Concordo. Mas tenho dúvidas sobre se um jornal pode ser responsabilizado criminalmente por um artigo de um colunista. Afinal está claro que é uma opinião dele, e nesse ponto semelhante aos comentários dos leitores. Não é a toa que o jornal escreve: ' Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.'

"Sempre que leio os argumentos dos que se opõem ao PL das Fake News, torço pela sua aprovação. Quando, porém, leio os argumentos dos defensores do PL, torço pela sua rejeição." Está coberto de razão.

Opa! O PL ao falar de notícias falsas ou falsamente dos fatos não quer te calar. É exigir sua responsabilidade pelo que diz ou mostrou. Onde está errado isso? Se vc diz que Flávio Dino foi condenado em 200 processos e é mentira. O sujeito não deve ser responsabilizado? Quer enganar quem?

Excelente artigo, Demétrio! Obrigado.

Há algo de contraditório na argumentação que ao mesmo tempo reconhece que a fala pode ser criminosa e indulge com a mentira. Em cem por cento dos casos em que a opinião se tornou crime ela incorreu em distorção de fatos ou mentiras completas: são precisos e eolquentes os dois exemplos lembrados pelo colega Marcos Benassi. A questão não é a defesa da Verdade, mas a denúncia da distorção ou falseamento do fato.

Uma época atrás eu achava Demétrio até interessante, hoje não acho nada. É da turma do anti-petismo descolado, quer dar uma de neutro e faz uma disparate desses diante da atual situação política do mundo querer defender o direito de mentir. Talvez tenha entendido mal, o texto dele sempre foi contorcionista, sua linguagem distorce a interpretação e não sabemos qual é o verdadeiro sentido, no texto de hoje, ele pode estar se dando ao direito de ser assim.

Hahahahah, prezado Demétrio, o primeiro parágrafo tá engraçado. Entendo o ponto e os bons argumentos, apenas faço um contraponto: quando o seu Osmar Terra Plana mente contra as vacinas - pô, tá contra os fatos científicos e administrativos - perigando influenciar bocós a não vacinarem a si e seus filhos, isso segue livremente? A mentira Bozolóide do "as urnas são passíveis de fraude", sem sustentação empírica (sem provas), que orienta comportamento público, fica por isso mesmo?

Muito bom texto, que todas pessoas com os "pés no chão", tanto de direita ou esquerda, sem preconceito leiam o excelente texto.

Eita, texto arrumado e importante. Não sei pq as pessoas deixaram de perceber essa relação entre democracia e falibilidade ("verdades") e totalitarismo e "a" verdade. Qdo começamos a ficar muito seguros das nossas verdades é hora de redobrar a atenção sobre nós mesmos, pois estamos a um passo de virar ditador, ou de entregar nossa liberdade pra um ditador. Quem gostava muito desse tema era Hans Kelsen, se entendi algo q ele disse sobre democracia. Valeu pelo texto.

Certíssimo!!!

Excelente!! a despeito das figuras irrepreensíveis que habitam o pântano judiciário, o ativismo e a falta de compostura reinam. Daí ser importante conter o hábito fácil de “mandar prender” o megafone. Já há figuras que bastem nas leis vigentes.

Demetrio não tem como fazer um texto sem falar em Russia e China, mesmo que o texto seja sobre ferramentas americanas. Muitos estudiosos já denunciaram, estas ferramentas participaram ativamente de golpes, obedecem interesses geopolíticos. Google e Facebook mostraram mais uma vez que agem ativamente em direção aos seus interesses e interesses dos seus. Não é só ganhar dinheiro com a difusão do crime, é intencionalmente conturbar a sociedade quando interesses não são satisfeitos.

Deus nos livre das "verdades oficiais"...é a antessala de todo autoritarismo/totalitarismo.

Chegar a esse meio-termo seria o mais benéfico: não adular os totalitários de plantão.

Conclusão: há que se discutir melhor e com mais profundidade todo o PL, melhorando os pontos que têm que ser alterados, tarefa a ser feita pelo Congresso exclusivamente.

Excelente!

>>A democracia recusa a verdade oficial. Nela, o que existe são verdades, no plural –e, justamente por esse motivo, admite-se a liberdade partidária e exigem-se eleições competitivas.