Ilustrada > Rita Lee e meu primeiro linchamento virtual Voltar
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Parabéns pela forma serena com que passou por isso. Penso que não deve ser trivial encarar a fúria das massas que só leem os tÃtulos dos textos.
Não soube dessa "celeuma" antes, por motivos de "desconexão" de tudo. Recomendo.
Pitaquei apenas aqui na Folha. E disse uma frase em latim: mors omnia solvit.Não foi feliz aludindo ao passado . Poderia dizer,se não fosse as drogas, teria vivido muito mais. Minha defunta mãe, então viva, faleceu em decorrência de câncer no pulmão: esquerdo; no outro cem por cento enfisema, aos 71 anos. Ela fumava desde os 10 anos.Poderia ter vivido mais.A morte não escolhe a idade: um primo se foi aos 18 anos,filho único. Não fumava ,não bebia. O Coração parou! Viva Rita Lee.
Laura, amor, mude de casa, pois, esta FSP está a cada dia mais desesperada por visualização e acesso. Por isso, as chamadas tem sido uma vergonha inaceitável e sem profissionalismo, muitos jornalistas, o que nao é o seu caso, estão incorporamto esta patética maneira de fazer jornal e a qualidade tem queda vertiginosa.
Vários intelectuais e pessoas do mundo das letras de meu cÃrculo (incluindo eu) e famosos criticaram o escárnio que foi seu texto. Pura falta de senso crÃtico. Todos temos que melhorar. Vc tem muito!
Está mais do que na hora de relermos o Tratado sobre a Tolerância de Voltaire.
Eu não critiquei sequer uma linha de seu texto. Critiquei o tÃtulo. Existe uma tendência apelativa - em diversos veÃculos de mÃdia - que indica: vamos ser mais do que sedutores no tÃtulo, seremos cruéis. Aliás vamos falar de forma sincera: quem na juventude nas décadas de 1970 e 1980 não entrou em contato com drogas, que atire a primeira pedra. Eu não sei qual a sua autonomia para discutir essas questões, mas peço que no futuro tenha voz e cuidado para preservar seu talento para a escrita.
O que me incomoda em relação ao episódio é que, em geral, todos os envolvidos que se pressupõe serem grandes fãs da Rita Lee não demonstraram esse apreço por ela enquanto ela estava viva. Ao contrário de alguns artistas que são elogiados a cada tossida, e quando não fossem possuem a obra revisitada com elogios, a Rita sempre foi quem é, sempre esteve aÃ, acessÃvel, mas esperaram ela morrer para subitamente revelarem toda a importância e influência que ela teve na vida de todos.
Você disse que tem coleção de CDs de Rita Lee. Ótimo e parabéns! O CD é o melhor suporte para música, mesmo. Eu também tenho CDs dela. Obrigado pelo texto.
Ôôô, Laura, prezada, devia ficar uma (mais uma) lição prós editores da folha, pô: vivem botando tÃtulos e lides infelizes. Só que, trabalho de bastidores, não são eles que levam os tabefes. Eu acho o fim da pppiicada, tem hora que o tÃtulo subverte completamente o texto; ora, tenham dó e mais respeito pelos textos dos jornalistas debaixo de vocês, pô. É cada uma...
Comentei no artigo da Mariliz e reitero aqui. Senti no artigo da Laura o mesmo deboche que a Rita tinha de si mesma. Essa apropriação da voz da cantora me incomodou em certos pontos do texto. Lendo este artigo, fica mais clara a relação da autora com a cantora. Mesmo diante do incômodo, uma coisa não dá para negar: um dos melhores escritos sobre a cacica.
A cada dia nasce milhões de otá rios (Paulo Francis), a internet acrescenta mais (U.Eco) e multiplica os caretas e mal intencionados. Viva Rita Lee
Adorei o seu textoÂ…parabens
Assim como Casagrande, Rita Lee encarou sua dependência com altivez e coragem… por isso eu os admiro …
Aliás, dizer que uma matéria não era apropriada por tal ou qual motivo é perfeitamente natural. Mas chamar alguém de "ser humano desprezÃvel" por um simples equÃvoco é coisa de quem vê um imenso poder em ofender e ferir e tira uma satisfação perversa nisto. Ou é coisa de admirador fanático, do qual o próprio admirado tem receio.
