Muniz Sodre > O novo voo do passaralho Voltar
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Quando vejo profissões em risco, como a minha, de professor universitário, lembro das canções caipiras, que contavam dos boiadeiros que perderam a profissão. Para bem ou para mal, Todo Cambia.
Sim, meu caro. O que nos ajuda, uma googlada me leva a descobrir o que é abstrusa também nos mata. A dialética é impiedosa.
Vanderlei, eu que também já o fui, fico pensando: vamos ser que nem os jjjuumentos no nordeste, há duas décadas em processo de mero abandono, substituÃdos pelas motinhos. Burrros velhos, daremos sorte se não virarmos bife. Hahahahah!
Sêo Muniz, viramos, todos, mercadoria: notÃcia, jornalistas, leitores, é tudo consumÃvel e com curta data de validade. Bota esforço nessa articulação educacional, porque terá de ser intenso, e enquanto é tempo: veja, os leitores que estão aqui na Ãgora, fazendo, em conjunto com o jornal, ojornalismo moderno/participativo, nós somos uma velharia. É raro ouvir gente com menos de cinquenta. É paradoxal: o jornalismo profissional participativo, realiza-se com os leitores mais velhos. Sei lá se dura.
Pessoal mais novo anda consumindo - na acepção do termo - notÃcia de jornal não, Benassi.
Assim como o rádio, meu eterno companheiro de infância. Ouvir alguém falando sem ver o que fala é insuportável para as novas gerações.
Com isso , desconfio que o dono da folha já desistiu do jornalao , o que sobrar eh lucro.
Com a palavra o consumidor crÃtico.
Guardadas as devidas proporções, o Pinóquio está nos olhos de quem o vê. Não fosse tendenciosa, a matéria seria ótima, mas a necessidade de atender à narrativas estraga tudo e desperdiça a oportunidade de analisar a mÃdia dos dois lados da alameda. Bem verdade, pocilga, nada agradável, mas um exercÃcio necessário, que traria mais alento ao texto.
Fico contente que concorde Debie, pois a resposta é a mesma. Olhar para os dois lados ao invés de buscar alinhamento é salutar, pois polÃticos nada respeitam, apesar da conversa mole. Ter visão crÃtica é importante, mas deve ser abrangente, do contrário, seremos só um grupo manipulado. E de manipulados, o mundo já está cheio.
Concordo com Bruno Caldas e acrescentaria o fato da CNN brazuca ter noticiado como verdade a tresloucada história do investimento de empresa ucraniana no Brasil. Episódio vergonhoso na conta de jornalistas como W Waack e outros.
José, olhe as manchetes, leia as colunas e veja os resultados na sociedade. Os discursos tem verniz diferente, mas propagam a mesma discórdia, o mesmo fascismo. Polarização rende frutos polÃticos, amealha ressentidos e rende aplausos fáceis de convertidos, mas o preço dessa moral é a degradação das relações sociais e institucionais que pretendem defender. Dê dois passos para trás, a proximidade atrapalha a percepção.
Mostre como o que você chama de mÃdia de esquerda fez da mentira uma polÃtica institucional e causou danos de forma equivalente à mÃdia de direita mencionada e sua ressalva terá sentido; do contrário, será só ranço...
Nos dois lados, Francisco. Enquanto cultivarem a polarização, na esperança que entre errados surja um certo, continuaremos com a marcha da insensatez. Em meio a isso, não sei o que é pior: alinhamento incondicional ou a crÃtica irracional.
Acho que a ressaca delirante não vai passar nunca mais
Bruno, não é a presença de crÃticas a direita, dos EUA e daqui, mas a ausência de crÃticas a mÃdia de esquerda, cuja credibilidade é bastante questionável. Falar somente de um lado, em um espaço como a Folha, nada mais é que militância, a essência da falta de credibilidade. Quer achar um inocente nessa história, saia com uma lanterna.
Não entendi o que você acha ser tendencioso no texto. Dizer que a Fox News e o Trump promovem mentiras à guisa de informação (assim como a Joven Pan e o Bolsonaro aqui) é tendência... aos fatos.
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