Marcelo Viana > Matemática é emoção; e vários escritores intuíram isso Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Marcos Benassi

    Pô, que texto lindo, seu Marcelo - eu até diria que não é coisa de Matemata, mas não posso fazê-lo justo hoje, né não? Porque o senhor o construiu precisamente pra passar rasteira no incréus. Todavia, eu preciso esclarecer: não é que não creiamos na beleza e emotividade da matemática; nós não cremos é no miocárdio dos Matematas, inelásticos. Contudo, sabemos que, do coração daqueles que ouvem Madredeus, sempre pingam sentimentos. Se forem Tugas, porém, pode ser somente melancolia. Cabe cuidado.

    Responda
  2. BERNARD SOIHET

    Belíssimo texto. Faz melhor o nosso dia, e, oxalá, a própria Vida.

    Responda
  3. JOSE EDUARDO MARINHO CARDOSO

    O dia em que comecei a estudar algoritmos na faculdade meu cérebro nunca mais foi o mesmo, afetando a maneira como abordava os desafios cotidianos...Passei a vê-los com maior clareza e que fatores estavam envolvidos...

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Mas e seu coração, Zé Eduardo, perdeu algo do ritmo? Se sim, podes ouvir Madredeus - e entendê-los.

  4. Javert Lacerda

    O Binômio de Newton é tão belo quanto Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso. Fernando Pessoa.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Javert, prezado, sou d uma ignorância radical: meu desconhecimento tem raízes profundas e fortes, assim como minhas desconfianças. Só poderei crer na beleza do Binômio de Newton quando os "ver nos mamilos" - e será pelo entorno, note... Hahahah, desculpaê, não resisti.

  5. Vito Algirdas Sukys

    No final do conto, de Borges, O Aleph; o escritor diz : "senti infinita veneração, infinita lástima". Infinita emoção. Até o século dezenove os matemáticos pensavam que havia somente um infinito. Cantor descobre diferentes classes de infinito. Borges no seu conto faz referências aos números transfinitos de Cantor, onde o todo não é maior que as partes, contrariando Aristóteles que dizia que o todo devia ser maior que qualquer uma de suas partes. Borges se emocionava com o universo infinito.

    Responda
    1. Vito Algirdas Sukys

      Cantor chegou então a noção de números transfinitos. Podemos ordenar os números transfinitos. Cantor desenvolveu uma teoria de números cardinais infinitos dentro da sua teoria geral de teoria dos conjuntos. Hermann Weyl acha que o número ordinal é o primário, na matemática, física, biologia, metodologia. Borges usou a teoria de Cantor para ordenar as emoções infinitas

    2. Vito Algirdas Sukys

      Excelentíssimo senhor Marcos, Hermann Weyl, no seu livro Philosophy of Mathematics and Natural Science, pergunta se o conceito de número cardinal é mais fundamental que o ordinal. Achava-se que era o primeiro, porém G. Cantor disse que o cardinal tinha que ser introduzido por abstração independentemente de um arranjo ordinal. Só por meio de um emparelhamento um-a-um e por ordenação numa ordenação temporal Cantor achou que o número ordinal é primário. De um infinito a matemática teve vários.

    3. Marcos Benassi

      Meu caro Vito, cê pesca cada uma aí no seu baú, e solta que nem fossem só uns ratinhos pegos pelo rabo, numa displicência... Números transfinitos de Cantor, que bagulho belo, transinfindamente poético! Até o nome do sujeito é artístico, é cantor. Conta-nos agora das Equações transdimensionais de Escultor, por favor?

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.