Giovana Madalosso > 'Coloquei dois stents no coração: um para cada chefe' Voltar
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E ainda tem trabalhador que crÃtica sindicato
Os desabafos realmente são estarrecedores e até merecia uma série de reportagens pela FSP. Infelizmente, nas relações do trabalho nesse setor, copiamos os americanos e seu the show must go on. Na França e em outros paÃses europeus os fins de semana e feriados são sagrados, onde sequer se fala de assuntos relacionados ao trabalho e as jornadas são bem mais amenas, com almoços de duas ou três horas. Onde as pessoa são mais felizes?
"Não é depressão, é capitalismo" Esses relatos só mudam o contexto ou a forma, mas a lógica que os produz é a mesma: busca por grana.
Trabalhei por 16 anos no Consulado Geral dos EUA. Era obrigado a fazer hora extra quase que todos os dias incluindo sábados, domingos e feriados nos aeroportos para que "autoridades" americanas pudessem passar sem filas pela imigração, ou ter acesso à salas VIP sem na base da "cortesia", não tinha horário de trabalho definido, o que tinha definido era que com chuva ou com sol eu deveria estar no aeroporto não importava se fosse às 3 da tarde ou às 3 da manhã. E quando adoeci fui mandado embora.
Não só de Faria Lima vivem os analistas, terapeutas e, ou especialistas de distúrbios fÃsico emocionais; a academia também é um foco de ações degradantes de relacionamentos. Ganhei um fÃgado novo graças à convivência tóxica com seres no mesmo ambiente de trabalho.
Poucas pessoas tem a coragem de viver com pouco e viver melhor,meu cunhado mim perguntou " você gosta tanto desse caro porque não compra um mais novo" respondi, o que o novo faz que esse não faz!!!
Inferno nosso de cada dia, carÃssima. Se pelo menos se ganhasse uma fortuna...
Nunca vou trabalhar pra essa corja. Meu objetivo sempre foi fazer o mÃnimo e nem isso, o mÃnimo, eu faria pra essa corja.
Não sou de fazer comentários. Infelizmente, esse mundo corporativo medÃocre estão cheios dessas figuras que se acham o máximo; mandam e desmandam, exploram seus subordinados, não tem respeito com a pessoa humana. Depois, vem aquela falácia de RH!!! Isso não existe, é tudo "fachada". Tive um fdp de um diretor que achava que eu tinha ajustar meu relógio com o dele, ou seja, ao tempo dele. Ainda têm muitos por aÃ. Denunciem, não fiquem quietos, basta de se tornar escravo dessa classe desumana!
E dizem que trabalho análogo à escravidão só existe no mato, nas fazendas, na área rural... Está por toda parte.
... nunca ouviram falar do 'feitor', ENTÃO?
Não tive o desprazer (em 25 anos) de trabalhar em empresas como essas nem tampouco ter chefes como esses. Conheci profissionais que passaram por isso. Quem me mostrou as consequências dessas jornadas de trabalho foi um sobrinho médico em uma emergência na capital. Acabou se tornando expert no atendimento de profissionais do setor financeiro, principalmente, acometidos de arritmia, enxaqueca, pressão alta, estresse, alcoolismo e vÃcio em drogas. Idade média deles? 35 anos.
Agora irei menos triste trabalhar...
Isso vem de muito longe. Desde a s anos 80.
Geração floco de neve
Geração floco de neve por quê? Porque adoece no trabalho? Bem, é difÃcil compreender as pessoas que reclamam quando você nunca passou por pelo menos uma dessas duas experiências: doença ou trabalho.
Também acho... Manda aà as dicas de como lustrar os sapatos do chefe com a lÃngua, Gerônimo Ou aquela receita para hidratar o coro do chicote pra não fazer bolha no lombo. Os chefes agradecem ter um escravo obediente e durão como você Feliz dia do trabalho, trabalhador exemplar
..alguém já comentou. Mas não funciona assim na Europa. Só a tÃtulo de Exemplo , na França os horarios e as folgas feriados são religiosamente compridos. Nas ruas os carros mal cuidados e fora de estacionamento, máquinas que o funcionário abandona no meio da rua por que acabou o horário, bancos a gente precisar ir duas vezes para sacar, a primeira para agendar ...etc...A carga de horas em paÃses do norte Europa está a menos de 36 horas semanal. Escravidão só, onde há o capitalismo tardio.
