Samuel Pessoa > Inflação de demanda Voltar
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No caso do Brasil não seria a inflação de exportação? Desconfio que o Agronegócio vende quase tudo que produz para o exterior, e o restolho que fica, acaba não cobrindo a demanda do mercado interno.
a meta de 3,25% é que é absurda, especialmente definida em cima de um orçamento que nao fechava.. mas se o governo se mete a revê-la a farinha lima e economistas como o samuel já começam a falar em impeachment
O único economista do mundo que parece considerar as Ciências Econômicas uma ciência exata, linear e determinÃstica.
Usar o IPCA para fazer a análise parecer ser bastante questionável. Utiliza o INPC, que considera o impacto nas famÃlias com menor renda e veremos se seus argumentos se sustentam.
Estamos entre os paÃses com menos inflação neste momento, já que no ranking do FMI de inflação o Brasil está na posição 144 de 190 paÃses, mas temos a taxa de juros mais alta do mundo. Algo está errado. Sem contar que na sua teoria existe um erro ao considerar com dados superficiais que há equilÃbrio entre oferta-demanda e o pleno emprego.
Inflação de demanda uma ova. O que temos é Inflação de polÃticos ruins. Inflação de congresso ruim.
Prezado Samuel, o pós pandemia tem uma caracterÃstica: os que não quebraram, estão endividados em especial pelos empréstimos para pagar folha e sustentar o negócio. Assim, os preços praticados hoje são para gerar caixa pra pagar essas contas. Literalmente a conta chegou. Não é, a meu ver, inflação de demanda. É de custos também. Como muitos quebraram, menos ofertantes podem encarecer seus preços. Preços de serviços não vai baixar, ainda que o bc eleve juros a 50%. Isso é pouco analisado.
Se os juros altos não enchessem os bancos de dinheiro, eles não seriam mantidos altos e o missivista teria escrito um artigo afirmando que a inflação não era demanda.
Pronto! Criou-se um novo conceito de inflação de demanda.
Infelizmente o Samuel Pessoa suja o nome do avô, grande médico pesquisador e professor . Fala vazia de conteúdo,, inflação de demanda e de oferta, se contradiz no discurso para justificar juros acima da inflação, que tanto prejudica a população. Diz que inflação prejudica os pobres, mas nunca foi pobre, não sabe nada.
Pro Samuel estar certo, o resto do mundo tem de estar muito errado!
A verdade é uma só, quem tem investe no mercado financeiro e quem não tem que se dane
Finalmente alguém escreve sobre fatos, mas os fatos também mostram uma politização grave no BC nos últimos anos, um desprezo perverso contra trabalhadores e favorecimento escancarado aos especuladores. O paÃs tem juros à treze para uma inflação acumulada de quatro. A Europa tem juros à três e inflação à sete, em terras que em boa parte não nasce nem xuxu. Não acho artigos cientÃficos que explicam o caso brasileiro. Se alguém puder explicar isso tecnicamente eu agradeço.
Setor de serviços foi o que mais sofreu na pandemia, busca recuperar preços. E isso porque o salário médio caiu.
O argumento é patético. Os restaurantes, por exemplo, aumentaram o preço entre trinta e cinquenta porcento desde a pandemia, e só agora disseram que o movimento voltou a ser igual o pré -pandemia. Ou seja, não há inflação de demanda nenhuma. Para isso, teriam de dizer que o movimento aumentou muito. O colunista não tem nem vergonha.
Nos EUA o desemprego está abaixo de três e meio porcento. Uma situação muito distinta. Mesmo assim, o spread de juros é negativo em relação à inflação. Não dá pra falar em inflação de demanda se a atividade econômica apenas atingiu o valor anterior à pandemia. Muita analise é generalização falsa sobre tanto a pandemia e a guerra, vide setores que estão contraindo fortemente após a pandemia.
Foi bom o debate, Fernando. Você gosta de economia tanto quanto eu, mas temos visões distintas da situação macroeconômica, o que torna isso bem legal. Até o próximo debate, amigo.
