Hélio Schwartsman > Humano, demasiado humano Voltar
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O prof. João Cézar de Castro Rocha aponta isso mesmo. Tendemos a valorizar a inovação e a originalidade ao escrever, mas o que conta, mesmo, é a sofisticação decorrente das sucessivas colagens e rearranjos que fazemos do muito que devemos ler. Em miúdos, resulta mais plagiar com engenho e arte do que arriscar em invencionices mais áridas do que três desertos, como já dizia Nelson Rodrigues.
Duvido.Os programas parecem papagaio de repetição.Por isso legendas em tempo real apresentam erros e as traduções simultâneas somente por bom sapiens.
Ôôô, Hélio, mas diga lá: esses dez dias serão contÃguos, ou serão dez "dias úteis" - catorze dias corridos, portanto? Quais serão os "dias úteis" e "inúteis" no Jornalismo? ,Se você só estiver de volta no dia 16, estará nos dizendo, implÃcita e soberbamente, que os dias só são úteis, jornalisticamente, quando você está presente? Veja, não é que eu não creia no poder do computador dizer besteira, porque sou um crente, mas acho que ainda levam um tempo até fazer esse tipo de ilação. Deo Gratias.
Muito bem observado, somos previsÃveis. Até porque, quando não somos, sofremos as sanções inventadas para punir a originalidade ou, simplesmente, qualquer tentativa ainda que modesta de pôr o mundo em movimento. Somos previsÃveis por incompetência ou por cautela.
Cautela, pode até ser, mas não incompetência. Pelo contrário, competência demais a nossa capacidade de reorganizar e rearranjar o que lemos e produzir coisa nova.
Quem criou o monstro que o alimente.
"Humano, demasiadamente humano".
Shannon diz que a quantidade de informação de um evento depende apenas da probabilidade desse evento. Quanto maior a informação, maior a desordem, maior a entropia. Quanto menor a informação, menor a escolha, menor a entropia. A informação pode ser medida pela entropia. Como separar a informação de nossos vieses? Precisamos menor entropia e menor escolha.
É se correr o bicho pega, se ficar...
Obrigado
"Instanciações", Hélio? Não está no Houaiss (que aceita sugestões de novas definições). Não seria 'instantiation'? Aliás, meu caro filósofo, pra quem escreve o colunista ?
Hahaha, cabei vendo tardiamente vossa otimista resposta: erudito é ocê, carÃssimo, eu sou nerd e óia lá. Realmente, se precisar dessas minhas referências de micreiro velha-guarda pra ler o Hélio, ferrou. Mas o pessoal se vira, creio eu. Quanto ao festejado, nem sempre; hoje (ontem) fui carimbado de "cristofóbico", como desvalor. Nem sei se o sou, mas acharia sensato quem o fosse: o galileu não era de brincadeira, era forte comuna.
A erudita explicação do fratello Benassi parece que é uma instanciação de minha tese embutida na interpelação: para quem escreve o colunista? Afinal, o nosso comentarista mais festejado, além de dominar os patuás do nossos 'hinterlands', é proficiente nas manhas e artimanhas da linguagem da infosfera...
Óia, compay, eu nunca nem teria reparado na coisa, mas vosmecê... O "instance" em gringolês é o exemplo, uma ocorrência; daÃ, creio, derivou uso em informatiquês, que é uma execução de um programa: se você tem dois documentos abertos, cada um é carregado por uma cópia do word, uma "instância", uma repetição do programa. Parece-me que é esse o sentido que o dá, o de repetição. Usualmente, em brazuquês, usarÃamos como "nÃvel", né não? A "instância" judicial tem que ver com isso. Camadas, talvez?
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