Rita Lee não era hipócrita. Nunca escondeu sua relação com as drogas e falava abertamente de tudo. Aos moralistas que acham que na hora da morte todos devem ser canonizados, ela responderia com desdenhosa ironia.
Laura, seu texto estava bom e citar a relação dela com as drogas tá ok, todo mundo sabia, ela mesmo contava, como você citou. Mas quem foi o infeliz que fez a chamada do post? E você continua levando toda a culpa.
Solidarizo-me com você. Nenhum jornalista deve ser agredido por conta do seu fazer laboral. O maior responsável pelas agressões foi o seu empregador. O que a Folha fez para lhe proteger? A Folha mudou o tÃtulo do texto, mas não mudou o post no Instagram, de engajamento imenso. O seu texto estava irretocável. Mas a Folha não deletou o post ofensivo. Vale tudo por engajamento? Rita se relacionou com drogas, mas isso definiu a carreira? Não. ETs? Bem menos. Você, jogada aos leões. O que fez a FSP?
CertÃssimo. Ela foi "linchada" pela FSP.
Teu comentário foi certeiro! A FSP deveria rever a questão da editoria, pois, está nÃtido o desespero por acessos em demérito da qualidade e do profissionalismo.
Ia comentar mas voce ja disse tudo que eu acho. A Edicao é a grande responsavel, isso é lamentavel. Mesmo assim discordo de quem não viu nada de mais no texto, que li 2 vezes ,nao tem nenhuma mentira e cuja principal fonte de informacao é a propria Rita, atraves de sua biografia e inumeras declarações. Mas como é um obtuario , foi inapropriado e tem um tom deselegante sim. Sinto muito , Laura pela reação abjeta e covarde dos agressores , como sempre. Mas,acho, vale uma auto analise critica...
Provavelmente, eles acham que dar espaço para ela fazer esse texto foi uma forma de "apoio". Gostaria que eles aprendessem, já que não é a primeira vez que jornalista entra em enrascada por causa deles.
Hipocrisia sintetiza tda essa celeuma em relação ao texto da referida jornalista,RL de estar gargalhando do Brasil da idade da pedra,lascada.
Cara Laura, infelizmente, Umberto Eco está certÃssimo, as redes digitais deram voz a uma legião de im becis . São uns infelizes, não conseguiram entender nada do que existe de bom no mundo. O máximo que conseguem produzir são xingamento e ofensas, pois sabem que pessoas sensÃveis as sentem e, assim, aliviam o mal estar da sua mediocridade. Mas se as redes digitais as incentivam, por que não as abandonamos? Até que surjam novos espaços digitais que não aceitem a estupidez como forma de expressão.
...estava certÃssimo...
Me impressiona que o tÃtulo dado à coluna tenha chocado tanto as pessoas. Não achei ofensivo, nem insensÃvel, nem deselegante. Ninguém precisa ser perfeito, infalÃvel, modelo de comportamento para merecer nossa reverência por tudo de positivo e valoroso que tenha produzido em vida. Se quem leu a autobiografia da Rita, acompanhou sua trajetória, admirou seu talento, ouviu e cantou suas músicas se ofendeu com isso, é porque não entendeu absolutamente nada.
E quem naquela época (e hoje também), não se deixou guiar por drogas e discos voadores ?
Estava com o radio do computador ligado na CBN. Entra o professor Pasquale ao vivo no seu quadro A nossa lÃngua e fala de maneira bastante virulenta sobre o que havia saÃdo na FSP a respeito da Rita. Me impressionei e fui atrás daquilo que me parecia ser algo extremamente grave contra a rainha. Confesso que não vi dessa maneira. Achei exagerada a reação do mestre. Bom ler seu texto hoje. Sigo embasbacada com as coisas vistas por estas plagas. Ninguém passa incólume. O tribunal julga sem dó.