Na época da pandemia, houve problemas na cadeia produtiva global e problemas safra no campo, com menor produção devido à fatores climáticos, e ainda a guerra na Ucrânia que afetou ainda mais o preço das commodities. Foi um choque negativo na oferta, que elevou a inflação geral em todo o mundo, no Brasil em 10% e nos EUA, em quase 8%. Isso foi temporário. Agora, conforme mostra os dados da FGV, trata-se de uma inflação de demanda. O curioso é que nos EUA também é.
Caso a âncora fiscal não estabilize a dÃvida pública e as contas, nossa, isso influencia muito nas expectativas futuras, ainda desancoradas da meta de 2024, 2025 e 2026. É esse receio com o fiscal, principalmente, que impede de haver corte ainda este ano. Seria um problema a menos se não fosse, provavelmente já haveria projeções do mercado para juros mais baixo mais a frente e as expectativas começariam a tender a meta, ainda mais se a desaceleração da inflação observada se manter nos próximos m
Sempre aparece uma desculpa subjetiva para justificar a atuação totalmente polÃtica do BC. O governo anterior estourou o teto todos os anos, ficou sempre acima da meta da inflação, e não tinha dor de cabeça. Inflação mais de dez porcento, PEC de compra de votos e juro no mesmo nÃvel que hoje, mesmo a regra de Taylor indicando dezesseis lá e onze agora. O colunista até inventou uma falsa inflação de demanda pra justificar o injustificável.
O fiscal não é contabilizado na regra de Taylor. Caso o governo consiga aprovar uma boa âncora fiscal que estabilize a dÃvida pública e garanta ordem nas contas públicas, vai ajudar e muito, mais a frente, na redução dos juros. Infelizmente, o Brasil não consegue acabar com o nosso eterno problema fiscal.
Boa pergunta, Fernando. Realmente, pela regra de Taylor, com dados deste ano, a taxa de juros fica em 11% aproximadamente. Pelo que vejo, a questão fiscal, que voltou à tona neste ano, afetando as expectativas futuras (distante da meta), possui um grande peso na decisão do BC em cortar os juros. O fiscal influencia muito no monetária, veja o nosso histórico; concorda ?. Isso deixa o BC muito receoso em baixar os juros, que está acompanhando de perto a proposta de âncora fiscal, se será eficiente
São das fontes oficiais. Você pode pesquisar cálculos da regra de Taylor se quiser, feitos por várias pessoas diferentes usando os dados oficiais. Existe uma grande diferença entre o resultado dos cálculos desse ano (entre dez e meio e onze) e a taxa praticada pelo BC. Dá para concluir que a regra de Taylor não é usada pelo BC. Explique, já que você que trouxe ela como justificativa da taxa praticada pelo BC.
Eu acho que você não entendeu o que eu quis dizer, a palavra chave é a estimativa, 14% ou 16% de juros nominal, depende de quais fontes os indicadores foram tirados e qual perÃodo. O BC tende colocar o juros de tal forma que obedeça aproximadamente regra de Taylor, mas com a prudência de não jogar o paÃs em uma recessão econômica.
É um bom guia que não é seguido? Então por que citar ela para tentar justificar uma suporta "tecnicidade" do BC? Só desculpas e mais desculpas para quem não quer ver o óbvio.
A regra de Taylor é bom guia que estima a taxa de juros nominal para segurar a inflação. O BC fica no dilema entre segurar a inflação e não causar uma recessão (tentar um pouso suave, na linguagem dos economistas). Por isso a regra de Taylor não é bem seguida na linha, mas fornece um caminho de mais ou menos como os juros básicos devem estar.
Então Fernando, as estimativas de juros nominais pela regra de Taylor podem variar de acordo com os indicadores utilizados, pois são muitas as fontes que disponibilizam. Na época, utilizei os dados do mercado. Mas como eu disse pode variar 14%-16%.
A Regra de Taylor projetava juros dezesseis em vinte e dois, mas o "BC estritamente técnico" segurou as pontas para não causar recessão no governo do candidato do presidente do BC e estourou a meta de inflação alegremente (que seria ainda maior sem o golpe nos combustÃveis). Agora a regra projeta onze, mas o presidente do BC quer porque quer forçar recessão e desemprego no governo ao qual se opõe.
