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Construir pontes com setores que querem a BÃblia como o código civil, que rejeitam leis ambientais e trabalhistas, que apoiam genocidas corruptos. Curiosa que a cobrança é feita sobre a esquerda , mas para o lado retrógrado nenhuma inflexão é cobrada...ou seja, o jornalão golpista bajulando e flertando com o autoritarismo, como sempre.
A pauta identitária, ou agenda woke, importada dos Estados Unidos, tática de marketing aliada ao patronato, já me trouxe uma alteração dramática. Não me identifico, como sempre fiz, como alguém ligado à esquerda. Vamos os efeitos desta tendência nas próximas eleições.
Abandonar a pauta identitária é a sua grande sugestão? Nem pensar, meu caro! Se esse fosse o preço a pagar para ter o apoio evangélico estarÃamos fritos pois equivaleria a um retrocesso civilizatório. Muitas dessas pautas sequer são sobre minorias, lembrando que mulheres e negros são maioria na população. E quem disse que a esquerda abandonou a prioridade sos mais pobres se a principal luta do governo é pela manutenção e ampliação dos gastos e projetos sociais, causa do conflito com o tal mercad
Professor, a postura totalitária da esquerda vem de dentro do aparato de coerção que sempre impede a manifestação livre dos opositores. Interessa é a neutralização do oponente, o controle absoluto da narrativa e a ficção da autoridade moral. Queimar as pontes, faz parte desse fenômeno estranho que finge que é um Nirvana na terra, - quando apenas é opressor tribalizado e sem garantia de transformação. (Claudia F.)
Olha aÃ, o Padilha que com seu risinho pretensioso, é exemplo vivo do opressor através da chacota. Nossssa, é dureza aguentar. (Claudia)
Kkkkkk
Os erros polÃticos estão espalhados por todas instituições: partidos, sindicatos, igrejas, associações e até a mÃdia. O grande problema são os interesses próprios e o orgulho para não reconhecer erros. A falta de leitura do nosso povo contribui para isso tudo.
Ótimo artigo e análise, Wilson.A esquerda identitária é uma versão do bolsonarismo em espectros polÃticos opostos.Infelizmente, a FSP está infestada de articulistas e pseudojornalistas do primeiro grupo.Até mesmo nas universidades há uma parcela radicalizada, em que mesmo o discurso cientÃfico, pautado na pluralidade de ideias e ética estão comprometidos. Na UFMG tivemos alguns casos escabrosos de falsas denúncias contra professores. Espero que a Justiça seja feita contra esses tribalistas.
Pois saia da universidade e vá dialogar numa escola dominical evangélica pra ver o que você acha! Essa foi boa!
Ou tenta dialogar lá nas reuniões sindicais e partidárias ditas “progressistas”. É ideologia, preconceito e egoÃsmo e falta de diálogo. Ver o lado do outro? Nem pensar! E antes uma escola dominical que jovens sendo apoiados quando roubam. Vê se não inverte valores, por favor.
Uma das coisas que contribuem para essa aversão à esquerda é tratar extremismos polÃticos de forma diferente, ou seja, com mais ponderação à esquerda. Por exemplo, um esquerdista que apoia autocracias, como a cubana, venezuelana, chinesa, russa, norte coreana, etc.; jamais será considerado um extremista. Talvez, se a esquerda fosse coerente com suas própria ideias essa aversão poderia diminuir.
Já um direitista que apoia a Arábia Saudita e os Emirados Ãrabes, e até recebe presentes milionários, é visto por seus pares como um autêntico cristão. Faça me o favor!
Seu Wilson, o senhor faz uma distinção importante entre uma "esquerda profissional" e outra "amadora" - muito embora possa tirar sustento do ativismo, tipo com Ong. O anti-petismo é derivado da comunofobia, é a cauda de um processo histórico antigo. É pragmática a sugestão de evitar o tal "identitarismo", mas não sei se basta para mudar uma representação social tão bem assentada. Palpite: seria útil trabalhar para desmascarar as lideranças pppiicaretas televangélicas, manipuladoras de fiéis.
