Opinião > O projeto urbanístico do governo Tarcísio para a região central de São Paulo é adequado? NÃO Voltar
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Texto pobre de ideias, usa palavras de ordem da velha esquerda, sem apresentar dados concretos. A cidade é de todos e não destes sonhadores da zona sul. Será que a “resistência” da população no centro concorda em manter o estado atual? A proposta do governador é de um concurso público para o projeto, com uma banca independente que julgará o melhor para a cidade. Quem vai coordenar o processo é o IAB, instituto que representa os arquitetos brasileiros e que não pode ser taxado de direita.
Não sou paulista, mas é incrÃvel que todo projeto que se tentou, até hoje, implementar para normalizar a área da cracolândia foi sistematicamente criticada pelos intelectuais. Os mesmos que reclamam da falta de assistência aos vulneráveis. Ora, a rua não é lugar de moradia pra ninguém. É sim um espaço que deve ser mantido longe do domÃnio de grupos com degradação de costumes que enojam qualquer cidade. Aliás, não existe em cidade nenhuma do mundo uma concessão dessa magnitude.
Criticam, mas não apontam soluções. Assisto há 30 anos a deterioração do centro da cidade. As intervenções prometidas são bem vindas e é melhor do que nada.
O problema maior é achar que vamos conseguir dar segurança para população colocando polÃcia, claro isso é importante prender os traficantes. Necessitamos ir além , internação compulsória para pessoa que realizar furto, Internação autorizada pela famÃlia . Iria diminuir em muito este problema central. E equipe de convencimento individual para aqueles que não querem ser internados; polÃcia e assistência social pragmática atuando juntas aà vai .
Compreendo os argumento para se opor ao projeto, mas acredito que faltou enfatizar o óbvio - que o Centro Administrativo do Estado localizado na sua área Central faz todo sentido em um projeto que busca revitalizar o Centro. É claro que um bom projeto deve ser o mais inclusivo possÃvel e não vejo contradição com a proposta apresentada se esta se articular com um planejamento mais amplo, necessariamente integrado a gestão municipal, que amplie as oportunidades de habitação popular no Centro.
Os edifÃcios CiDADE (sigla de Centro Integrado Administrativo do Estado), com órgãos públicos neles lotados, já fracassaram uma vez nesse tipo de ocupação do Centro de São Paulo..
À Folha, meus parabéns pela manutenção dessa discussão urbanÃstica. Obrigo-me a reiterar o elogio, porque percebo saudável constância nesse debate há alguns anos, coisa que não ocorre, infelizmente, com outros temas. Este, de relevância prática e evidente aos leitores do jornal, poderia ser acompanhado por outros mais abstratos, como uma discussão sobre o Estado, seus possÃveis diferentes papéis, modelos de concepção e funcionamento: daria bom substrato a muitas das celeumas desta Ãgora.
Eita, dona Raquel, Senhores, encontro aqui ótimo complemento à sua contraparte no debate: a ideia não é ruim por si, são as condições em que se realiza que levantam a lebre e botam, atrás da orelha, pulgas e carrapatos. O Tarcizão e sua turma, tecnocracia direitóide, querem o quê com a bagaça feita dessa maneira? Não há modo mais Republicano e Democrático de atender aos mesmos objetivos? Sem higienismo, um modo de raiz popular, que acolha a mirÃade de diversidade do centrão paulistano?
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