É bom esse debate sobre os juros, por mais que seja entre amadores. Infelizmente, há palavras que não são decentes (de tom militante) e que tentam ofender o outro, mas devemos manter a decência, que neste caso, deve-se argumentar utilizando dados confiáveis e sendo objetivo para descrever a realidade da situação.
Durante o ano de 2022, quando realmente houve grande elevação dos juros, a regra de Taylor projetava uma taxa de juros nominal na faixa dos 14%. O BC seguiu os indicadores daquele perÃodo para estimar a selic que combate a inflação. Você deveria saber que o Brasil tem grande histórico de inflação e ainda por cima é um mercado instável visto pelos investidores. O BC não corta os juros agora, por mais que a inflação esteja em 4,65%, por medo que as expectativas se desancorem ainda mais da meta 3%.
A regra de Taylor determina que os juros deviam estar na faixa dos onze porcento, mas aà os "técnicos" do BC fixam quatorze porque eles são mais inteligentes que o arcabouço teórico que fingem usar. Você é o exemplo perfeito do efeito de Dunning-Kruger
Foi o que eu disse para você lá nos meus comentários: há sim análise técnica pelos servidores do BC, principalmente os que participam do copom. Cada banco central estima qual deverá ser a elevação correta dos juros e qual deve ser a taxa de juros adequadas para controlar a inflação. Existe vários modelos que estimam, dentre eles, a famosa REGRA DE TAYLOR. Ela guia a polÃtica monetária. A maioria dos BCs a usam para estimar qual a taxa de juros nominal adequada dado várias variáveis da economia.
Spread de menos de cinco? No Brasil é oito. Bem igual mesmo. Os defensores da chantagem de duzentos e quinze milhões por meia dúzia de banqueiros não conseguem dar um exemplo de coisa parecida no mundo.
Respondendo a sua pergunta lá no meu comentário, a taxa de juros do BC do México está em 11,25%, o paÃs está com uma inflação geral acumulada em 12 meses de 6,8% (com núcleo da inflação alto, de 8,09%), é muito provável que os juros básicos do BC de lá continuarão a subir mais um pouco para aumentar as chances de colocar a inflação na meta de 3% em 2024, pois a deste ano já há projeções de estouro da meta.
Concordo plenamente, mas não adianta explicar. O paÃs está cheio de pessoas formadas em achologia econômica, sem formação técnica, mas cheias de opiniões. São pessoas que não entendem os efeitos nocivos da inflação, especialmente, para os mais pobres. Qualquer um com menos de 45 anos de idade não entende o inflação de 84% a.m. como no fim do governo Sarney, só economista.
PolÃtica pública de qualidade era o orçamento desse ano previsto pelo Jeggues. Tinha todos os cortes demandados pela elite rentista para deixar os pobres sem educação, saúde, remédio. Nenhum "economista de grande reputação" comentou aquele orçamento.
Pegando carona no que você disse no meu comentário logo abaixo. É verdade, o debate aqui no Brasil está muito polarizado em esquerda e direita. O debate sobre o crescimento econômico com base em ganhos de produtividade é totalmente escanteado, o custo Brasil é ignorado a anos etc. Por questões ideológica ou por interesses de grupos organizados, o Brasil não consegue avançar em reformas e praticar polÃticas públicas de qualidade.
Pois é, Flávio. A gente tenta, mas principalmente os economistas repeitados como o Samuel, esclarecer com dados disponÃveis no site da FGV e IBGE os motivos que levam o BC a impor uma polÃtica monetária restritiva para domar o dragão da inflação. São questões técnicas, claro, como já disse aos amigos da folha em comentários abaixo.
A data precisa é fevereiro de 1990 e a taxa de inflação foi 82,30% anunciada em março de 1990.
