Ah, o tropicalismo também deve funcionar como vacina para toda a banalização artística a que nosso país vem sendo submetidos nas últimas décadas.

O tropicalismo está vivo porque é um componente indispensável para a realização do projeto de nação que passa pela Semana de 22, pela obra de Darcy Ribeiro, pela Tropicália, pela efervescência cultural de Recife e ‘pipoca aqui, ali, pipoca além’. O importante é não cristalizar esses movimentos como monolitos socioculturais e sim entendê-los como elementos da grande corrente que chamamos de forma virtuosa Brasil. Privilegiado o povo que pode ouvir Gilberto Gil!