Acho que numa universidade a pressão para seguir o 'mainstream' é forte, e não só na área das humanidades. Mesmo porque a maior parte do que foge a ele é realmente bobagem. Quanto mais longe do ambiente acadêmico maior a liberdade para narrativas heterodoxas, o que chega ao máximo nas redes sociais.

As observações do articulistas são produtos de realidades diferentes da nossa, brasileira. O modelo analítico poderia ser aproveitado pelos nossos sociólogos.

Coluna espetacular que remete a um ponto fulcral, vale dizer, ou as universidades são locais de choque aberto de ideias políticas divergentes ou não são universidades.

E criamos um ciclo nocivo que inviabilizará a liberdade, exatamente a partir das instituições que deveriam defendê-la a qualquer custo. Não considero surpresa que a doce flauta do fascismo, tocada por elites nefastas, repita os efeitos malignos que gerou no século XX, novamente travestidos em virtude e as muitas facetas hipócritas que essa adota. Triste involução.