Artigo primoroso, como tudo que o Samuel Pessôa escreve. Seria demais pedir que a FSP disponibilizasse um contraponto igualmente articulado e bem embasado? Essa é uma discussão viva, que interessa a todos os (e)leitores. Não é possÃvel confiar numa imprensa que se comporta como filtro ideológico e resolve se posicionar a respeito de questões teóricas complicadas que dividem os especialistas. Continuem (!) publicando artigos do Samuel Pessôa, mas se preocupem em fornecer um contraponto à altura.
Tem o contraponto dos prêmios Nobel, que com certeza sabem mil vezes mais de economia que o Samuel. Mas eles não podem contar com colunista da Folha a serviço da banca comentando como se fosse leitor e repetindo que as coisas que o Samuel declarou sem provar (e que todos os outros economistas sérios dizem ser errado) são verdade absoluta e que o BC é "totalmente técnico".
Um economista ortodoxo destruindo a economia de forma irresponsável. E ninguém diz que a polÃtica de juros não é eficiente no controle da inflação. O que se discute é a taxa ABSURDA de juros praticada pra cumprir a sua eficiência. Fica claro que uma taxa tão alta demonstra mais a sua ineficácia em combater a inflação, e mais para destruir a economia, do que o contrário.
O dia que este cabeça de vento entender o que é laissez-faire, saberá que o governo não deve tentar influenciar os preços. Se há inflação porque não há oferta suficiente, os preços precisam subir. Assim o lucro dos empresários aumenta para investir no aumento da oferta. Como o figura é do setor financeiro, da ideologia liberal, vende a ideia de usarmos o dinheiro dele para conter o fantasma da inflação. Má fé e conflito de interesse.
A inflação de serviços eh a questão de quem vem primeiro o ovo ou a galinha. A procura não aumentou. Não se abre novos salões de cabeleireiro manicure etc. Construcões e reformas pararam há 4 meses novamente. O cara vê o preço do dinheiro subir e sobe o seu, nada mais. Este colunista eh só um construtor de narrativas para atender seus bloqueios ideológicos. Trash.
Existem milhares de reportagens dizendo que o movimento pré -pandemia no comércio e serviços só voltou agora, mas o colunista tem a pachorra de afirmar que a demanda aumentou violentamente para justificar aumentos de trinta, quarenta porcento em três anos, sendo que a renda média permaneceu a mesma ou diminuiu.
Tenho que concordar que ainda estamos passando pela onda da inflação de serviços devido a abertura pós pandemia. Agora como vamos resolver essa taxa natural de desemprego sem implicar em aumento inflacionado? Comprimindo investimentos? Aumentando o custo de capital muito acima da taxa de retorno médio de qualquer investimento produtivo? Já taxa de investimento abaixo de 20% nem cobre depreciação dos ativos e, sendo assim, diminuindo a capacidade de crescimento e produtividade..
Então chama o mercadante, o mantega, vá lá a dilma, pra escrever o que esses lulopetistas querem ler. Mas aà eu é que não vou ler, o nÃvel dos economistas vai baixar demais.
Podia ser uma coluna com tÃtulo fixo: "como quebrar este paÃs".
Não adianta convencer por meio de evidências estatÃsticas aqueles que criticam o economista de forma tão baixa e ridÃcula (como: o financista da Faria Lima, lambe botas de banqueiros etc). São massa de manobra do Lula mesmo, que para parecerem inteligentes, citam Stiglitz, um economista que apenas olhou para a taxa juros do Brasil e ficou espantado, mas desconhece os indicadores do paÃs, disponibilizados pelo IBGE e FGV, os principais, que justificam o nÃvel de juros para combater a inflação.
A Regra de Taylor já faz tempo que indica uma taxa de juros de uns onze porcento,e indicava dezesseis no governo Bozo. Mas o BC "não é polÃtico, é cem porcento técnico".
Antônio, respondendo a sua pergunta, foi o que eu disse ao Fernando: cada banco central estima qual será a elevação e taxa de juros nominal adequada para controlar a inflação. Há muitos modelos, dentre eles, a REGRA DE TAYLOR. ela guia a polÃtica monetária dos paÃses, os BCs há usam para estimar o juros nominal com base nas variáveis econômicas: PIB atual, PIB potencial, inflação atual, meta de inflação etc.
