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Henrique Marinho
O suposto colunista nada disse sobre a tentativa de censura do PL das fake news. Isto sim é perigoso.
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filipe moura lima
Apenas professores livres, críticos e competentes poderão formar cidadãos livres, críticos e competentes.
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
Existe na educação um conjunto de abordagens que privilegiam o irracionalismo, o corporativismo e o seu contraponto, as duas abordagens resvalam para a defesa da "disputa cultural", ambas fogem da razão e do universalismo que marcou a disputa entre a direita liberal e a esquerda, hoje, a "esquerda identitaria" e seu oponente são siameses, não querem mudar o mundo, nem o capitalismo !
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CELSO ACACIOO GALAXE DE ALMEIDA
Com certeza a esquerda não pode ser acusada de irracionalismo e corporativismo, porém o mesmo não vale para "esquerda" identitária, que se sustenta nas mesmas bases filosóficas do fascismo, é corporativa, irracionalista é anti universalista, ignora a luta de classes e aposta na segregação invertida, não é uma opção para a classe trabalhadora, seu projeto é mais do mesmo!
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Daniel Barbosa
Razão e universalismo sempre estiveram presentes na escola como consenso até a extrema-direita atacar a ciência e a Razão com virulência nunca antes vista. Essa tentativa de imputar irracionalidade à esquerda não corresponde aos fatos.
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Chiara Gonçalves
Excelente! Ainda esse ano me ocorreu uma investida de silenciamento, levada da cria para a mãe de extrema direita. Já logo avisei ao coordenador que não seria a dita quem pautaria minhas aulas e na cria meti uma aula sobre dogmatismo com a condenação de Sócrates e tudo. Censura nunca mais!
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filipe moura lima
Mandou bem, Chiara. Parabéns!
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José Fernando Marques
Há também os riscos do extremismo identitário. Por exemplo: imaginar que só professoras/es negros possam falar sobre África ou temas afro-brasileiros é um erro - e um desrespeito com quem estudou esses temas. O que se deve exigir do professor é preparo e pertinência, além de abertura ao diálogo. Cor da pele não importa nada, é o que todos devíamos aprender.
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Daniel Barbosa
Esse "risco", por enquanto, está só na sua mente obcecada por não reconhecer o direito dos outros diferentes
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JAILSON DE BEZERRA
Infelizmente o nível de imbecilidade provocada pelas redes sociais estão idiotizando mentes em formação. O verdadeiro, para muitos, está restrito às quatro linhas que separam o real das versões distorcidas dos fatos. É difícil debater com pessoas que cristalizam suas pseudo opiniões e que não checam elas em fontes seguras.
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Daniel Barbosa
Tive q picar meu comentário pata driblar a desinteligência artificial do censor artificial. Ô, folha, não tá bom isso... hahahahaha!
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José Fernando Marques
Caro Daniel, os riscos existem e já têm feito estragos. Uma professora de antropologia da instituição em que trabalho passou algum tempo em Cabo Verde, estudando a cultura local, aliás muito parecida com a nossa - se você ouve a música popular de lá, sente que é próxima da nossa. Pois é: ela chegou a pensar em pedir demissão por causa das hostilidades de um aluno baseado no argumento do lugar de fala, válido, mas muito limitado para abranger a curiosidade que temos acerca do outro.
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Daniel Barbosa
Tenho vivido isto: rotular o professor de comunista ou esquerdista confere a eles o direito de não só desrespeitar, mas até eliminar o outro. Inclusive o professor. Todos muito igrejistas. E, claro, direitistas.
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Daniel Barbosa
Alunos cheios de opiniões baseadas em mentiras (fake news) se sentem no direito de, por divergência ideológica, desrespeitar, ameaçar e até eliminar o professor.
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Daniel Barbosa
uma aula sobre Castro Alves passou a ser considerada Doutri-Nação por quem se ohfende com conceitos científicos ou históricos.
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José Fernando Marques
Se a professora que mencionei fosse hostilizada por dar uma aula sobre Castro Alves, você estaria com quem a tivesse hostilizado? Ou sobre Abdias do Nascimento e sua peça "Sortilégio"? Ou prestaria atenção ao que ela traz?