Li o seu texto e outros ontem na FSP e não vi a monstruosidade citada. Os fãs e outras pessoas sabiam do uso de drogas e ela nunca escondeu.
Laura, junto-me a você fora das redes que é , na sua maioria, um lodaçal de ódio e mentira. Também não leio matérias com tÃtulos de ódio ou apelação. Não ia ler a sua matéria por isso. Li porque amigas a quem respeito muito comentaram. É preciso ler para perceber que a matéria não tem a ver com o tÃtulo que é apelativo e busca cliques. Muita gente não leu e fez crÃticas ferozes, movidas pelo ódio. Lamento pela forma como você e sua famÃlia foram atacadas. Que bom que você sabe lidar com isso.
As pessoas dizem com maior orgulho que pararam de ler a Folha. Pois algum jornal precisam assinar. Urgente.
Eu li o texto e nao achei nada de mais, nao entendi a revolta. As pessoas estao muito descontroladas!
Liga não, são apenas desocupados policiando a opinião dos outros!
Laura, sinto muito pelo que passou. Mas sinto também por você ter tido que se explicar por um erro que não foi seu. É triste que o próprio jornal, responsável pelo tÃtulo (um tanto infeliz), não tenha se colocado ou feito qualquer mea-culpa. Uma pena que decisões editoriais ruins usem o repórter de escudo
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Calma e cuidado. O universo escuta e, inexoravelmente, responde.
Você deveria postar aquela foto que a Mariliz já postou no Instagran, com um indivÃduo caminhando na imensidão deserta da areia e o texto "Procurando onde pedi sua opinião".
Sérgio, não são opiniões. São ofensas e ameaças
Todo articulista deve se expor a opiniões. Não seja puxa-saco.
Acho engraçado, não é esse o termo, mas deixa pra lá, como está cheio de especialistas em jornalismo prontos para linchar quem eles acham que não segue a "linha editorial". Sou jornalista e fã da Rita Lee e sei que ela estaria, ou melhor, está pouco se f***ndo para isso. Ela acharia até graça, mas vocês, semeadores do ódio gratuito não estão preparados para nada disso. Parabéns Laura, não se paute pelos "haters". Como diz o mestre Ricardo Kotscho: vida que segue.
Criticar a desumanidade de alguém não é ser hater. Acorde e pare de bajular.
Laura, lamento profundamente pelo que vc passou. Também já fui linchado, e o Rogério foi um dos poucos a se solidarizar. Pois bem, o que vc fez se chama Jornalismo. Não deve ser feito para agradar nem apedrejar - e não foi, no seu texto. Como diria a Rita Lee, toque o f....e cabeça erguida
Querida, o tÃtulo foi MUITO errado. Um pedido de desculpas com destaque (não no cantinho da página A15) seria o mÃnimo que um jornal que se considera honesto intelectualmente deveria fazer.
Eu vi o post. Como caiu a qualidade do conteúdo da Ilustrada nos últimos anos - e repetidamente produz textos e chamadas ruins nos posts - , as pessoas já prestam atenção nos deslizes. O problema não foi ter falado sobre drogas de um recém-falecido. É normal falar isso sobre quem tem vida pública - taà Kurt Cobain e Ammy Winehouse. O problema é que o tÃtulo dá a entender que a vida dela inteira, desde criança, foi guiada por drogas e discos voadores.
Esqueça o ódio alheio... Fiz minha dedicatória para Lee em redes sociais e em minutos, partidários daqueles a quem ela nomeara seu câncer, começaram logo a atacar e exigir que eu fizesse algo melhor para Palmirinha, "que nunca se drogou", por exemplo. Esses são o paÃs e o mundo atual, ligado ao ódio ao outro. Rita foi diferente, sejamos nós como ela, porque no final "tudo vira bos...", como ela cantou.
Esse linchamento é fruto da sismogenese dos últimos anos, onde a imprensa ajudou a abrir a caixa de Pandora , e alimentou esse ódio que está solto por aà . Assim como a Folha e outros órgãos da grande imprensa cobravam do PT que fizesse um mea culpa, a imprensa igualmente deveria fazê-lo. Que tal um seminário para discutir a questão?
