Luiz Felipe Pondé > A vida feliz se dá em uma dimensão limitada de nossas capacidades Voltar
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Ponde, excelente reflexão. Em tempos de ditadura da felicidade e do desempenho, se imaginar carregado de uma hereditariedade maldita ou algo do gênero, assusta os inteligentinhos
Urbana Legio omnia vincit: é sempre mais do mesmo. O/A último/a apague a luz.
Outro dia o João Pereira Coutinho escreveu que só consegue evitar a tragédia quem pensa tragicamente. A coluna do Pondé hoje complementa esse raciocÃnio e mostra por que a humanidade tem tanta dificuldade para evitar as tragédias.
Prezado Felipe: Mitologia e Literatura são Superestrutura (noção marxista, já sei). Sáo ideologia e nada provam nem modificam basicamente na Humanidade nada relevante; são apenas correlatos da base da Estrutura produtiva e das relações de produção (marxista novamente). São divertidas e até filosóficas, como os dramas de Sófocles. O cavalo de madeira de Troia é mais importante para a História humana que Aquiles, Helena, Patroclo e Heitor.Mudou as relacões prodtivas escravistas de maneira cuantiva
Talvez, antes do fim, algumas narrativas, como Frankenstein, tornem-se mitologia. Mitologia e Literatura. Stein (de novo) e o velho Freud. Quanta estrutura!
Em Fenomenologia do EspÃrito, Hegel apresenta a história como a expressão do absoluto, o que combina com teorias da fÃsica que defende um determinismo do todo e uma dinâmica caótica em seu interior. Na prática, isso indica que o tempo é só uma ilusão produzida por nós humanos. Penso que até podemos tomar decisões existencialmente surpreendentes, mas logo a nossa trajetória alinham-se aos seus eixos, na retroalimentação de tensões. A lucidez sobre isso, é o dom da profecia.
Pena que a lucidez foi separada do verbo. Alguém já disse: "No inÃcio era o verbo ". Apenas brincando com tudo isso, Cristiano!
Ou seja, a história se repetindo. Em breve, não se repetirá mais. Gertrude Stein escreveu algo bastante semelhante - Composition as Explanation. O que permanece é o existencial e os diferentes arranjos de cada época, que, por sinal, limitam nossa capacidade de mÃnima felicidade.
Texto fundamental. Parabens.
Bacana, já valeu ter sentado frente ao computador, para ler a FP., passando por um "corredor polonês" de pura bobagem.
O Reino de Deus, de plena felicidade, está entre nós, mas em processo. Se conquista passo a passo, irá se completar como Absoluto na parusia. Isso não impede de comemorarmos e alegrarmos com pequenas felicidades cotidianas-Nosso Senhor Jesus Cristo, São Paulo, Tomás de Aquino, Leibniz, Hegel...
Artigo belo e primoroso. A consciencia se faz de conhecimentos assim.
Restou o refúgio na figura do profeta. Permanecem o traço narcisista (auto-elogio e visão nobilitada de si) e o ressentimento. O ód-io ao feminismo é só a velha crença de que p atavismo é sempre a melhor explicação...........nem parece tão bizarro assim, se lembrarmos do elogio à Olavo de Carvalho como "um pensador instigante".
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