Seu palpite vai na direção de mais radicalização e confronto? Porque não fala em desmascarar essa esquerda que aparelha estado, quer estatais para empregar cumpanhero e só pensa em puder? Acho útil, sim, desmascarar pois higienizaria em muito. Porém, comece com seu palpite em casa (sugestão: MST, o exército do bem do stedile, etc.), pois mazelas não faltam.
Exato Marcos! A comunofobia interessa a muitos, tal história merece ser desvendada e detalhada!
Vejo a área da comunicação como a mais falha no atual governo. O diálogo com o povo, com muitos evangélicos manipulados por pastores de extrema direita é fundamental. Há setores do agro que merecem respeito. Já com as bancadas do agro destrutivo e da bala não há diálogo, pois não há diálogo com fascistas, que precisam ser expostos e desmascarados!
Boto uma fé nisso, cara Andréia: melhor comunicação e btrabalhar pelo desmascaramento - sem prejuÃzo da mera prisão pelo cometimento de crimes financeiros, contábeis e ambientais. Ah, e tráfico de armas e munições.
Não entendo porque a Falha de São Paulo cria uma área para comentários em que limita o número de palavras que podem ser publicadas. Seria algum modo de se adequar somente a im b cis que não conseguem articular mais do que uma frase com o mÃnimo de coesão e coerência? Que tempos vivemos, em que a ignorância e a anencefalia são estimuladas.
Ôôô tristeza...
Ernesto, não se trata de mau humor. Algumas pessoas têm intolerância à lactose. Eu, por outro lado, tenho intolerância a im b cis e p d antes.
Marcão, pare de brincar com o nosso sagrado idioma. Tem gente que só reconhece a norma culta e o escorreito. Além de não ter senço de umor, o que é um pobrema.
Marcos Benassi, parei de ler seu comentário quando cheguei ao "pobrema". #
A concisão é uma virtude, Márcio, não custa exercitá-la; o limite de caracteres nos obriga também a priorizar o que discutir. O pobrema espinal aqui da Ãgora da folha é a sençura scrip'tomática folhofrênica, que joga os comentários no calabouço pra tortura, e cujas regras não se explicita (nem dá feedback para que se ajustem os comentários proibidos). A única coisa explÃcita é o autoritarismo (dos donos) e a infantilização.
Penso que tudo degringolou quando a "academia" passou a discutir novos rumos para os Movimento Sociais ... Ficou clara a derrota e óbvio que ocorreria uma "pulverização" da luta, que deixaria de ser apenas de classe. O que vemos atualmente é que a direita - e sua parte extrema- tem absorvido e se apropriado dos argumentos para lhes dar novo significado. Desde que o famoso filósofo alemão destrinchou os pontos fracos do capitalismo tem sido assim.
Ótimo texto.Democracia exige pragmatismo e jogo de cintura, a grande maioria não vota em ideologias, 1.8MM de votos evapora em um piscar de olhos.
Prezado Padilha, seu discurso é realmente lindo, mas note, 1.8MM de votos evaporam em um piscar de olhos.
Ideologia é algo um pouco mais complexo do que a mera discussão polÃtico partidária ou a camisa de força a que alguns deliberadamente tentam reduzi-la. Aliás a ideologia dominante costuma impregnar comportamento, valores e modo de vida de quase todos nós sem que nos damos conta. Muito do que o autor expõe é apenas a adesão a valores civilizatórios que transcendem o mero antagonismo esquerda e direita. Em verdade tem origem no liberalismo e vc, e o autor, acham que é coisa da esquerda!
Ótima analise da politica de esquerda atual., a parte ruim nisso tudo é que a esquerda não admite critica nem que seja para seu ajuste. Artigo Merece um bom chopp.. Salve
Pra entenderem os motivos das revoltas rurais, ao acabar com alimentos familiares para os carentes! Na agricultura só se tem lucro ao atender os consumidores estrangeiros, principalmente decorrente de produção de diesel e etanol para veÃculos. Isso usando alimentos como milho, também ração para aves e suÃnos, assim como seria soja e outras oleaginosas.
Ótimo artigo, apesar dos jargões. Pobreza é uma linguagem universal, um apelo que até os mais cascudos dos dois lados entendem. Identitarismo, por outro lado, causa uma diferenciação dessa pauta comum ao distinguir entre pobres, além de fazer amplo uso de culpa coletiva, o que causa extrema ojeriza a não convertidos (lembra discursos bolcheviques e nazistas, manipulativos), deixando um ranço no ar quando a discussão se dá dentro de uma mesma classe social ou vem de abastados.
