Hélio Schwartsman > QRCodismo, a nova discriminação Voltar
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é muito, mas muito comum numa fila de banco 24 horas, de supermercado, de loja, tal modernidade demorar tanto tempo a mais que um simples cartão magnético numa maquininha. Parece que, ao usar um pix isso, um smartphone pra aquilo, desejam ver o retorno a tão cara, e bota cara nisso, modernidade. Mas pra mim, é capirice pura, é matutice, é pseudo atualização. E como trazem lucros pra empresas desinteressadas, que só querem nosso bem. Pois , sim, me-engana-que-eu-gosto.
Há uma comunidade nos Estados Unidos, que são os Amish, que optam por não utilizar inovações tecnológicas como automóveis. É claro que, usando carroças puxadas por cavalos em vez de automóveis, não deixam de usar inovações tecnológicas; só que a das carroças do século XVII- a época em que os primeiros pioneiros se estabeleceram. Esta opção que o autor apelidou de "QRcodismo" é na verdade um "Amishismo". Não é uma recusa da tecnologia é uma recusa da inovação.
A discriminação é púbica e notória, caso você não usa o celular . Vá a compra no supermercado, só aqueles que tem app podem ter descontos, quer comprar gasolina com desconto no litro de combustÃveis abaixe o QR code e por aà vai, quer desconto de compra em site da internet faça o PIX e por aà vai e assim principalmente idosos vão sendo excluÃdos sumariamente das compras devidos estes aplicativos , onde pedem senha para tudo .
Epa. É você, agora entendi, o mentor intelectual da campanha do voto impresso!
Hahahahah, putz, Hélio, óia o primeiro meme aÃ! Hahaha, Jove, não esquece do Auditável. Auditável é importantÃssimo! Hahahahah, essa foi ótema...
Sinto muitÃssimo, mas a primeira frase de seu artigo de hoje é um primor de distorção da realidade. Chega a ser espantoso o uso de artifÃcio mais afeto a polÃticos que se põem atrás da própria cara-de-pau para fazer-se de vÃtima. Não quer, não queira, mas pague o preço da birrinha de ser o diferente.
Não apenas o QRCode, há também grande insistência para impor aplicativos. Em farmácias e pet shops tenho sido assediado, como se fosse algo fundamental para me tornar um bom cliente. Evito carregar o celular, por questão de segurança. Ainda não entendi a razão, mas me parece alguma intenção maldosa de exterminar as lojas fÃsicas e os seus atendentes, fazendo-me ficar em casa, gordo e neurótico, e aumentar o número de entregadores escravos pelas ruas. Deve ser algo assim.
Hélio infelizmente daqui a pouquinho você não sairá mais de casa porque até o ônibus vai pedir isso e consumidores como você estarão relegados a museu
Hélio, não liga não. O leitorado da Folha parece não gostar de quem marcha sem a boiada.
Ô gente, o mundo já funcionava, e bem, antes dos celulares. Até parece que os leitores da FSP são todos adolescentes que pensam que o mundo nasceu junto com eles.
Jove, meu caro, já passei dos 70 e dediquei toda a minha vida profissional à tecnologia eletrônica. O Hélio mesmo disse que escreve em um velho computador. O que me levou ao comentário são as observações de alguns leitores criticando o autor por não usar celular. Ora, é uma escolha dele e ele mesmo chama a atenção para as dificuldades criadas pela sua escolha. de qualquer forma, obrigado pelo seu educado comentário.
Tenho mais de sessenta, Ernesto, e não acho que o mundo nasceu comigo. Mas o fato de o mundo já funcionar, e bem, antes dos celulares, não significa que não haja um preço de manter-se de pé fincado no passado. Há um charme sincero em ser aferrado em velhas e confiáveis tecnologias, mas o preço a pagar por isso é ficar calado diante das oportunidades perdidas e facilitações deliberadamente desperdiçadas. Pergunta se o Hélio ainda escreve com pena de ganso e tinteiro. Pergunte.
O Sr. escreve seus artigos com uma pena e entrega pessoalmente na redação. pelo visto, liderará um movimento, destruam os celulares. infelizmente não lerei o sr. mais nunca, não basta a sua turma incentivar a volta da idade média? acho que o sr. está tomando a mesma medicação de seu ex-presidente, ou coisa mais forte.
É claro que o senhor deve ser um desses jovenzinhos de espÃrito que acham que o mundo começou no dia em que nasceu. Pois vou lhe dizer que praticamente TUDO o que usa foi criado ou já existia antes dos celulares. No fundo tenho pena da estreiteza do seu pensamento.
sempre suspeitei que por detrás de tanta sapiência tinha uma ignorecência terraplanista por supuesto. entre os séculos XVIII e XIX, existiam muitos conservadores como o Sr. foram contra toda inovação tecnológica, inclusive o Sr. deve usar sua pena para escrever seus belos artigos que são entregues pessoalmente na redação, que jamais lerei novamente, nem chegou a uma máquina de escrever. Deve andar de apé, tomar banho de bacia. Ainda bem que Copérnico e Galileu não o conheceram...
