Lúcia Guimarães > Falta de transparência da Suprema Corte dos EUA é privilégio insustentável Voltar
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Eita, dona Lúcia, privilégio é vÃcio difÃcil de combater. A gente é que, do alto de nossas limitações e dentro da perspectiva umbilical de nosso sofrimento pessoal, achamos que vÃcios como a birita e o Zolpidem são tenebrosos. Não sendo epidêmico - como vÃcio, atinge só aos poucos que tem acesso ao privilégio - ainda assim tem impacto monstruoso, arrebentando, em nÃvel nacional, direitos, economias, confiança. No caso dos EUA , até em nÃvel transnacional, empoderando essa direitalha sssaafada.
Autonomia deve existir sempre, mas códigos de conduta, autoaplicáveis, e real monitoramento externo também precisa haver. O novo século não suporta anacronismos. A Justiça deve se democratizar, e deveria ter duas tabelas de preços, uma para atos fÃsicos, e outra para atos virtuais, mais baratos, com direito de escolha. E preparar o fim da pompa que serve aos magistrados, em tribunais que se tornaram palácios imensos habitados por fantasmas.
A diferença é que no Brasil quem é dono do juiz é polÃtico. Nos EUA o dono dos juÃzes são bilionários. Eu adoraria ter um juiz do supremo do Brasil ou dos EUA para chamar de meu.
Não é a mesma coisa aqui e em tantos outros paÃses que adotaram a "autonomia" do judiciário?
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