Uma boa parte desse pessoal, senão toda, é composta, talvez, por pessoas que apoiaram as medias de Temer e de Bolsonaro, cujas quais suprimiram direitos de trabalhadores braçais, cujos salários não lhes permitem sequer passar próximo da grife de Ermenegildo Zegna ou de frequentar os mesmos espaços de educação e lazer que esses profissionais da Faria Lima, que agora choram as pitangas, frequentam. Mas, a estes, o amparo da lei antes renunciada em detrimento de trabalhadores braçais.
Aquela máxima, "madeira que dá em Xico bate em Francisco " Quando este marionetes apoiam governos ultra liberais e rentista, esqueceram de que precisam "do fim do mês ". Virou a lei do mais forte, é selva...
A tecnologia evoluiu, Mas lideranca continua feudal, escravocrata.. ou no minimo capatazia..
você também pode dizer " A tecnologia evoluiu, Mas o sistema continua capitalista"
Em uma palavra? Angustiante. Em duas? Vai continuar.
Fraco esse artigo com relatos. A coisa é muito pior.
Excelente artigo! Nota dez!
"Dei adeus aos capatazes" parece ter sido uma fala minha, aqui nos comentários. Que bom que o comentário foi útil! Concordo com outro leitor que disse há pouco que essas denúncias deveriam encontrar parlamentar ou grupo de parlamentares dispostos a transformá-las em projeto de lei, com previsão de multa e mesmo prisão para os abusadores. Trata-se de um sistema: o chefe tem acima de si outro chefe igual ou pior. A discussão deve ser ampla e centrar-se nos direitos do trabalhador.
Sim sim ,precisamos de sindicato urgente
Excelente, excelente, excelente! Mil vezes, obrigada! Que mais vozes possam se erguer para denunciar a escravidão dos nossos dias!
Giovana isso são acusações sérias, consegues encaminhar isso aos órgãos competentes, de repente pode nascer um projeto de lei pra acabar com isso.
Qual o nome das empresas e respectivos capitães do mato?
João seria ótimo poder expor. Mas quem faz isso prejudica-se. É a lei…
Parabéns pela coragem, Giovana!
Pra isso serve o liberalismo. E olha que esses são os de luxo. Eh nesse altar que os bispos, conegos , sacerdotes e coroinhas da folha pregam diariamente pra fragilizar o Lula, em nome dos cardeais , em obediência aos deuses do capital.
Giovana , vc imagina o que o frias pensa de vc?! Sim vc está na fsp. Mas o Jânio, o Gregório e tantos já estiveram.
Que grata surpresa são seus textos. Parabéns por expor a exploração do trabalho no centro do capital financeiro, quebrando toda ladainha de meritocracia e vestir camisa de empresa e blá blá blá.
É o mito do status maquiando a escravidão branca. Entendido porque os patrões farialimers odeia o governo atual, com o qual eles encheram os cofres de lucros no passado. Muito garantista de direitos sociais e de minorias( CLT, direitos trabalhistas, fgts,horas extras...) Tá louco, dizem. O disfarce dos loiros, olhos azuis, roupas de marca, iphones... não disfarçaram o lamaçal. Explicado porque o Capitão e o posto Ipiranga era o predileto dessa turma. O universo lhe dará o retorno de alguma forma
tudo isso é lamentável, não deveria continuar. mas comparar com escravidão é descabido, todos os explorados podiam sair, alguns foram. escravo não tem alternativa.
A única alternativa que resta é passar fome…
Nossa, Edilson! Acho que o senhor está enganado. Até escravo tem alternativa: fugir para um quilombo.
Quando eu tinha uma agência, certa vez mandei um cliente embora (demiti o cliente) porque ele estava gerando muito stress internamente. O mais curioso é que o sobrenome da gerente de marketing desse cliente era "Stresser". Podia ser uma das predestinadas do Zé Simão.
Muito triste tudo isto. O ser humano precisa ser equilibrado e forte para não se deixar envolver neste mundo corporativo . Infelizmente, muitos se submetem a isto tudo por dinheiro, para manter altos salários. A vida passa e o que se adquiriu com o dinheiro maldito não vai devolver o tempo que passou.
Vc leu q no meio tem motoboy e manicure?! O preconceito e o desprezo eh uma m.
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