Reinaldo José Lopes > Cleópatra e as cores do Egito Voltar

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  1. Vicente Valcarcel

    Quando vc é norte americano e não entende nada de geografia africana, nunca estudou isso, mas mesmo assim quer fazer uma série sobre, muito similar ao vestido tigrado da Beyoncé. A ignorância americana sobre a Ãfrica é hilária

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  2. Luciano Ferreira Gabriel

    1.1.Achei o artigo do autor uma pérola.Poderíamos ter (e.g.) samurais do xogunato dos Tokugawa sendo representados por atores negros?Na minha opinião sem problemas, só que não tem nenhuma semelhança, a mais remota possível,com essa dinastia, espaço temporal, geográfico ou características fenotípicas, ou culturais que pudessem dar margem para o matching de atuação e história. Bem, todos eles compartilham alto nível genômico é verdade. Entretanto, a representação é histórica, não ficcional.

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  3. Luciano Ferreira Gabriel

    1.2. Se o próprio Egito se manifestou a respeito, nossos justiceiros acham que devido à grande incerteza sobre a ancestralidade da Rainha do Egito, onde mesmo nas universidades e estudos (genômicos) ela tinha pele branca e traços helênicos, não seria nada demais ter uma representação negra, em nome da diversidade. Representar, a Rainha, como ruiva e de pele branca seria uma heresia...afinal é um país africano.

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  4. Luciano Ferreira Gabriel

    1.3. Essa última possibilidade é a que é representada nos afrescos de Pompeia e Herculano. Por fim, ser “pardo”, não significar ser “negro”, como está implícito. Mamelucos, cafuzos ou mulatos, tem diferentes graus de ancestralidade europeia, africana e ameríndia. Naturalmente, servem ao tal lugar de fala (sic) de movimentos neoracialistas, para engrossar estatísticas bem problemáticas (no mínimo) sobre o Brasil, um país mestiço (de acordo com o lugar de fala da biologia).

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  5. Fernando Santos

    A situação é a seguinte. Não é nosso "lugar de fala" falar sobre etnias do Egito e acabou o assunto. Não é assim que acontece por aqui? Não se é cobrado de todos que se chegue mais próximo da realidade em termos de etnia quando se quer retratar uma história verdadeira? Primeiro erro: escalar uma britânica para um papel que não serve pra ela (existem atrizes egípcias.Segundo erro: errar a etnia. Terceiro erro: achar que se é mulher e negra poder entrar em contradição com os dois primeiros erros.

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  6. Rodolfo Smaran

    Aqui em casa somos gratos ao streaming (Netflix em especial) pela variedade de culturas que pudemos apreciar através de filmes e séries. Não tínhamos acesso como agora a tanta diversidade. Argentinos, chilenos, colombianos, mexicanos, israelenses, turcos, indianos, coreanos e japoneses dentre muitos outros nos enriqueceram culturalmente. Pudemos ver o quanto eles são diferentes e parecidos com a gente. Gratos pela humanização.

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  7. M Silva

    Não vejo esse alvoroço nem alarido quando um ator loiro de olhos azuis interpreta, eu disse interpreta, Jesus. Cristo, um homem nascido no Oriente Médio, provavelmente, teria pele morena e cabelos pretos. Então, por que uma atriz negra, independente da cor da pele de Cleópatra, não poderia representá-la? Isso se não fosse, lamentávelmente, trágico, seria risível.

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  8. ROBERTO GUEDES FERREIRA

    O mais importante de tudo é que hoje o demônio idealuzado é branco, hétero, ocidental e homem 'cis'. Todos os demais são humanidade perfeita.

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    1. ROBERTO GUEDES FERREIRA

      Meu comentário anterior quer dizer que cada sociedade em sua época produz critérios de classificação social. Por isso mesmo nossos parâmetros são insuficientes para julgá-los. História não é tribunal do passado.

  9. Joaquim Rosa

    Se ela era descendente de Ptolomeu, então onde mora a controvérsia?

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  10. Ernesto Dias Junior

    Mariguella era negro?

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  11. Lucas Alves dos Santos

    De fato, o mundo da rainha pode até ter sido mais complicado, mas se ela era helênica então helênica ela era

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