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E a Folha nem cogita a taxação sobre fortunas. Porque...
Só que a pauta liberal e neoliberal ao longo da história do Brasil, nos constituiu como um dos paÃs mais injusto entre todos os paÃses, temos uma das maiores concentração de renda do mundo e uma grande parcela da população na pobreza.
Concordo com a tese de luxo para todos. A começar pela picanha e cerveja. Testemos o Tesouro para ver ate onde ele aguenta!
Se o jornal afirma que não tem "folga no orçamento" , a primeira coisa a postular é o fim daquelas isenções e renúncias fiscais injustificáveis concedidas a muitas empresas e a taxação sobre o lucro (esse é o nome) de todas as igrejas, bem como a taxação de grandes fortunas. Se o paÃs deixar de abrir mão desse dinheiro (são bilhões), a tabela do I.R. poderá ser corrigida, e não será nem preciso propor insanidades como a de cobrar imposto sobre benefÃcios como o seguro desemprego.
Uma mulher ou homem que ganhe 5 mil reais mensais mal consegue sobreviver numa cidade grande deste paÃs. O salário mÃnimo mal dá pra pagar um aluguel. A Folha realmente não tem noção. Já se falou neste jornal até de cobrar as universidades públicas e o SUS.
Valendo-se da estratégia - usual nas fake news - de dizer meias verdades, o Jornal faz de conta que nos planos para o IR não se pretende tributar de modo particular as grandes fortunas, o que compensaria com folgas essa isenção.
O PIB per capta do Brasil é mais de cinco vezes menor que o da UE. O Brasil não é só inacreditavelmente e desesperadamente pobre, é também perversamente desigual. No mundo civilizado um pescador vive em uma casa modesta de frente para a praia e porta a porta com o dono de um Jaguar. No Brasil, pobres não têm direito nem de comprar uma gravata mais cara sem provocar escândalo. Os jornais brasileiros parecem jornais europeus, mas reivindicam coerências que apenas um por cento da elite conhece.
A depender da receita "responsável " irÃamos considerar as demandas sindicais como prejudiciais ao povo brasileiro ( salários mais justos, consumo alto) e as dos economistas "sérios " como benéficas ( juros bem altos e arroxo na economia, pouca liquidez). Os trabalhadores, mobilizados e desmobilizados, querem mais que comer, trabalhar e dormir com medo do futuro.
CertÃssimo.
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