Hélio, meu caro, você é de fato uma pessoa estranha. E preconceituosa, não posso me furtar de observar: esse seu preconceito com os celulares ainda poderá ser objeto de celeuma. Um processo pela Motorola, talvez; uma sucessão de memes jocosos; revoltas familiares - "papai é inatingÃvel, quando começa um livro bom fica dias desaparecido!" O EspertoFonismo é uma forma muito prejudicial de preconceito, Hélio, coisa de gente misantropa. Sem contar que a maioria dos espertofone é tudo preto. Hahahah!
Concordo inteiramente. Mais. Que se fixe no passado o H. S. e aferre-se ao antanho - mas pague o preço. É só ficar caladinho, que de charme o anacronismo deliberado pula para a babaquice num átimo com a propaganda da própria esquisitice.
Eu já suspeitava de algo assim, pelo volume de entregas de resenhas que você oferece aos seus leitores, entretanto, considere ter um smartphone apenas para ser o smart sem o phone e sua vida será mais fácil.
As coisas mudam. Usar hoje um cavalo como condução nas grandes cidades também faria a pessoa se sentir discriminada por não poder estacionar na rua e em nenhum estacionamento.
Dureza é o tamanho do saquinho pra catar cocô...
Fico imaginando o trabalho de escrever esse texto nas paredes da caverna com um graveto.
. Somos escravos de senhores que nós mesmos criamos.
Helio: como você consegue viver sem celular? Desativei redes sociais mas já achei impossÃvel viver o dia-a-dia sem WhatsApp, tudo hoje é via whats. Agora sem celular é pra mim simplesmente inimaginável
Li seu texto que despreza a tecnologia em meu celular. Se eu não tivesse celular como você, eu não teria lido seu texto. Então acho que você deve voltar a publicar seus textos apenas na mÃdia impressa.
Eu também! Eheheh.
Compra a p do smartphone e leia seus clássicos nele... E não encha os outros com besteiras...
Vagner, neste caso eu realmente fui grosseiro e falhei. Tenho dificuldade de lidar com gente aborrecida e/ou pouco prática, como o articulista e você. Perdoe-me por favor.
Glauber, pelo visto a educação não foi uma das suas opções.
Tanta situação importante acontecendo no mundo e um colunista tão em evidência aproveita seu espaço privilegiado de escrita em um veÃculo como a Folha para comentar sobre seus caprichos pessoais (fobias, demonizações?), enquanto se orgulha deles... Que falta fazem um Millôr ou até mesmo um Paulo Francis.
O humor desses que você cita estava mais no que a audiência achava engraçado do que neles próprios, portanto, defendo a tentativa bem humorada do colunista que aqui avaliamos. Abraços cordiais.
PatrÃcia, mas a Tati Bernardi não entra nessa conta, tá? Porque seus caprichos, neuroses, manias, fobias são a mercadoria privilegiada que nos serve. É um singular e útil espelho. E a Manuela, mau humorada com adultos, mas gentil e cuidadosa editora da folhinha, também.
Errado. Os celulares atuais, principalmente da Apple, são ferramentas fantásticas. Graças a ele posso resolver meu problemas financeiros (pagamentos, transferências, gerenciamento de reservas, etc) no conforto da minha cama, bem rápido. O que "me dá mais tempo para ler, tanto os clássicos como os modernos." Agência bancária? Gerentes? Não lembro mais o que eram...
Aqui na China o QRcode é unanimidade. Um exemplo de um dia cotidiano: na padaria, de manhã, código QR para o menu, pagamento por código QR. Em seguida, no metrô, o bilhete é código QR. Entrada no escritório, código QR. Adicionar um contato no WeChat (Whatsapp) tome-lhe código QR. Bateria do celular prestes a acabar? Escaneie este código QR que te dá acesso a um carregador portátil "compartilhado". Almoço? Faça o pedido e pagamento através de um QR na mesa. Sinto muita falta de contato humano.
Muita gente se preocupa com isso. Do jeito que a coisa vai, até nós, um dia seremos substituÃdos __ pode soar como absurdo tal afirmação, mas no campo do trabalho, muitos já o foram há muito. Hoje o que se percebe com o avanço da tecnologia é isso mesmo: o distanciamento e esfriamento das relações, do contato humano. A tecnologia avança, mas o homem está retrocedendo.
Um smartphone de pelo menos oitocentos reais é necessário. Não precisa "não ter". Simplesmente não use o que não quiser. Aplicativo de banco, e-mail, Mercado Livre, Pix, fico longe. Zap precisa. Débito no celular por NFC pode ser necessário para pagar ônibus fora de sua região. RarÃssimo usar QRCode, exceto quando o cookie do WhatsApp Desktop expira.
