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  1. Jove Bernardes

    O prof. João Cézar de Castro Rocha aponta isso mesmo. Tendemos a valorizar a inovação e a originalidade ao escrever, mas o que conta, mesmo, é a sofisticação decorrente das sucessivas colagens e rearranjos que fazemos do muito que devemos ler. Em miúdos, resulta mais plagiar com engenho e arte do que arriscar em invencionices mais áridas do que três desertos, como já dizia Nelson Rodrigues.

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  2. ANTONIO ZENIVALDO COELHO

    Duvido.Os programas parecem papagaio de repetição.Por isso legendas em tempo real apresentam erros e as traduções simultâneas somente por bom sapiens.

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  3. Marcos Benassi

    Ôôô, Hélio, mas diga lá: esses dez dias serão contíguos, ou serão dez "dias úteis" - catorze dias corridos, portanto? Quais serão os "dias úteis" e "inúteis" no Jornalismo? ,Se você só estiver de volta no dia 16, estará nos dizendo, implícita e soberbamente, que os dias só são úteis, jornalisticamente, quando você está presente? Veja, não é que eu não creia no poder do computador dizer besteira, porque sou um crente, mas acho que ainda levam um tempo até fazer esse tipo de ilação. Deo Gratias.

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  4. José Fernando Marques

    Muito bem observado, somos previsíveis. Até porque, quando não somos, sofremos as sanções inventadas para punir a originalidade ou, simplesmente, qualquer tentativa ainda que modesta de pôr o mundo em movimento. Somos previsíveis por incompetência ou por cautela.

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    1. Jove Bernardes

      Cautela, pode até ser, mas não incompetência. Pelo contrário, competência demais a nossa capacidade de reorganizar e rearranjar o que lemos e produzir coisa nova.

  5. Cristóvão Luiz Gardelin

    Quem criou o monstro que o alimente.

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  6. Raymundo De Lima

    "Humano, demasiadamente humano".

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  7. Vito Algirdas Sukys

    Shannon diz que a quantidade de informação de um evento depende apenas da probabilidade desse evento. Quanto maior a informação, maior a desordem, maior a entropia. Quanto menor a informação, menor a escolha, menor a entropia. A informação pode ser medida pela entropia. Como separar a informação de nossos vieses? Precisamos menor entropia e menor escolha.

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    1. José Fernando Marques

      É se correr o bicho pega, se ficar...

  8. Juliano Danilo

    Obrigado

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  9. Ayer Campos

    "Instanciações", Hélio? Não está no Houaiss (que aceita sugestões de novas definições). Não seria 'instantiation'? Aliás, meu caro filósofo, pra quem escreve o colunista ?

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    1. Marcos Benassi

      Hahaha, cabei vendo tardiamente vossa otimista resposta: erudito é ocê, caríssimo, eu sou nerd e óia lá. Realmente, se precisar dessas minhas referências de micreiro velha-guarda pra ler o Hélio, ferrou. Mas o pessoal se vira, creio eu. Quanto ao festejado, nem sempre; hoje (ontem) fui carimbado de "cristofóbico", como desvalor. Nem sei se o sou, mas acharia sensato quem o fosse: o galileu não era de brincadeira, era forte comuna.

    2. Ayer Campos

      A erudita explicação do fratello Benassi parece que é uma instanciação de minha tese embutida na interpelação: para quem escreve o colunista? Afinal, o nosso comentarista mais festejado, além de dominar os patuás do nossos 'hinterlands', é proficiente nas manhas e artimanhas da linguagem da infosfera...

    3. Marcos Benassi

      Óia, compay, eu nunca nem teria reparado na coisa, mas vosmecê... O "instance" em gringolês é o exemplo, uma ocorrência; daí, creio, derivou uso em informatiquês, que é uma execução de um programa: se você tem dois documentos abertos, cada um é carregado por uma cópia do word, uma "instância", uma repetição do programa. Parece-me que é esse o sentido que o dá, o de repetição. Usualmente, em brazuquês, usaríamos como "nível", né não? A "instância" judicial tem que ver com isso. Camadas, talvez?

    4. Raymundo De Lima

      "Humano, demasiadamente humano"