Marcelo Viana > Moby Dick e a matemática Voltar
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"em sua insanidade"...fala mais de uma desrazão acessÃvel a todos, que da Matemática acessÃvel à queles que a compreendem.
Eu indico, O coração das Trevas, de Joseph Conrad, onde a Moby Dick é igual, a um quadrado da hipotenusa e a um teorema indecifrável, ao Ahab, pois ambos são humanos e estão irremediavelmente perdidos numa equação onde dois e dois são cinco. Sempre foi.
Indico Corações ao Mar, que conta a história que inspirou o autor.
Brilhante, professor Marcelo Viana! Literatura e matemática totalmente imbricadas!
Quem diria... Vou ter que achar minha velhÃssima edição do Moby dick e reler! Isso é que é contribuição, caro Marcelo: voltar aos clássicos da infância. Vam'bora! Vou até deixar o artigo marcado, pra acompanhar. Grato!
Moby Dick é um dos maiores romances da história. Como a magnÃfica baleia branca, jamais morrerá!
melhor o livro do fato original que inspirou melbille
O problema da quadratura do cÃrculo, isto é, achar um quadrado cuja área é igual aquela de um dado cÃrculo, é muito difÃcil. Os matemáticos pitagórigos, seiscentos anos antes de Cristo, tentaram resolver. O cÃrculo para eles era a mais perfeita das figuras planas. Anaxágoras, duzentos anos depois, enquanto estava na prisão, escreveu um tratado sobre isso. Lindemann mostrou que é insolúvel pela geometria euclidiana. Por isso que a mente de Moby Dick tinha algo de incomensurável.
Errata: matemáticos pitagóricos
Confesso que não leio nenhum clássico escrito de 2000 para cá, mea culpa. Mas li vários. Shakespeare, os russos, Dante, Machado de Assis, Os Sertões, aquele outro que virou barata ou que não entendeu por que estava sendo processado, e outros. Falando em mar, Hemingway e aprendi que não se mata um albatroz. Mas Moby Dick, lido na pré-adolescência ganhou meu pódium, mesmo 50 anos após. A frase inicial, 3 palavras, é simplesmente eterna.
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