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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Caro Luís Francisco, compartilho de sua preocupação com o fato da manipulação de imagem..., no entanto tenho de lhe dizer q antes dessa democratização da mentira imagética tínhamos a manipulação pelos grandes meios de comunicação da informação e de como ela chegaria aos imaginários sociais. Literalmente ilustro: certa vez conversando com uma atendente de padaria, ela demonstrava acreditar q aquele cano gigante e enferrujado q ilustrava o noticiário do JN - toda noites por 1 hora - era real.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Ela acreditava q o dinheiro jorrava daquela forma, em espécie. Imagine o q isso produziu na mente do povo carente. São imagens difíceis de apagar da cognição. Além disso as equipes de jornalismo da emissora se esmeravam na produção de notícias onde se misturavam verdades e mentiras, imagens impactantes (às vezes até repetidas) de policiais escoltando personalidades engravatadas para investigações. A semiótica e a semiolinguísticas foram usadas como fermento para fazer crescer a indignação.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Nos meus tempos de república, aprendi com meus colegas estudantes de Filosofia e Teologia q sempre me diziam: Rafael, o papel aceita tudo. Foi aí q eu aprendi a desconfiar do q eu lia, do q ouvia e até mesmo do q eu via. Porém, a grande maioria da população não teve a mesma oportunidade. Portanto, além de aceitarem qualquer imagem q chega aos seus smartphones como verdade (desde q se encaixem em suas crenças), agora todos sabem como manipular, não somente imagens que enviam, mas a realidade.
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RAFAEL VICENTE FERREIRA
Os meios de comunicação, imprensa, jornalismo, mercado, a grande mídia foi uma grande escola de manipulação da verdade, transformando-a naquilo que queriam que fosse visto. Então a solução é duvidar de tudo... até de você mesmo.
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