Em primeiro lugar parabéns, feliz é o homem que pode viver sem celular ,eu preciso dele para sobreviver(trabalhar /ganhar $$$/sustentar eu e os meus), tenho a honra de jogar num time de 16 pessoas ( meu setor dentro da empresa) nosso time tem gente de 21 a ..acredite...72 anos, jogamos todos juntos, de celular na mão é claro, até porque quem não criou fama, filhos que o ajudem ou juntou dinheiro suficiente para se dar ao luxo de viver sem celular, esta condenado a miséria, dane se os cardápios .
Olhar o cardápio fÃsico, interagir com um ou mais garçons, entregar algumas cédulas e receber outras de volta no final da refeição é um processo simples, humano e eficiente. Não há evolução nenhuma em usar o celular pra isso. Só complica e desumaniza. Faço uma profecia: logo chegaremos ao ridÃculo de ter QR codes no lugar das placas com os nomes das ruas!
Estar disponÃvel e cobrar a presença dos outros.Mais ansiedade e perda de qualidade de vida .Entramos pelo cano.
Né faci não.
O mercado bancário e o comércio são hoje bem mais democráticos e inclusivos por causa do pix, QRc, bancos digitais etc.
QRc, Pix, fintechs incluiram, democratizaram, ao invés de promoverem discriminação.
Não tem nada haver. Concordo que o uso do celular se tornou uma tortura, mas é só se recusar a usa lo para aquilo que incomoda. Não ter celular é tranferir para outro suas urgências.
O acesso ao mercado bancário foi democratizado, ao invés de haver discriminação. Pobres e ricos. Pix, QRC, bancos digitais. Compras, pagamentos, recebimentos. Tudo muito fácil e rápido. Sem filas e gerentes de bancos.
Compras, transferências, depósitos, recebimentos...QRc, Pix, fintechs incluiram, democratizaram, ao invés de promoverem discriminação. Pobres e ricos tem acesso.
A democratização do mercado bancário promovida pelos bancos digitais, pix e QRc foi intensa.
Ponto de vista perfeitamente compreensÃvel o do articulista. Há muitos neste limbo. As mudanças na história, no entanto, não nos perguntam se concordamos ou não. Levam-nos a reboque. Pode-se imaginar que, durante a Revolução Industrial, muitos cidadãos trabalhadores, perplexos com a capacidade de fazer melhor e mais rápido das máquinas sentiram-se completamente desamparados. Foram vencidos. Ou se adaptaram. Não sem angústias.
Concordo com ele em parte. O celular nos dias hodiernos, não é somente um telefone: é uma ferramenta de vida
Chega um momento em que certas tecnologias se tornam inescapáveis. Sem celular não se consegue mais estacionar em zona azul. Quanto ao banco, só o acesso através do computador, em casa. Há anos não uso mais cédulas de dinheiro, cheques e documentos impressos, totalmente dispensáveis. O importante é saber silenciar o celular, botar em modo avião, sem se deixar escravizar por ele.
Tem toda razão
Nao censurem meus comentários. Por favor.
QRc, Pix, abertura de xontas pela internet, fintechs...incluem mais do que excluem. Hoje, pobres e ricos movimentam contas e participam do mercado de moeda. Não tenho saudades dos gerentes de bancos, das filas bancárias. O mundo financeiro aceita pessoas pobres e ricas. Uns poucos estão de fora reclamando discriminacao.
Sem o celular eu não teria acesso às suas reportagem, que gosto muito, palavras , conceitos , filosofias tudo motivos pesquisa e aprofundamento.
O autor que parece ter discriminado a sociedade moderna e a evolução tecnológica. Se vira amigo. O mundo avança. Sua queixa não tem muito sentido. Se não quer fazer parte da sociedade moderna, não deveria nem ter conta em banco. Colchão.
Adriana. Com o devido respeito, entre o colchão e o PIX existe a transição, na verdade "ainda" tem mercado para todo mundo, quem mais sofre...ou não...é quem não se adapta, mas tudo é uma questão de necessidade, se não fosse o filho talvez a situação dele fosse muito pior. Aceite meu conselho, deixe os velhos viverem sua vida.
Caro Schwartsman, assim como você não tenho celular compatÃvel com o QRCodismo. Assim como você tenho enfrentado as mesmas dificuldades. Nunca tive whatsapp e qualquer rede social, acredito que o mundo estaria muito melhor se ninguém tivesse. "Apesar do aprofundamento do QRCodismo, me recuso a fazer-me de vÃtima." Eu também. Está difÃcil, mas também não me entrego. E também continuo achando o seu nome difÃcil de falar e escrever pra caramba. (Sigo)
Aliás seu nome de tão complicado deve ter sido inspiração para o QRCodismo. Por mais que nos esforcemos tem sempre um Que Erre. Mas caro Schwartsman, espero que não tenha ficado magoado com o trocadilho forçado, pois vou lhe pedir que me dê uma moralzinha e ouça meu álbum: "LeonÃdia... Um Sonho Dedicado", por Rafael DiElos. Procure por Rafael DiElos, pois está em todas as plataformas, afinal parece que só existe vida nas nuvens. Mas logo terei a bolacha em vinil.
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