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  1. Júlio Pedrosa

    Considerando-se o que dizem por aí: "one drop of blood" e "negros de pele clara também são negros", logo a família real britânica é negra, e o Reino Unido tem um negro em seu trono. Além disso, se, como dizem por aí, "miscigenação é genocídio", as casas reais europeias também cometeram genocídio quando se miscigenaram com essas nobres descendentes de Abram Petrovich Gannibal, que hoje seriam chamadas "palmiteiras" por algumas pessoas. Quem diria!

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    1. Júlio Pedrosa

      No mais, chamar Sofia Carlota, esposa de Jorge III, de "negona" é viajar muito na maionese... Os muitos retratos dela disponíveis na Internet não abonam isso. Talvez logo se comece a pensar que buscar negros em posições de destaque na estrutura de poder do Ocidente no passado não acrescenta nada muito positivo, pois, afinal, essas pessoas, tendo ou não origem africana distante ou próxima, eram parte da elite que dominava tudo, inclusive o sistema de escravidão e exploração das colônias.

  2. Celso Augusto Coccaro Filho

    Já que estamos no mundo pop - vide Netflix e a falsificação histórica com Cleópatra - a Wikipédia nega o laço étnico mencionado na matéria. Um erro de perspectiva é não cultuar nem lembrar os méritos reais dos africanos negros e ficar nesta humilhante posição. Estudem história. República do Mali, a grande vitória da Etíopia e do Ras Tafari sobre os italianos em Adwa, o grande guerreiro númida Massinissa que deu a vitória a Roma contra Cartago. Faz falta o exemplo do Muhammad Ali

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    1. Júlio Pedrosa

      Você tem toda a razão, Celso. Parece que dá trabalho pesquisar e fazer filmes e séries, com viés documental ou apenas ficcional, sobre reinos da África, temas verdadeiramente africanos; é mais fácil tentar lacrar falseando a história, buscando e enxertando ancestrais negros na nobreza europeia e africanizando o odiado Ocidente. (Odiado, mas sem o qual parece que muita gente não consegue viver nem vê sentido na vida.) Triste. E às vezes hilário!

    2. Celso Augusto Coccaro Filho

      Em continuação, já que não há espaço, obras cinematográficas poderiam retratar estes grandes feitos. A história do grande Império de Mali é desconhecida. A Etiópia é uma nação heróica. Roma talvez não existisse sem a ajuda dos Númidas. Malcom X é esquecido e este viés woke estado-unidense está humilhando os negros com marketing e superficialidade. Aí se prefere representar uma Ana Bolena negra. Pode ajudar no ego imediato, mas é um erro que contradiz a grande e real história.

  3. armando moura

    o que faltou na foto foi uma presença feminina mas assim, vamos dizer. Será que aproveitando que o harry estava dando sopa sem a Meghan, não podia fazer a barba, usar um chapeu e por um vestido porque francamente, camila e a kate olivia palito popeye não é justo com as mulheres inglesas.

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  4. JOSE ADELINO SCHIFINO

    Tudo muito certo, mas casa imperial do Brasil??? Aqui não farroupilha. Sem essa.

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  5. José Cardoso

    é uma boa ilustração da falácia do princípio racista americano do 'one drop of blood'.

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    1. Peter Janos Wechsler

      "NOT one drop of blood".

  6. Jair R Maria Maria

    Muito interessante. Deveria estar em todos os livros didáticos das escolas europeias

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  7. Valesca Menezes Marques

    Adoro ler seus escritos, Tom Faria!

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