O que o articulista recomenda para a esquerda é que deixe de ser esquerda, tanto no governo, onde ela já fez isso, como nos movimentos sociais. Discordo, acho que é hora dela ser mais esquerda, inclusive no governo.
Deusnoslivre!
Concordo que o MST tenha exagerado na dose quando invadiu instalações da EMBRAPA, mas a esquerda não pode abandonar a sua essência que é a luta de classes. Desse modo, seria uma hipocrisia a condescendência com o uso abusivo de agrotóxicos e o abandono das pautas identitárias.
Não conhecem as causas! Onde, os pesquisadores públicos da Embrapa são subjugados pelas multinacionais produtoras de sementes das novas cultivares, cobrando royalties que não existiam. E lançando variedades que matam os insetos polinizadores, ou que levam à extrema contaminação dos lençóis freáticos subterrâneos.
Puxa! Obrigado por nos esclarecer, viu?
CrÃticas pelo leigo agronômico rural! Ainda são fáceis quando não se buscar sustentar desse setor. Imagine comprar um metro quadrado por quinze reais e colher menos de um real, com custos operacionais de setenta porcento? A TIR só dá negativa há décadas, servindo as terras apenas de caixa dois pros empresários de outros setores esquentarem suas sonegações.
Verdade tem o pessoal da cadeia produtiva gananciosa do agronegócio que desmata e envenenam nossas plantações e os evangélicos que adoram usar os fiéis pra encher os bolsos esses se transformaram em bolsonarismo dado a mamata que desfrutavam.
Para mim o agro politicamente correto que não desmata e procura novas soluções para o uso sustentável da terra merece uma ponte mas dos evangélicos e suas ovelhas prefiro um abismo , se um homem aceita ser comparado a uma ovelha já me causa má impressão.
Ótima análise. Sem criar pontes, perde-se relevância.
Falou, falou...mas não disse como resolver o problema. Suspeito que para agradar ao agro terÃamos que fazer um discurso antiecológico ou ser contra a reforma agrária e para satisfazer os evangélicos, terÃamos que ser homofóbicos. Prefiro perder a eleição. De boa.
É isso ! Abandonar as pautas identitárias e a defesa das minorias, que não são pautas exclusivas da esquerda mas tem origem no liberalismo, equivale a um retrocesso civilizatório, não por acaso abraçadas em comum por evangélicos fundamentalistas e bozoloides nazifascistas. Não dá pra transigir com isso!
Fez uma leitura exata do que está acontecendo na polÃtica atualmente e principalmente com o motivo do enfraquecimento e rejeição da esquerda, esta teimosia em pauta (identitária) única e de forma estridente que não é universal , é para convertidos e não engloba a maioria da sociedade e vai fazendo o governo Lula se distanciar do Agro e dos evangélicos que não podem ser ignorados gostem ou não, ou este governo não é de união? Ou só é de união com os convertides? E As prefeituras no ano que vem??
Mais uma excelente análise do Prof. Wilson Gomes. Creio que o principal problema do campo progressista no Brasil é de discurso: não consegue falar para fora da bolha de esquerda, discursando apenas para os já convertidos, e quando o público fora da bolha ouve, não entende nem se identifica com o que ouve. A lÃngua da militância de esquerda não é a mesma da maior parte da sociedade, e parece que até agora os militantes não pensam em deixar de ser monolÃngues.
Leonardo Miranda, não discordo do que você disse. Mas os progressistas não conseguem estabelecer um diálogo com esses setores para convencê-los a mudar de atitude. Aliás, não apenas com os setores do Boi e da BÃblia nem com o da Bala...
Discordo da sua análise. Quem está agarrado ao passado e com ideias alheias do mundo atual são os evangélicos e agentes do campo, principalmente nas questões de costumes e sustentabilidade respectivamente.
Exatamente. O momento é de pontes. O antagonismo deve se deixar para próxima eleição, isto se houver espaço para estabelecer e separar os que são puros daqueles que são impuros para polÃtica brasileira.
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