Mais um exemplo de péssima privatização

Ontem trafeguei pela Via Lagos, a única rodovia que conheço, e conheço várias, cujo pedágio aumenta nos finais de semana e feriados. E não aumenta pouco! E é uma rodovia ruim sob qualquer aspecto que se avalie, mas o pedágio... Esse é "bom", para a concessionária, não para o usuário.

Como se diz? Nas mãos da iniciativa privada funciona melhor? Abra o olho, SP, pois esse inútil que resolveram escolher como governador fará com que esses serviços se tornem aqui iguais aos do RJ, caros e ruins. Aliás, concessionárias de serviços públicos no RJ, nadam é de braçada, tamanhas e tantas as tarifas absurdas e os serviços ruins.

Uso quando vou ao Engenhão, e o serviço me parece muito bom. Mas se está dando prejuízo é porque o preço da passagem é baixo para os custos de manutenção e operação. Ao contrário dos tempos antigos, a concorrência do transporte rodoviário é grande, não sei se seria viável um aumento.

Essa brincadeira das estações fazia sucesso no rádio. O apresentador desafiava os ouvintes. Muito bom, o autor trazer de volta o tema. Álvaro Costa e Silva lembra bem daquela música: "Patrão o trem atrasou/por isso estou chegando agora/ trago aqui o memorando da Central/ o trem atrasou meia hora/ o senhor não tem razão pra me mandar embora." Governador, larga o helicóptero e pega um trem de subúrbio. Conheça o Rio e sua gente.

E tem gente que quer continuar com as privatizações...

Está aí a demonstração inequívoca de quanto a FSP está enganada quando propugna a privatização de serviços eminentemente públicos. O fracasso de empresas privadas assumir tais atividades está demonstrado em países e cidades do primeiro mundo. Convém repensar, Folha.

E tem gente que diz que a iniciativa privada sempre é a solução. Tá aí.... só é solução de encher o bolso de dinheiro..... se for para resolver o problema das pessoas... ah, elas que se lixem.

Oi! Olha o trem....

A exemplo das barcas, parece que o governador espera a proximidade do desastre para tomar alguma atitude emergencial cara. É bom lembrar que o Rio de Janeiro continua em regime de recuperação, sem pagar dívidas e sem ter outra Cedae para vender. Supervia, Barcas, Light, etc deveriam servir para que mídia e parlamentares melhor avaliassem a questão das privatizações. Ora, nem sempre elas resolvem os problemas, podendo piorá-los, principalmente, quando o lucro não vem.

Xiiiiiii, sêo Árvo, as empresa pode ser tudo demofóbica, de mão gostar de pobre, mas a situação é infernotrópica: parece que os trens do Rio conduzem todos em direção aos domínios do Sete-Peles. Ou, se que ram e param, o inferno vem até eles, na forma de calor, recramação, caminhadas nos trilhos, incúria em geral. Dá nada não: quando o Bozinho for eleito prefeito da cidade maravilhosa, a Bozofrenia dá geito na coisa: a milícia vai montar call center e ouvidoria. Hahahahah!

Privatizem, neoliberais kkk. Empresas honestas, se existissem, só sobrevivem graças aos estados, seus pastéis.

Alvaro, não podemos nos silenciar diante das perseguições covardes, absurdas, e o terrorismo digital, que um deputado bozofascista goiano da extrema direita vem fazendo contra professores de pequenas escolas. A última foi contra uma professora de história, de 24 anos, questionada pela camiseta de arte que usava.

Mas a iniciativa da privada não era muito mais eficiente que o estado? O que me pergunto sempre que se fala em privatização é por que a iniciativa da privada não faz ela mesma as obras, as fábricas, o know how e o cacete a quatro, mas só quer comprar o que o estado já fez e tornou viável.

O rj continua lindo...

Tem país que o transporte público é de excelência e inteiramente gratuito. No Brasil os contratos são fechados de dentro da cadeia!

Venderam a falsa ilusão que privatizando ou concedendo os serviços públicos tudo ficaria uma maravilha, primeiro mundo. Essa tese não passa de falácia. Transporte ferroviário demanda muito investimento, o estado não tem como se ausentar desse ônus. Essas empresas só administram o sistema, quando muito investem no sistema com dinheiro público. Não faz muito sentido o estado construir tudo e entregar para uma empresa ganhar dinheiro, todavia é o que é feito.

Se há contrato, que cláusulas sejam cumpridas. Em caso descumprimento seus responsáveis presos tanto no executivo estudar quanto o executivo da iniciativa privada, o bolso e liberdade incomodam executivos, a população é que não pode ser penalizada.