Imagino Palmirinha chegando no céu: “Licença, meu Santo…” E São Pedro, bonachão: “Entra, Palmirinha. Você não precisa pedir licença…”

Eu, ateu e grosso feito uma porta de cofre, me emocionei com o final.

A pureza que só uma avó poderia ter! Bença vó!!!

Coluna que me mantém assinante!

Junte todos os chefs do Masterchef, do GNT (com a exceção da Rita Lobo, cujo trabalho é sério e acessível) e do Discovery, e não haverá meia Palmirinha.

Quando vejo ou ouço "cozinha afetiva", "gourmet", "conceito", "para comer junto" etc entre outras baboseiras atuais, sinto uma pontada no bolso. RIP Palmirinha, a epítome de avó.

Esta coluna é a única que faz eu manter a minha assinatura, Palmirinha deixará saudades nos tempos em que o raio gourmetizador e hypenizador queimou quase tudo.

"Cozinha afetiva" é só um termo de marketing para pessoas que transformaram o ato de cozinhar em um hobby para pessoas descoladas com tempo e dinheiro sobrando. A grande maioria dos programas de culinária é para esse pessoal, que gosta de se exibir para amigos fazendo pratos "de chef". A Palmirinha era da geração em que as pessoas cozinhavam para comer todos os dias.

De todos os artigos seus que já li, este é, sem dúvida, o melhor e mais simpático. Palmirinha merece! Ela fará falta, pois ensinava a fazer comida de verdade, sem as frescuras dos/as "chefs" da TV de hoje. Aliás, qual o problema em ensinar a fazer comida na TV? Ensine-se a todos, não apenas às mulheres.

Que belo necrológio!

Sinceramente, foi a melhor definição da Palmirinha. Obrigada pelo texto.

Marcão, sem palavras, qualquer coisa que eu disser não será suficiente.

Marcão cada dia melhor!

Valeu a assinatura do jornal.

Final incrível, muito bom artigo.

Que texto lindo! Vai com Deus, Palmirinha. Fica com ele, Marcão! Sou dia fã!

Uma linda homenagem a uma pessoa iluminada.

Que maravilha texto perfeito.....viva Palimirinha

Palmirinha ,um exemplo no meio da falsidade da tv era uma avó de verdade ,e deixou um país de netos a chorar a falta da sua querida avó . Vai com Deus vozinha ,e saiba que deixou saudades de toda uma nação

Belíssimo texto, garoto.

Aplausos para o texto e para a Palmirinha!

Descansa em paz vó Palmira, sorte de quem está no Céu e vai passar bem com suas receitas simples como ela!

Palmirinha influenciou muitas donas de casa. Minha mãe e minha tia assistiam seus programas. Quando minha mãe visitava minha tia, esta falava: este prato é receita da Palmirinha. Minha mãe tinha feito um curso de culinária na Mesbla, cozinhava muito bem. Fazia ótimas esfihas que vizinhas turcas ensinaram. Minha esposa assiste Rita Lobo, pois gosta de decoração. Cada época tem seus valores. Palmirinha deixa atrás um mundo vivido.

Linda matéria! Fã desse sujeito!