Marcelo Viana > Matemática é emoção; e vários escritores intuíram isso Voltar
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Pô, que texto lindo, seu Marcelo - eu até diria que não é coisa de Matemata, mas não posso fazê-lo justo hoje, né não? Porque o senhor o construiu precisamente pra passar rasteira no incréus. Todavia, eu preciso esclarecer: não é que não creiamos na beleza e emotividade da matemática; nós não cremos é no miocárdio dos Matematas, inelásticos. Contudo, sabemos que, do coração daqueles que ouvem Madredeus, sempre pingam sentimentos. Se forem Tugas, porém, pode ser somente melancolia. Cabe cuidado.
BelÃssimo texto. Faz melhor o nosso dia, e, oxalá, a própria Vida.
O dia em que comecei a estudar algoritmos na faculdade meu cérebro nunca mais foi o mesmo, afetando a maneira como abordava os desafios cotidianos...Passei a vê-los com maior clareza e que fatores estavam envolvidos...
Mas e seu coração, Zé Eduardo, perdeu algo do ritmo? Se sim, podes ouvir Madredeus - e entendê-los.
O Binômio de Newton é tão belo quanto Vênus de Milo. O que há é pouca gente para dar por isso. Fernando Pessoa.
Javert, prezado, sou d uma ignorância radical: meu desconhecimento tem raÃzes profundas e fortes, assim como minhas desconfianças. Só poderei crer na beleza do Binômio de Newton quando os "ver nos mamilos" - e será pelo entorno, note... Hahahah, desculpaê, não resisti.
No final do conto, de Borges, O Aleph; o escritor diz : "senti infinita veneração, infinita lástima". Infinita emoção. Até o século dezenove os matemáticos pensavam que havia somente um infinito. Cantor descobre diferentes classes de infinito. Borges no seu conto faz referências aos números transfinitos de Cantor, onde o todo não é maior que as partes, contrariando Aristóteles que dizia que o todo devia ser maior que qualquer uma de suas partes. Borges se emocionava com o universo infinito.
Cantor chegou então a noção de números transfinitos. Podemos ordenar os números transfinitos. Cantor desenvolveu uma teoria de números cardinais infinitos dentro da sua teoria geral de teoria dos conjuntos. Hermann Weyl acha que o número ordinal é o primário, na matemática, fÃsica, biologia, metodologia. Borges usou a teoria de Cantor para ordenar as emoções infinitas
ExcelentÃssimo senhor Marcos, Hermann Weyl, no seu livro Philosophy of Mathematics and Natural Science, pergunta se o conceito de número cardinal é mais fundamental que o ordinal. Achava-se que era o primeiro, porém G. Cantor disse que o cardinal tinha que ser introduzido por abstração independentemente de um arranjo ordinal. Só por meio de um emparelhamento um-a-um e por ordenação numa ordenação temporal Cantor achou que o número ordinal é primário. De um infinito a matemática teve vários.
Meu caro Vito, cê pesca cada uma aà no seu baú, e solta que nem fossem só uns ratinhos pegos pelo rabo, numa displicência... Números transfinitos de Cantor, que bagulho belo, transinfindamente poético! Até o nome do sujeito é artÃstico, é cantor. Conta-nos agora das Equações transdimensionais de Escultor, por favor?
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