Sou daqueles que escolhe o que vai ou não vai ler pelo tÃtulo. E independentemente do conteúdo, simplesmente não li o texto que você escreveu. Não queria ouvir falar sobre perÃodos difÃceis da vida dela e me ative à enormidade de momentos importantes da minha própria vida que tiveram como trilha sonora músicas de Rita. E fim. Ódio sempre houve por aÃ, mas ultimamente as pessoas começaram a achar que têm "direito" de destilá-lo em praça pública. Fico com o amor. Fique também. Ela ficaria.
Puxa, mas nem uma palavrinha de desculpas pela deselegância do tÃtulo anterior? Você também é parte da equipe, não adianta terceirizar a culpa e apenas se colocar na posição de vÃtima de intolerância. Houve um erro grave de comunicação sim. Reconheçam!
você leu todo o artigo?
Infelizmente as drogas fazem parte da vida e seria hipocrisia não falar. O problema foi o momento. A morte de um Ãdolo q você não vai mais ver nessa vida desgraçada que temos doi, sabe aquela musica q o Ãdolo canta e parece que ele mesmo sem te conhecer, fez vendo sua historia de vida, dói muito e tentar associar ele a algo ruim nesse momento doi mais ainda, um Ãdolo e todos nos temos os dois lados...o bom e o ruim, pego mal o titulo do texto e você mesmo reconheceu.
Sua manchete foi indelicada, o texto razoável. Foi como se, ao impacto e choque da morte de uma irmã querida, alguém na sala, comentasse um episódio muito negativo ao longo da vida dessa irmã. Rita Lee, era para o Brasil essa parente querida. Faltou esse tipo de educação editorial. Fora do timming do momento. Tomara que sirva de exemplo pra geral.
Antes de dar aulas, leia o texto. O tÃtulo não é dela.
Releia o texto. A manchete não foi dela.
Seja bem-vinda, Laura. E faça como eu: nem tenha redes, nem leia comentários. Representam a minoria das minorias, são, em regra, os odientos. Não passam de 2% os que destilam seus rancores. Abraço forte, juca kfouri
A Folha está perdendo o bom senso, na escolha dos titulos das matérias e isso não é de hoje. Mas o texto ressalta a negatividade, como se fosse uma pessoa que morreu por causa das drogas. Rita nunca escondeu seus vÃcios, mas a sua obra é muito superior. Fato é que alguns jornalistas que escrevem para a Folha, estão numa aura negativa e talvez não percebam isso. O jornal parece estar se transformando num veÃculo sensacionalista, basta ver pelos comentários gerais, sobre diversos assuntos.
Não se preocupe! Para os “zilhões” de fans de Rita Lee ela continuará sendo sempre irreverente e você apenas irrelevante.
Quando vi o tÃtulo do texto, resolvi não ler, pois gosto de ler os comentários. Imaginei que ia ser uma avalanche de baba kice. Apesar disso, acredito que a galera da Folha tem que dar uma revisada nas manchetes, principalmente de polÃtica. Não é nem em relação se e contra esse ou aquele, é que a manchete não tem a ver com o texto.
Esse é o ponto!.A Folha anda com problemas de manchetes e recheio. Cheias de entrelinhas e "massa".
Vi no Twitter ontem. Achei descabido e absurdo. São pessoas que lucram com engajamento de ódio, maioria nem leu seu texto ( lera e sem estranheza alguma). endossam o ódio. Rita tinha razão quando disse que longes de hipó-critas aproveitaram a ocasião de sua morte. Parabéns pelo equilÃbrio.
A turba do ódio merece o dedo do meio da Rita Lee.
Você deve ser muito jovem para se preocupar com esse tipo de gente que emerge de um lodaçal todas as vezes em que alguém contraria o pensamento deles. Ignore-os minha santa. Esse tipo de criatura não tem a menor importância dentro da ordem universal. Não têm a capacidade de estabelecer um raciocÃnio, não sabem debater. Querem apenas ofender e articular alguns ruÃdos a tÃtulo de palavras. Faça como eu: minha relação é exclusivamente com o jornal, ignorando solenemente essa gente.
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