Outro dia alguém lembrou aquela frase do Millôr Fernandes: 'como são admiráveis as pessoas que não conhecemos bem'. O mesmo se aplica a nações e épocas históricas. A imagem de luta da civilização contra a barbárie nazista é agradável de acreditar. Mas como lembra a coluna, não foi a ditadura na Alemanha nem a perseguição aos judeus, e nem mesmo a invasão da França que motivou os EUA para a guerra.

A luta dos ucranianos é pelo direito mais básico e legítimo possível - o de continuarem existindo como povo e nação e território; mas o resultado disso será, sim, a defesa da democracia como prevista na Carta das Nações. Uma vitória russa nesse conflito seria um retrocesso civilizatório, um retorno à lei da selva, da imposição pela força bruta. Impossível que não se perceba isso.

Tendo em vista que a Tia Auntie olhou prós próprios pés de barro, não diacordarei no atacado: só encontro motivos pra fazê-lo no varejo. O Lula não é o Itamaraty, dona Deirdre. Nossa diplomacia é mais ampla, é o conjunto, e este não parece ir mal, não - aliás, o Lula acaba de ser chamado pela "democracia liberal" estadunidense pra fazer uma mediação. Não creio que estejamos tão mal. Mas, no atacado, é sempre bom ter cuidado.

... as forças internas ( elites abonadas - os donos de escravos e operadores de sistemas de escravidão ) daqui sempre tendeu a apoiar e a ter parcerias as forças de inspiração facistas e seus parceiros religiosos de fora. A historiografia mostra isto, claramente! O ditador G. Vargas e seus parceiros ( os donos de escravos daqui ) apoiaram os nazistas do EIXO, até meados da Segunda Grande Guerra ( Séc XX). O certo é que operadores de sistemas de escravidão apoiam facistas. Checado!!!...

Lembrando à professora McCloskey que até os cachorros de Porto Alegre sabem que o afundamento de navios brasileiros por 'submarinos alemães' foi, claramente, um episódio de 'false flag'!

Tanto EUA quanto Brasil só entraram na 2a Guerra quando provocados, e nenhum dos 2 declarou guerra contra todo o Eixo. A própria URSS só declarou guerra contra o Japão no fim de 45, após a rendição alemã. Na guerra russo-ucraniana, nenhum país do mundo até agora declarou guerra contra a Rússia. E ninguém fala em tirar Israel dos territórios ocupados, inclusive o prefeito de NY declarou que pretende se mudar para Golã. As coisas são mais complicadas do que sugere a colunista.

Fiz o comentário anterior como teste para ver se a palavra que define o crime era proibida de ser usada em comentários aqui na Folha. Isso porque todas as vezes em que tentei comentar o fato, de que Lula culpando a Ucrânia pela invasão perpetrada pela Rússia, estava na verdade culpando a vítima pelo estupro, o comentário ficava sob moderação e não era publicado.

O estupro é crime previsto em lei.

Interessante, ela quer que o Brasil declare guerra à Russia? Por que será que os EUA não o fazem? Pessoalmente também sou contra a invasão da Rússia na Ucrânia, da mesma forma que fui contra a guerra e a invasão dos EUA no Iraque. Se me recordo bem, na época os estadunidenses acusavam o Iraque de "possuir armas de destruição em massa" e solicitou o aval da ONU, que emitiu parecer contra a guerra. O que aconteceu? Mesmo assim os EUA fizeram o conflito. O Bush foi considerado criminoso de guerra?

É estarrecedor que seja preciso que uma ecomista - Professora Deirdre Nansen McCloskey - americana, abra os olhos da população mais despolitizada sobre os desatinos de Lula na política externa, tal como ocorreu com Getúlio Vargas em relação à migração de judeus na 2ª Guerra Mundial. Não vi jornalistas abordando o tema ou comentaristas criticando na TV. os sábios conselhos de Lula.

Oh meu Deus, qta abo bri nhã, e eu ( bobinho) nunca imaginei essa Dona sendo favorável a guerra. Será que é porque ela NÃO tem filhos lutando lá ??

Eita atual politica externa brasileira!! O governo atual quer fazer aliança com ditaduras; Russia, China, Vezezuela, Cuba, Nicarágua, e ajudar a pagar as dívidas da Argentina com dinheiro dos brasileiro.

Vergonhosas as declarações do sr. Lula, mas não tão surpreendente , sempre gostou de ditadores.

Senhora colunista, a guerra não é um jogo de futebol. Os guerreiros que lucram com a guerra, na Ucrânia ou em qualquer outro lugar, devem concordar com a senhora. Os pacifistas ficamos estarrecidos com as suas palavras.

O que importa é o atual governo e está titubeando em condenar agressão da Rússia.

Política externa boa foi a de Bolsonaro. Que transformou o Brasil num pária e chegou ameaçar os EUA com uma guerra. Eita povo esquecido.

O EUA envia armas pra Ucrânia para defender a democracia liberal?

O L ainda pensa que a Rússia ainda é a União Soviética.

Folha dando palco para estadunidenses cheios de si, nada de novo