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Daniel Barbosa
Esse não é um exemplo aleatório: fui mesmo acusado de doutrinação por debater Castro Alves...
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Daniel Barbosa
Sr Alexandre, entoar vivas a Deus , buda ou che pode ser expressão de sentimentos. Não existe doutrinação a menos que se propagandeie em aula. Houve isso ou é só implicância com deus , Buda ou che?
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Alexandre Cintra
Eu tinha um professor no ensino médio que chegava na sala de aula entoando vivas a Che Guevara. Isso seria doutrinação para você? Ou ofensa com conceitos científicos?
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Heloísa Matos Lins
Sóbria análise!! Parabéns pelo texto!
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Graça Sette
Por que não se pode usar emoji como comentário?
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Graça Sette
Falou tudo, Professor. Artigo necessário.
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Graça Sette
OOO
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Julio de Almeida
Vou ser a voz dissonante que discorda que a exista uma relação tão forte entre esse movimento da direita de suposta despolitização dos discursos na escola e a violência assassina. São dois males paralelos que se tocam, mas a clínica e os estudos mostram que o ódio desses jovens vêm do mal estar na sociedade, bullying e contágio. Falar de neocolonialismo não muda absolutamente nada, apesar de necessário por outras razões.
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William Rachid
Quem tolhe o Professor senão a própria Sociedade ? É preciso um Governo, uma liderança, que una o país em torno da Educação e da valorização do Professor. Sem os pais participando ativamente da escola, como forma de valoriza-la e protegê-la, será difícil reverter essa ideologização e a precarização do ensino. Não houve governo nesse país que tenha apoiado a Educação de Base (até o Fundamental II) de fato.
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Gildázio Garcia
Um artigo tão bem escrito e com argumentos irrefutáveis, como este é, como os poucos amigos, "Coisa para se guardar do lado esquerdo do peito". Parabéns e obrigado pela lição! Mas faltou abordar o grande número de Professores da extrema-direita, inclusive das Ciências Humanas. Não tenho autoridade e nem conhecimento para afirmar isso, só 41 anos, 2 meses e 6 dias de salas de aulas.
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Marcos Benassi
Poi Zé, meu caro, calhou d'eu comentar de nossa conversa e você aparece. Já que mencionou o Manoel de Barros, só mesmo apelando à sabedoria do velho infante pra gente entender cumé que uma pessoa güenta beijaflorear pelaí depois de décadas de magistério na cacunda. Devia estar cascudo que nem rinoceronte!
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Gildázio Garcia
Um adendo: esta idiotice de ficar falando os anos dedicados ao Magistério, está relacionada a um comentário que fiz sobre o livro "das Ignorãças" - só para não esquecer Manoel de Barros -, do Historiador Peter Burke e por alguns terem sido "detratados".
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Marcos Benassi
Seu José, meu caro, excelente e equilibrado artigo, este. Toca num ponto essencial: a escola é espaço privilegiado de debate, inerente à sua natureza; contrariamente a outras instituições, como a família ou os clubes, tem compromisso com a produção, difusão e debate acerca do pensamento - a escola básica, com a construção de um pensamento crítico. Como fazê-lo sem discutir a produção sociológica e historiográfica? Imobilizar o professor é fragilizá-lo, e impede o processo social de educação.
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Gildázio Garcia
Meu caríssimo Sr. Marcos, muito obrigado por me fazer acreditar ser Grande. O meu lema de vida profissional são uns versos do Grande Poeta Thiago de Mello: "Na fogueira do que faço, por amor me queimo inteiro". Muito obrigado pelo carinho e atenção! Um excelente domingo!
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Marcos Benassi
Justo ontem, comentei com o colega leitor Gildázio minha admiração por suas quatro décadas de docência. Quem o faz é um sobrevivente, pouco importa que seja, como ele replicou, pelo imperativo da necessidade econômica: é espantosa resistência, em particular nestas últimas duas décadas. A figura docente sofreu enorme perda de relevância social e de valor no mercado de trabalho, e isso tem consequências agudas em sala de aula. Quem sobrevive, faz-se Grande.
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marcio tulio viana
Muito bom.
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Adriano Ferreira
Excelente!!
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