Blogs Morte Sem Tabu > Tirar fotos alegres em palcos de tragédias é relativizar passado Voltar

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  1. Marcos Benassi

    Cynthia, prezada, turismo deveria ser diferenciado de veneração ou de peregrinação, de modo claro e consistente. Nos dias e contexto que correm, sinto afirmá-lo, a memória não guarda relação direta com o comportamento presente, haja vista as distorções que enfrentamos frente às falsidades propagadas pelaí - um exemplo vem do próprio nazismo, "revisto" pelas redes como sendo "de esquerda". Incentivemos o turismo onde se deve passear, e o culto respeitoso onde ele é cabível. Ao Cesar, o que é dele

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  2. roberta melissa oliveira sales

    Não existe horror maior na história brasileira do que a escravidão. Séculos de uma sociedade que foi consteuida tendo o trabalho forçado como base. E onde está a luta pela preservação festa memória para que isto não ocorra mais no Brasil? Pelo contrário. A falta de memória faz com que o trabalho análogo a escravidão ainda exista. E também faz com que muitos, pobres e ricos vivam para trabalhar. O Brasil, pela passado que tem, deveria ser exemplo mundial de relações de trabalho dignas.

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  3. Leonardo Trindade

    A pessoa que sorri em frente ao campo de concentração com certeza não está ali pela memória do povo judeu, está sim homenageando o outro lado...

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  4. Luiz Antonio Ferretti

    Os caras fotografam e divulgam o que come. Assistem BBB. Acreditam em quem tem 26 processos nas costas. 4 ou 5 mandatos para o Tiririca. Elegeram um na Ucrânia .... exemplos idiotas não faltam...infelizmente esse é mais um...muito triste

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  5. TEREZINHA RACHID OZORIO DA FONSECA

    Locais de tragédias onde tortura, sofrimento e morte foram praticados têm uma aura muito "pesada" que não combina com sorrisos e selfs festivas. Tirar a foto para eternizar e lembrar o que não devemos mais fazer é justo. Festa não!

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  6. Celso Augusto Coccaro Filho

    O excesso de fotografias, selfies etc atrapalha, incomoda, revela alguma disfunção. Nada mais estranho que tirar a foto de uma sequência de obras de arte perante a qual o visitante permaneceu segundos. Neste caso, o inconveniente se transforma em gesto lesivo à memória de fatos históricos trágicos. Acredito que melhor solução é simplesmente proibir, como, sob outro aspecto jurídico menos gravoso - direitos autorais - se proíbe a filmagem de alguns espetáculos teatrais, musicais etc.

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