Cite um paÃs com o mesmo valor de inflação do Brasil que possua o mesmo spread entre taxa de juros e inflação. Ou volta pras coluninhas que só reproduzem que paga o colunista para escrever.
VinÃcius, e difÃcil lidar com pessoas sem qualificação técnica para entender o problema. São pessoas endoutrinadas tanto na direita quanto na esquerda. São pessoas que não entendem a baixa produtividade de um paÃs que perde 20% da produção agrÃcola nas estradas, nos portos ineficientes, num sistema tributário caótico. São pessoas que não entendem o custo Brasil, a falta de qualificação profissional, eles buscam alguém para culpar.
VinÃcius - Você escreve tão candidamente sobre reduzir a demanda aumentando juros como se isso não aumentasse a fome dos necessitados, o número de maltrapilhos pedintes e moradores de rua. E como se isso não fosse levar o PaÃs à bancarrota. Baixar os juros reais a algo como três por cento não seria suficiente para segurar a inflação num patamar palatável? É imperativo que economista não tenha coração?
Tá então, gênio. Me diz então quando reuniremos condições para ter juro baixo neste paÃs?
Análise técnica e prudente cuja única variável é o boletim focus com os desejos dos analistas de bancos e corretoras. A "tecnicidade" do BC não existe. Ignoram até à s análises dos prêmios Nobel de economia, e seguem só o desejo dos que querem um spread gigantesco entre juros e inflação para repetir a esbórnia entre dezesseis e vinte. Qualquer um pode ver nos gráficos dos tÃtulos do tesouro o que estou falando.
Espero ter esclarecido. Não se trata de sabotagem de Campos Neto, isso é delÃrio de pessoas que caem na retórica de membros do PT, até porque ele não é o único a decidir a taxa selic, mas uma análise técnica e prudente baseada em estatÃstica e modelos econométricos por um comitê do BC.
Os juros baixos requer expectativa de inflação futura ancoradas à meta estabelecida, desaceleração da inflação observada em 12 meses, principalmente a de serviço, que está alta (o que contribui para distanciar ela da meta). É claro que o governo Lula pode colaborar para baixar as expectativas de inflação por meio de um bom arcabouço fiscal que estabilize a dÃvida e as contas públicas e não ficar atacando as decisões técnicas do BC.
Então Daniel, foi o que eu disse no meu primeiro comentário, as expectativas de inflação têm uma grande importância, pois quando ela está desancorada em relação à meta é perigoso cortar juros, ainda mais em um cenário com núcleo da inflação (exclui itens voláteis e suscetÃveis à choques como alimentos e energia) em 7,25%.
Insisto, quando reuniremos as condições para termos um juro decente no paÃs? Já poderia haver uma sinalização neste sentido, mesmo que tÃmida, pois segundo o próprio autor percebe-se uma diminuição da inflação na indústria e varejo. Me parece que existe, se não uma má vontade ou sabotagem para com o governo e o povo deste paÃs, uma necessidade de autoafirmacáo da autonomia do BC e seu presidente evidente. Está chato isto aÃ. Já tem até banqueiro achando exagerado manter esta taxa de juros.
Infelizmente ocorreram situações que afetaram temporariamente a inflação geral, mas com a volta ao normal no pós pandemia houve recuperação da economia, sobretudo no mercado de trabalho, não apenas aqui no Brasil, mas também nos EUA e Europa, operando em plena capacidade. É claro que isso impactou a demanda agregada, além dos fortes estÃmulos fiscais fornecidos. Fiquei até surpreso, pois a The Economist previu isso: a escalada inflacionária no pós pandemia.
Inflação, seja de demanda, como agora, ou de oferta, durante a pandemia principalmente, deve ser domada para não correr o risco de ficar descontrolada e prejudicar o poder de compra da população.
Eu entendo o seu ponto de vista Daniel, sobretudo no final do comentário. Mas não se trata de desculpas, amigo. O BC tem a missão de garantir a estabilidade dos preços e da moeda por meio de metas de inflação. Se as expectativas futuras dos agentes estão desancoradas, isso pode ter efeito real na inflação observada e começarem ajustar os preços para se protegerem.
