.

de bom tem o convívio nas universidades, a balbúrdia, as orgias e uma cornucópia de drogas....