Educação > Desafios de ser um professor no Brasil é tema de série de reportagens da Folha Voltar
Comente este texto
Essa página não esta mais disponível.
Leia Mais
Categorias que deveriam prioritariamente ser bem remuneradas: professores e "poliças". Isso atrairia gente melhor preparadas. Resultados a longo prazo.
Vai começar a onda de especialistas, cuja especialidade é se especializar em discursos pseudo pedagógicos. Nada resolvem, os direitos do aluno não estão atrelados aos deveres, fim.
Mais do mesmo. Vão falar sobre problemas que todo mundo já conhece. As recomendações também. A única diferença é que deve entrar no meio desse bolo alguma moda pedagógica que teria dado certo em um paÃs longÃnquo com realidade completamente diferente da nossa. Já resumi, podem economizar seu tempo com essa série para ler outra coisa.
Sugestão: visitem as escolas. Assistam as aulas. Vejam os holerites dos professores. Vejam os horários de aulas e a organização dos mesmos. Vejam se os alunos levam o material que recebem pra escola. Vejam como os alunos com dificuldades ou suspeita de alguma questão neurológica são atendidos mas UBSs e CRAS. Pesquisem sobre a carga horária dos professores. Pesquisem se os professores conseguem ir ao banheiro ou almoçar. São algumas sugestões...
Em quais paÃses da OCDE as escolas públicas possuem 3 turnos de aula? A educação no Brasil foi planejada para dar nisso aà mesmo.
Só isso já é o inÃcio pra explicar nosso fracasso. Mas tem muito mais coisa. E todas essas coisas estão ocultas e fora das discussões da educação. Por exemplo a falta de atendimento médico decente à s crianças com suspeita de problemas neurológicos. A falta de um planejamento para atendimento aos alunos com deficiência para a sua efetiva inclusão. A super lotação das salas. E por aà vai...
Falem sobre a perseguição covarde, absurda, e o terrorismo digital que um deputado goiano vem fazendo contra professores de pequenas escolas.
Por usar camiseta c obra de Hélio Oiticica, professora de História, de 24 anos, foi brutal e covardemente perseguida pela sanha idiopática de extremistas conservadores capitaneados por deputado q. deveria estar preso. Lamentável essa grosseira ignorância demonstrando que onde são limÃtrofes querem exterminar, logo, a educação e o Conhecimento.
Já prevejo que essa série tera como recomendação a privatização e as parcerias com o setor privado!
Não sei por que, mas acho que vc está certo.
é em São Paulo o governo privatizador quer aumentar o número de alunos nas salas de aulas o que é impossÃvel garantir a disciplina e a qualidade do ensinao Será que ele não entende que educação é investimento e não forma economizar na educação para investir em obras e dar um realce a politicagem
Falem sobre o subfinanciamento da educação pública básica, para um professor ter o piso garantindo é uma tarefa hercúlea com as administrações municipais e estaduais, muito do fato de parte da verba da educação ser cortada em prol de interesses financeiros alheios a educação, da falta de democracia participativa dentro das escolas com direções aspone, falem da falta de consciência de classe de muitos educadores, da falta de perspectiva por parte dos alunos com uma pedagogia fordista.
Falem da falta de infraestrutura das escolas, quadras de esportes, áreas de lazer, bibliotecas, banheiros, sala de professores para o descanso, falem da dupla jornada não remunerada, falem da interferência de grupos extremistas evangélicos e alucinados de extrema direita. E não venham romantizar precarização.
Há que se rever o ECA! Diminuir o número de alunos por sala de aulas. Proponho que nos dois primeiros anos (alfabetização) o número máximo seja de 16 alunos por sala. Do terceiro e quarto anos um máximo de 20 alunos, quinto e sexto máximo de 25, sétimo ao nono máximo de 30 e no colegial, máximo de 35 alunos por sala. Punir com rigor alunos indisciplinados. Cobrar dos professores uma metodologia eficaz, proporcionando-lhes cursos de aperfeiçoamento como o mestrado em didática.
Espero poder participar. Já teci alguns comentários sobre educação. Sou professor do Ensino Médio, recém aposentado. Uma grande medida necessária é o controle das indisciplinas em sala de aula. Está praticamente impossÃvel a produção educacional com tanta desordem. Os alunos não cumprem com as tarefas proporcionadas pelos professores, não prestam atenção à s explicações do conteúdo, não respeitam as normas escolares, não estudam em casa e seus pais simplesmente ignoram isso tudo.
... e no fim TODOS são APROVADOS. Sem a anuência do professor. Já cansei de ver alunos, sem qualquer condição de aprovação, serem aprovados nos Conselhos de Classe. As justificativas são inúmeras e vão desde a questão psicológica, passando pela maquiagem nos Ãndices das escolas...
Jogam muita coisa para cima do professor e da escola, aluno quer bagunçar? tira de sala, faz ocorrência e se for o caso suspensão e comunicação aos responsáveis, a assistência social e ao conselho tutelar, se tiver conduta criminosa é polÃcia mesmo. Falta coragem para compartilhar responsabilidades e acionar as estruturas do Estado, professor não é herói! Professor é trabalhador mal remunerado.
O Brasil passa décadas discutindo a mesma coisa em que aja solução.
Exato! Discussão com base em pseudoromantismo, q não passa de uma cortina de fumaça colorida e cheirosa para esconder as verdadeiras mazelas.
Tratar como missão essa profissão é retirar dos governantes uma responsabilidade que é deles.
Sem dúvida, professor é trabalhador e ponto, não tem nada de missão oi ser herói, isso é baboseira de quem não tem compromisso com a educação seria.
A pandemia é uma ótimo desculpa, o fato é que 70 por cento dos alunos não aprende, e não precisão apreender, passam de qualquer forma, a escola hoje tem apenas função assistencialista e os professores são cuidadores de luxo.
Seu texto é a prova inconteste!
Concordo com você Adenilson. A pandemia é só uma desculpa.
Profissão professor! Igual a todas as profissões,deve ser valorizada com bons salários !O que vemos,são perdas de direitos trabalhistas e precarização!
Excelente iniciativa, mas fica uma observação. Ser professor não é uma missão como diz o tÃtulo. Essa perspectiva é amplamente discutida e criticada em inúmeras pesquisas e trabalhos acadêmicos. Intencionalmente está colocada a missão que para alem de todos os problemas a vocação e o amor pela profissão salvarão nossa educação. Isso joga todo o peso para os professores e afasta a questão central do problema que é a precarização do trabalho docente frente aos interesses do capital.
Quando o tÃtulo remete missão, parece que é algo quase inviável de ser realizado. Observe os filmes de ação: todos eles trazem a prerrogativa de algo hercúleo e salvação, sendo seus heróis protagonistas de uma missão.
Concordo. Essa ideia de missão ou vocação não é realista. Pode-se tirar o ganha pão do ensino, como do trabalho com impermeabilização de lajes, ou manutenção de elevadores. Há uma demanda nesse setor como em qualquer outro, e os rendimentos são determinados pelo equilÃbrio com a oferta de profissionais.
Ser professor não é missão. Ser professor é uma profissão que como outra qualquer deve ser respeitada. Há três entraves na minha opinião: Falta PolÃticas públicas voltada para valorização; concordo com Caynã no que diz respeito a precarização frente ao capital ; a privatização do ensino básico ( enquanto ricos só estudam nas escolas particulares/ fundamental I e II inclusive ensino médio); querer que a escola substitua a famÃlia.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Educação > Desafios de ser um professor no Brasil é tema de série de reportagens da Folha Voltar
Comente este texto