Nem quero mais juro baixo, quero juro decente. Quando falam em expectativas, penso de quem? Rentistas? Dos tais mercados? Para estes as piores rendem mais. Hoje a desculpa é o setor de serviços...amanhã pode ser commodities (de novo), depois quebra de cadeias manufatureiras (de novo), guerra (de novo). É um tanto por aà a queixa com esta taxa de juros. Economia esta estagnada e a dura realidade do brasileiro são as expectativas frustradas: viajar, comprar um carro melhor, casa própria...
Oi Daniel. Depende de muitas variáveis, mas as principais são as expectativas de inflação para 2 ou 3 anos a frente e se nos próximos meses do ano houver desaceleração da inflação, principalmente no setor de serviços. Mas há também a questão fiscal, que pode impactar nas expectativas. Se a âncora for boa e estabilizar a dÃvida pública ao longo do tempo, pode contribuir para melhorar as expectativas e possivelmente haver corte de juros.
Quantos bilhões são pagos de dÃvida pública com juros tão altos? A quem interessa isso?
Dinheiro de pinga... umas merrequinhas... algo em torno de 780 Bilhões em 2022...
Como a Folha dá espaço pra esse panfletário, animador de palco da Faria Lima. A visão dele é boa, exceto para o povão.
Num cenário otimista, nosso PIB crescerá 1% neste ano, ou seja, economia não está aquecida. O desemprego tem aumentado. Há deflação nos preços de commodities agrÃcolas e minerais. Petróleo caindo. O que justifica que o Brasil mantenha, de longe, a maior taxa de juros reais do planeta?
Segundo o articulista, inflação no setor de serviços. Estes caras sempre acharão uma desculpa para manter os juros altos. Esta é a verdade. Fica difÃcil levar a sério esta turma.
A inflação de serviço aumentou de forma vigorosa. Analistas pró mercado travestidos de jornalistas, aumentaram a cobrança pela sua sabujice de forma exponencial com fortÃssimo impacto na inflação das suas ofertas.
Opinião de financista e não de economista, chamem a Maria da Conceição Tavares para dar uma aula a estes postulantes a videntes.
Pois é. Samuca é uma piada. Nem ele acredita no que escreve. Folha, chama o Lara Resende pra escrever aqui vai.
Em que planeta vive o arti culista? Se usou a massa salarial para justificar que a inflação não é de demanda, ele não visitou as pesquisas do DIEESE nem notou o crescimento de pessoas que não ganham o suficiente (baixo poder aquisitivo, baixa demanda, baixa inflação), cuja renda foi massacrada pelo tempo em a correção do salário ficou abaixo da inflação: 8 anos. E viva o capital financeiro especulativo.
Quatorze anos sem aumento de salário e o sujeito vem falar em massa salarial . Quando o sujeito começa a falar muito em números e percentagens, desconfie q nao sabe nada.
Tem que chamar o mercadante, o mantega, vá lá a dilma, pra escrever o que esses lulopetistas querem ler. Poderia até ter um único tÃtulo a coluna: "como quebrar este paÃs, de novo".
Sr Eugênio, realmente ele é sabichão, vc que não soube ver o argumento "são... Anos sem reposição salarial" e o colunista só fala do aumento da massa salarial, não dá queda anterior.
Sabichão, ao invés de gratuitamente criticar o colunista, phD em economia, porque não o contesta com números e percentagens. Vc me lembra o lula, fica dando palpite errado sem saber o que tá falando.
Um exemplo é a inflação da cerveja. O latão aumentou uns 10% nos últimos 12 meses nos supermercados, o que já não é pouco. Mas ontem os 7 reais que tinha no bolso, e que compravam a gelada num quiosque na praia não foram suficientes. O atendente se surpreendeu quando perguntei se o preço era sete. 10 reais falou. Um aumento de mais de 40%!
Uma dúvida, se a inflação sobe a taxa de juro é ajustada para manter constante o juro real, mas e a renda do assalariado não teria também de ficar constante? Como se ajusta essa questão?
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