Muniz Sodre > CPI, o campo de batalha na guerra de narrativas Voltar

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  1. Orasil coelho pina

    Bolsonaristas proporem CPI para investigar quem é responsável pela barbaridade de 08 de janeiro é um deboche!

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  2. Milza Moreira Lana

    Fica o desafio de conciliar o "compromisso continuado com a verificação, os desdobramentos e os rizomas do fato selecionado" com as demandas do jornalismo de 24 h por dia e 7 dias por semana, a proporção de 5 comentaristas para cada jornalista, o ativismo político travestido de jornalismo e um público ávido por manchetes e não por textos.

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  3. Marcos Benassi

    Putz, sêo Muniz, elegante ippon: bota no chão o Jornalismo que, em minúsculas, perigas ser pautado por estorietas contadas sem rigor ético e compromisso social amplo. Seremos entulhados por mensagens falsas, sejam difundidas via redes interindividuais, sejam-no via jornalismo corporativo, um-pra-muitos. O papel institucional Jornalístico, da seleção e organização de fatos e sua interpretação, será posto à prova. Cabe resistir agentemente à tergiversação e franca mentira Bozolóides.

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  4. PAULO VAGNER FONSECA

    Cabe ao jornalista não colocar o seu veículo a serviço da distorção política dos fatos, feitos de forma intencional pelos agentes. Daí se vê a importância do grande jornalismo.

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  5. BRAULIO S ALVES FERNAN

    Considerando a profundidade do que Muniz Sodré está pondo, sobretudo em termos de compromissos éticos por parte da imprensa, só posso chegar a uma conclusão: a folha é uma grande por ca ria.

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    1. Marcos Benassi

      Bem, caro Braulio, não são poucas as vozes críticas no jornal. De um ponto de vista lato, mesmo nós, leitores, temos um papel no Jornalismo contemporâneo, cuja dimensão interativa não deve ser desprezada. Muito embora seja visível a atuação de editores "chapa-branca" - títulos enviesados, discrepantes do conteúdo, são uma constante - há uma resistência dentro do próprio veículo. Vamos botar pilha naqueles de espinha ereta, e enfiar o dedo no'zóio de quem se curva.

    2. BRAULIO S ALVES FERNAN

      Ainda que Muniz Sodré e mais uns poucos produzam reflexões absolutamente necessárias e responsáveis do ponto de vista ético, jamais conseguirão fazer frente à enxurrada de jornalismo pequeno produzido pela maior parte dos jornalistas da folha.

  6. Jorge Luiz

    Descrição muito precisa do cenário atual. Gostaria de destacar estes trechos, muito eloquentes: " E frente ao dano cognitivo infligindo pelo descontrole das redes.." "Tão extenso é o alcance da deformação factual que a vida política já foi gravemente contaminada.." De fato, descontrole e contaminação gravíssimos...

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  7. Albert BRASIL

    As afirmações desse texto parecem corretas e o jetivas, exceto uma - a mais importante. O cronista afirma que o problema da distorção, geradora das fake news , é exclusividade das redes sociais. Como se o fato de um comentarista ser vinculado a um órgão da imprensa tradicional, vacinasse esse mesmo cronista contra a possibilidade de cometer distorções odiosas. Ao mesmo tempi , o fato de não pertencer à imprensa tradicional, gera, a priori, a suspeita do cometimento de falsidades, mentiras, fake

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    1. Marcos Benassi

      Julia, prezada, uma questão é relevante: atualmente, as redes sociais, a comunicação interpessoal direta mediada pelas plataformas, é a origem de muito, senão todo, o discurso diversionista/mentiroso. O mau jornalismo reflete, institucionalmente, aquilo que é criado fora de suas fronteiras. O analista ("cronista" não me parece adequado) faz a crítica a um jornalismo que, desprezando compromisso e método, adere a discursos originados em grupos de interesse. A "vacina" é justamente o rigor.

  8. Carlos Fernando de Souza Braga

    Não só vão dar holofotes, como vão fazer aquela cobertura meio dúbia, dando o mesmo peso para ambas as narrativas. Como se os dois lados merecessem tratamento igual. Como se fosse isenção jornalística. Truque velho. Mas, infelizmente, muita gente vai.

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    1. Marcos Benassi

      Caro Carlos, nem vejo problema em ambos os lados deste confronto receberem tratamento igual: desde que seja crítico e analítico, igualmente impiedoso, tá de bom tamanho. Na verdade, estamos falando a mesma coisa, estou só buscando clarear a noção de "mesmo peso" que você aponta: se a crítica for feita igualitariamente, a versão de mundo Bozolóide tem dificuldade de parar em pé.

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